III ENCONTRO NACIONAL DE CONTADORES DE HISTÓRIAS DE SOROCABA


Tema 2009: “A Voz e a Vez da Infância”


O Causo é Sério é um encontro anual que tem o propósito de reunir contadores de histórias e pensadores do conto nas narrativas orais, a fim de refletir a importância da arte de contar histórias na formação do ser humano. Este ano o tema será “A voz e a vez da infância”, com destaque para as diferentes matrizes culturais e étnicas que compõem a formação das crianças brasileiras. O evento é uma realização do SESC Sorocaba e da UNISO – Universidade de Sorocaba e tem o apoio das Secretarias de Cultura de Sorocaba e Votorantim, com curadoria do grupo Balaio – Espalhadores de Histórias (Sorocaba).


De 5 a 10 de Outubro

Local: Uniso - Cidade UniversitáriaEnd.: Rod. Raposo Tavares, km 92

Informações na Central de Atendimento/Sesc – (15) 3332-9933.

Inscrições antecipadas/programação: http://www.uniso.br/.


De 13 a 16 de Outubro – O Causo é Sério Itinerante
Atividades fechadas somente para as Escolas Municipais de VotorantimInformações na Secretaria Municipal de Cultura (15) 3353-8669


Abertura


Espetáculo “O Balaio da Meninaiada”Grupo Balaio - Espalhadores de Histórias“Balaio da Meninaiada” é um espetáculo de narração de histórias que celebra a origem, a mistura dos povos, o caminho em busca de nossa identidade e o encontro com o que somos: um balaio, tecido por nossas raízes, onde guardamos histórias narradas, vividas e compartilhadas. Dele retiramos histórias das três matrizes presentes no brasileiro: um conto africano: “Como o sol passou a brilhar no mundo”; - um conto indígena: “O sol dos karajás” e do universo caipira: “Causos e cantigas da noite e do dia”.
Dia 5. Segunda, às 20h.


CadastramentoVivência AconchegandoGrupo Balaio – Espalhadores de Histórias e convidados

Dias 6, 7, 8 e 9 de terça a sexta, às 13h.


Palestras

Criança Nova... Criança Eterna” Com Lydia Hortélio (BA) Como um trem no trilho do tempo que faz uma viagem atemporal, parando em diversas estações e que, em sua bagagem, traz referências da cultura da infância traçando paralelos com o Brasil Contemporâneo.

Dia 6. Terça, às 14h30.


A vez da voz do Matutinho”Com José Rubens IncaoApresentando a criança caipira e seu rico universo de brincadeiras solares e do imaginário popular tecido por meio dos assombrosos, tão presentes em suas narrativas orais, cujas marcas das culturas africana, indígena e ibérica são bem pontuais e se fundem no cotidiano dessa infância.

Dia 6. Terça, às 19h.


A Voz de Nossas Crianças”Com Adriana FriedmanA partir de diversos depoimentos de crianças pode-se traçar um panorama contemporâneo a respeito de quem é ela: Qual a leitura que faz da vida, do mundo, do outro e de si mesma? Dialogando com o seu entorno, pode encontrar sua voz e se reconhecer como sujeito em constante transformação.

Dia 7. Quarta, às 14h30.


A vez da voz do pequeno Griot”Com Juliana RibeiroA palestra tem como proposta apresentar e discutir os diversos aspectos ligados à criança no contexto das sociedades africanas. O papel da contação de histórias e transmissão de conhecimentos, a importância do brincar e do brinquedo e o processo de construção da identidade durante a infância na África são elementos fundamentais para a compreensão não apenas do continente africano, mas também da própria sociedade brasileira.

Dia 7. Quarta, às 19h.


A vez da voz do Curumim”Com Thini-á Fulni-ôPor viver em contato direto com a natureza, a criança indígena tem uma vivência que lhe garante um olhar diferenciado sobre ela mesma e seu entorno, olhar esse integrado com o todo. As histórias que ela ouve trazem ensinamentos que reforçam a vida na aldeia e sua relação com o mundo natural.


Oficinas
"A espalhadeira de palavras e seus apetrechos de ouvirimagens"Com Chico dos Bonecos (MG). Esta oficina oferece aos participantes a oportunidade de apreciar e experimentar as diversas manifestações da palavra vocalizada, explorar as articulações entre as palavras e os brinquedos e ainda estabelecer as fronteiras entre alguns pares conceituais: domínio público e autoria, literatura oral e oralizar literatura, adaptação e recriação, imprevistos e improvisos, contar a história e ler a história.

Dias 8 e 9. Quinta e Sexta, às 14h30.
Vagas: 35


Pelas Ruas da Oralidade”Com Lenice Gomes (PE). Parlendas, adivinhas, cantigas, provérbios, trava línguas e trancoso. Nesta oficina a voz entra em cena e ocupa o espaço da palavra escrita com o objetivo de compartilhar com os participantes a teoria e a prática sobre este rico universo da oralidade, tão indispensável à prática do contador de histórias.
Dias 8 e 9. Quinta e Sexta, às 14h30.
vagas: 35


Eu quero histórias de boca: Experiências narrativas na escola” Com Cristiane Velasco (SP). Projeto originário de experiências de narração de contos, rodas tradicionais e relatos com crianças da Casa Redonda (Instituto Brincante/SP) que propõe o resgate da memória cultural e individual com o objetivo de sensibilizar o educador na busca interior de um contador de histórias disposto a encontrar o seu lugar na educação, preocupando-se com sua formação fundamentada na cultura da infância e na cultura popular.
Dias 8 e 9. Quinta e Sexta, às 14h30.
Vagas: 35

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