A Mansão Macabra 2009 é dedicada a Edgar Allan Poe, em comemoração ao bicentenário do poeta, com recitais, contação de histórias, apresentações teatrais, música gótica e performances macabras no jardim da Casa das Rosas.



A festa é dividida em dois momentos: a partir das 20h do dia 31 de outubro, um evento especial que atravessa a madrugada e se encerra às 6 horas da manhã. Já no dia 1º de novembro, as crianças podem participar de um evento assustador!
19h – Instalação
Edgar Alone Poet
Às 19 horas do dia 31 de outubro, estará oficialmente aberta a instalação multimídia Edgar Alone Poet, uma homenagem ao bicentenário do poeta, um dos precursores da literatura fantástica moderna. A instalação estará aberta à visitação do público de 31 de outubro a 29 de novembro.
20h – Poesia
Sarau da Casa
O Sarau da Casa comemora o Halloween com a participação dos poetas Luiz Roberto Guedes e Carla Caruso, e do público, que poderá recitar poemas próprios ou de outros autores em nosso sarau aberto. Após as leituras macabras, haverá a apresentação do Blu Jazz Trio (Henrique Messias, Marcelo D'Angelo e Vinícius Pereira). Inscrições para leitura de poemas: na recepção da Casa das Rosas, durante o próprio sarau.
22h – Teatro
O Gato Preto
O conto “O Gato Preto” narra, em primeira pessoa, a sucessão de acontecimentos que levaram um homem aparentemente normal a perpetuar os mais terríveis atos. O conto de Poe está lá. Mas ele não é a peça; é o pretexto, e é a partir dele que a Nossa Companhia Imaginária interroga, critica, força e homenageia o autor que, neste ano de 2009, completaria 200 anos, caso ainda estivesse vivo... Texto: Edgar Allan Poe. Direção: Eduardo Parisi. Produção: Nossa Companhia Imaginária. Elenco: Andrea Tedesco, Juliana Lacerda, Rodrigo Arijon, Rodrigo Pessin e Luciano Carvalho.Recomendação etária: 14 anos.
24h e 1h – Visita Visita assombrada à Mansão Macabra
Durante a madrugada, a Casa das Rosas se transforma numa mansão assombrada, perturbando a paz de espíritos antigos, cujas aparições vagam pelas escadas e quartos e se revelam na visita monitorada, realizada por um estranho anfitrião, aos cômodos, instalações e ambientes mais inusitados da mansão. Com os atores Claudia Gianini, Simone Xavier, Paulo Cavalcante e Fernanda Padilha. (30 pessoas por visita).
Veja a programação em : http://www.casadasrosas-sp.org.br/
Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37
Tel.: (11) 3285.6986
Horário de funcionamento
De terça-feira a sexta-feira, 10h às 22h
Sábados e domingos, 10h às 18h (passível de alteração, de acordo com a programação).
Convênio com o estacionamento Patropi: Alameda Santos, 74
Dúvidas, críticas e sugestões: contato.cr@poiesis.org.br

Sarau astronômico

24ª edição
dia 30 de outubro/09, em SP

Apresentação musical da Orquestra de Contrabaixos Tropical, com os músicos Alex Robert Heinrich, Gustavo Mazon Fineis, Ivan Gomes, Tiago Di Salvo Pallone e Tibô Delor. Esta orquestra, de um único instrumento, explora ao máximo a versatilidade dos timbres do contrabaixo. No repertório estão composições originais e arranjos próprios de alguns compositores, como Mozart, Villa-Lobos, Tom Jobim e Edu Lobo. Além da apresentação musical, os astrônomos do Planetário fazem uma narração de mitos e curiosidades. O público é convidado a observar o céu noturno por meio de telescópios.Evento promovido pela Divisão de Ação Cultural e Educativa (CCSP), Curadoria de Música (CCSP) e Planetários de São Paulo.
Centro Cultural São Paulo
Sexta, das 20h às 22h
Jardim Sul - Piso Flávio de Carvalhoentrada franca

O Açúcar (Ferreira Gullar)

e Suzi Aguiar Soares complementou enviando:


O branco açúcar que adoçará meu café
Nesta manhã de Ipanema
Não foi produzido por mim
Nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
Vejo-o puro
E afável ao paladar
Como beijo de moça, água
Na pele, flor
Que se dissolve na boca. Mas este açúcar
Não foi feito por mim.
Este açúcar veio
Da mercearia da esquina e
Tampouco o fez o Oliveira,
Dono da mercearia.
De uma usina de açúcar em Pernambuco
Ou no Estado do Rio
E tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
E veio dos canaviais extensos
Que não nascem por acaso
No regaço do vale.
Em lugares distantes,
Nem escola, homens que não sabem ler e morrem de fome
Aos 27 anos
Plantaram e colheram a cana
Que viraria açúcar.
Em usinas escuras, homens de vida amarga
E dura
Produziram este açúcar
Branco e puro
Com que adoço meu café esta manhã
Em Ipanema.

PSICANÁLISE DO AÇÚCAR

O açúcar cristal, ou açúcar de usina,
mostra a mais instável das brancuras:
quem do Recife sabe direito o quanto,
e o pouco desse quanto, que ela dura.
Sabe o mínimo do pouco que o cristal
se estabiliza cristal sobre o açúcar,
por cima do fundo antigo, de mascavo,
do mascavo barrento que se incuba;
e sabe que tudo pode romper o mínimo
em que o cristal é capaz de censura:
pois o tal fundo mascavo logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
Só os bangüês que ainda purgam ainda
o açúcar bruto com barro, de mistura;
a usina já não o purga: da infância,
não de depois de adulto, ela o educa;
em enfermarias, com vácuos e turbinas,
em mãos de metal de gente indústria,
a usina o leva a sublimar em cristal
o pardo do xarope: não o purga, cura.
Mas como a cana se cria ainda hoje,
em mãos de barro de gente agricultura,
o barrento da pré-infância logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
João Cabral de Melo Neto

2º Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas Comunitárias

O 2º Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias e o 2º Fórum Prazeres da Leitura serão realizados de 12 a 14 de novembro de 2009, em São Paulo.


Entre as temáticas dos eventos estão “Políticas públicas de incentivo a leitura e bibliotecas”, “Desenvolvimento de seviços inovadores em bibliotecas públicas e comunitárias” e “Perfil das lideranças na gestão de bibliotecas e espaços de leitura”.


A mesa-redonda “Acessibilidade em bibliotecas” terá a participação de Maria Tereza Egler Mantoan, professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas, Linamara Rizzo Battistella, secretária dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Estado de São Paulo, e de Guilherme Lira, da Acessibilidade Brasil.


“Programas de incentivo à leitura nas bibliotecas de Medelín”, com Yicel Nayrobis Giraldo Giraldo, da Escola Interamericana de Biblioteconomia, na Colômbia, “Sistema de Bibliotecas Públicas de Milão”, com Aldo Pirola, diretor do Sistema de Bibliotecas Públicas de Milão, na Itália, e “Mediação cultural das bibliotecas frente ao perfil dos novos leitores”, com Lucia Santaella, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, são algumas das palestras programadas.


II Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias e II Fórum Prazeres da Leitura
De 12 a 14 de novembro - evento gratuito
Inscrições pelo site : www.bibviva.com.br
Local: Teatro Tuca - Rua Ministro Godói, 969 - Perdizes - São Paulo, SP

Encontros SESC Memórias tem transmissão ao vivo pela Internet

Ciclo de palestras sobre história, arquivo e patrimônio debate conceitos e questões do cotidiano dos Centros de Documentação.


Em consonância com sua missão educativa e cultural, o SESC São Paulo realiza os Encontros SESC Memórias – um ciclo de palestras transmitido ao vivo pelo Portal SESCSP e aberto a participação online do público interessado de todo Brasil.

Trata-se de uma iniciativa do programa SESC Memórias, responsável por coletar, tratar e guardar a documentação produzida e acumulada pelo SESC SP, com o propósito de preservação e divulgação de sua história.

Ao longo dos anos, o SESC inovou ao introduzir novos modelos de ação cultural e sublinhou, na década de 1980, a educação como pressuposto para a transformação social. A concretização desse propósito se deu por uma atuação no campo da cultura e suas diferentes manifestações, destinadas a públicos de diversas faixas etárias e estratos sociais.

Compartilhar com o público especializado os métodos e técnicas utlizados pela instituição e difundir o valor dos Centros de Documentação ao público em geral, motivaram a criação deste ciclo de palestras.

Para que um número ilimitado de interessados, de diversas regiões do Brasil, tenha acesso ao programa, as palestras serão transmitidas ao vivo e estarão abertas à participação do público, que poderá opinar e debater com os palestrantes convidados. Questões, opiniões e experiências poderão ser enviadas, em tempo real, aos palestrantes, enriquecendo ainda mais o debate que acontecerá, então, sem fronteiras.

Programação dos Encontros SESC Memórias

25 de março, quarta-feira - das 16h às 18h
Arquivos ou Centros de Memória?
palestrante: Ana Maria de Almeida Camargo - Doutora em História pela Universidade de São Paulo, atua como docente de cursos superiores em disciplinas ligadas a Metodologia, Pesquisa Histórica e Organização de Arquivos.

30 de abril, quinta-feira, das 16h às 18h
Arquivística e Organização da Informação
palestrante: Johanna SmitMestre em Documentação pela École Pratique des Hautes Études (França) e doutora em Análise do Discurso pela Universidade de Paris-I. Leciona na Universidade de São Paulo desde 1981. Possui experiência em elaboração de vocabulário controlado.

28 de maio, quinta-feira, das 16h às 18h
Conservação de Acervos - Novos Paradigmas
palestrante: Maria Luísa Soares Chefe do Serviço de Preservação da Fundação Casa de Rui Barbosa (RJ).Especialista em conservação e restauração pela ICCROM - Roma (Itália). Mestre em Ciência da Informação pela Universidade de Colúmbia (USA). Doutora em Conservação e Restauração pela Universidad Politécnica Valencia (Espanha).


25 de junho, quinta-feira, das 16h às 18h
Memória e Fotografia
palestrante: Solange Ferraz LimaMestra e Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo. Trabalha no Museu Paulista da Universidade de São Paulo desde 1990, atuando em especial aos temas ligados à Cultura Material e Visualidade.


30 de julho, quinta-feira, das 16h às 18h
Memória, identidade e diversidade
palestrante: José Carlos Sebe Bom Meihy Professor titular aposentado do Departamento de História Universidade de São Paulo. Especialista em História Moderna, Contemporânea e História Oral. Professor visitante em Stanford, Columbia e Miami University.


27 de agosto - quinta-feira, das 16h às 18h
Fontes de Pesquisa para a História Institucional
palestrante: Célia Reis Camargo Formada em História pela Universidade de São Paulo - USP. Mestre em História Social pela USP e doutora em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp. Atual Professor Assistente Doutor da Unesp e coordenadora do CEDEM-Centro de Documentação e Memória da mesma universidade.


24 de setembro - quinta-feira, das 16h às 18h
Difusão da Informação em Centros de Documentação e Memória: construção de um espaço de mediação entre acervo e público
palestrante: Simone Silva Fernandes Mestre em História Social pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), atua como Documentalista no Centro de Documentação e Informação Científica - CEDIC/PUC-SP.


22 de outubro - quinta-feira, das 16h às 18h
Vocabulários Controlados em Centros de Memória
[Assista aqui a transmissão ao vivo da palestra em 22/10] palestrante: Nair Yumiko KobashiDoutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo, e Livre Docente pela Escola de Comunicações e Artes (ECA), Universidade de São Paulo. Professora Doutora da Universidade de São Paulo - USP.


26 de novembro - quinta-feira, das 16h às 18h
Centros de Memória: Perspectivas
palestrante: Ana Maria de Almeida Camargo Os centros de memória têm assumido contornos cada vez mais bem definidos, ainda que neles se desenvolvam atividades baseadas em diferentes disciplinas. A partir da contribuição oferecida pelas palestras anteriores, é possível caracterizá-los como organismos de amplo alcance institucional e social. Com Ana Maria de Almeida Camargo, doutora em História pela Universidade de São Paulo, atua como docente de cursos superiores em disciplinas ligadas a Metodologia, Pesquisa Histórica e Organização de Arquivos.


• Vagas limitadas para participar presencialmente nos Encontros SESC Memórias
• As inscrições são feitas exclusivamente pelo email: sescmemorias@sescsp.org.br


O conteúdo das palestras já realizadas está à disposição no Portal SESCSP
para consulta sob demanda. Acesse!

I Seminário de História da África e Diáspora Africana

SANKOFA. Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana NEACP - Núcleo de Estudos de África, Colonialidade e Cultura Política Convidam para:

I Seminário de História da África e Diáspora Africana
De 03 a 05 de novembro de 200 - das 9h às 18hs
Local: Anfiteatro da História - USP

Programação

03/11 - Mesa-Redonda: Desafios Atuais da História da ÁfricaProfa. Dra. Cristina Wissenbach (História/USP)Profa. Dra. Leila Hernandes (História/USP) Profa. Dra. Marina de Mello e Souza (História/USP)Coordenação: Prof. Ms. Muryatan S. Barbosa (Doutorando - História/USP)

04/11 - Mesa-Redonda: Arte, Música e Religião Negra no BrasilProf. Dr. Magno Bissoli Siqueira (Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo)Prof. Ms. Paulo Sérgio Trevisan (História da Arte - FPA/Unicastelo) Profa. Dra. Ronilda Iyakemi Ribeiro (Psicologia/USP/UNIP)Coordenação: Profa. Ms. Irinéia M. Franco (Doutoranda/USP - História/UFAL)

05/11 - Mesa-Redonda: Educação e Movimentos NegrosProfa. Ms. Flávia Rios (Sociologia /USP) Profa. Dra. Marina Gusmão de Mendonça (Economia/FAAP)Prof. Ms. Muryatan S. Barbosa (Doutorando - História/USP)Coordenação: Flávio Thales R. Francisco (Mestrando - História/USP).

Informações: neacp.usp@hotmail.com

Inscrições abertas para a II Conferência Municipal de Cultura - São Paulo


Ex-interno da Fundação Casa vence Concurso de Redação Camélia da Liberdade 2009

O jovem Caio Henrique Gerolano, de 17 anos, ex-interno da Fundação Casa foi o vencedor do Concurso Camélia da Liberdade – 100 anos de Solano Trindade, o poeta do povo, edição São Paulo. “Vencer esse prêmio foi a melhor maneira de me superar e mostrar para eu mesmo que sou capaz”, disse emocionado Caio ao saber do resultado.

Filho de pai ausente, criado pelos avós maternos, pois a mãe está cumprindo pena, Caio passou por duas vezes pela Fundação. Uma, por deslize da mãe e a segunda por “bobeira” como classifica ele próprio.

“Só tenho a agradecer aos orientadores da Fundação Casa pela oportunidade e aos meus avós que sempre acreditaram em mim. Eu estava desiludido, bebia e até cheguei a usar maconha, mas com o apoio da Fundação consegui superar as barreiras e aqui estou para uma nova vida”, conta o rapaz, que já foi responsável pelo irmão João Carlos, de 8 anos e que pretende ser referência também às irmãs gêmeas de 4 anos, Camila e Cauane.

“Estou muito orgulhosa de toda nossa equipe. Você pega um adolescente que está acabado, derrotado e devolve-lhe o chão. Isso é bom demais”, declara a assistente social Liliana Bernardes Coelho, que há 12 anos trabalha na Fundação e é diretora da Unidade Bom Retiro, na Capital, onde Caio cumpre liberdade assistida.

“Super emocionado. Feliz mesmo. É assim que me sinto”, emenda o administrador Sérgio de Oliveira, há 24 anos na Fundação. Ele é hoje diretor de Divisão Regional Vila Maria, responsável por 14 unidades de internação, a maioria da zona norte de São Paulo e duas no município de Itaquaquecetuba.

“A vitória de Caio reflete um pouco do nosso trabalho de ressocialização com estes jovens desacreditados”, acrescenta Oliveira. Para ele, a vitória de Caio serve também para reverter o antigo estigma de a sociedade enxergar a Fundação com maus olhos. “Nós acreditamos no poder da transformação e trabalhamos com amor para isso”, conclui.

Os avós maternos de Caio, Maria Luiza e João Lourenço também tecem diversos elogios às equipes da entidade. “Eles trabalham mesmo. Fazem tudo com amor. São psicólogos, professores, pedagogos, educadores, que ajudam os nossos jovens a se descobrirem e à sociedade a descobrir novos talentos”, diz Maria Luiza. “Eu sempre acreditei no Caio, ele passou uma fase difícil e deixado de acreditar em si. Esse concurso fez com que meu neto retomasse o seu caminho”, acrescentou o avô.

Primeiro contato com Solano Trindade

Caio, que pretende fazer faculdade de Turismo nunca tinha ouvido falar em Solano Trindade. “E olha que estudei em escola particular”, ressalta. “O poeta do povo sofria por dificuldades geradas pelo preconceito. Eu associei a vida dele com a de Zumbi dos Palmares e de guerreiros por uma causa”, explica o aluno, orientado pelo professor Alexandre Gabrieli. Ele conta ter ficado por uma semana estudando a vida do poeta do povo para escrever a redação vencedora.

O preconceito e falta de conhecimento da cultura afro-brasileira também foi destacada pela professora Tânia Maria Ribeiro, um das coordenadoras pedagógicas da Escola Estadual Professor Eliseo Marson, de Hortolândia. É desta escola, que fica no Jardim Amanda, um dos maiores bairros de periferia da América do Sul, que saiu a segunda colocada do Concurso Camélia da Liberdade 2009 – edição São Paulo: Ana Paula Raboni da Silva, de 16 anos.

Sua redação foi pré-selecionada entre 45 de sua unidade escolar, que foi a segunda no Estado a se inscrever no concurso Camélia da Liberdade deste ano. “No ano passado, deixamos de nos inscrever por não haver tomado conhecimento do concurso há tempo”, lembrou a coordenadora, satisfeita com resultado.

“Nem meus professores aqui conheciam o poeta Solano Trindade”, acrescentou Tânia Maria, que é negra e milita há anos contra o preconceito e é uma das lutadoras pela consolidação Lei Federal nº 10.639/03, em sua região. A 10.639/03 altera a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação e obriga as escolas de ensino fundamental e médio a terem em seus currículos as disciplinas: História da África e Cultura Afro-Brasileira.

Segundo Tânia Maria, depois de várias reuniões, workshops sobre Solano Trindade todos se apaixonaram. “A Ana Paula é uma aluna crítica e que luta também pela conscientização solidária, sua redação estar entre as vencedoras é uma vitória”, diz a professora. “Precisamos de ações afirmativas como o Concurso Camélia da Liberdade para fazer crescer essa conscientização entre os povos, principalmente na questão do preconceito”, diz emocionada Ana Paula. “Conhecer a história de Solano Trindade e sua luta, nos abre os olhos e nos enche de esperança, para acabar com a futilidade do preconceito”, acrescenta Ana Paula, que pretende seguir a carreira de modelo e fazer faculdade de Biologia.

O terceiro lugar ficou para o jovem Vitor Gabriel Machado Alvez, de 14 anos, da Escola Adventista de Vila Nova Cachoeirinha. “Tomamos conhecimento às vésperas do encerramento das inscrições, durante um encontro de professores”, disse Elina Freire, de 37 anos, coordenadora pedagógica da escola particular.

“Foi uma grande coincidência”, acredita Elina, que trabalhou no Colégio que leva o nome do poeta do povo, no bairro de Santa Tereza, em Embu das Artes, cidade que Solano Trindade criou o pólo de cultura e tradições afro-americanas.

Vitor que está no 1º ano do Ensino Médio, também nunca tinha ouvido falar de Solano Trindade. Ele, que é o caçula de três irmãos, leva uma vida mais tranquila, perante aos outros participantes. Gosta de skate e seu hobby é o surf. Ele não se intimida e conta que já sentiu na pele a questão do preconceito. “Sou branco, minha namorada Letícia é negra, as pessoas olham, mas o que vale é a educação que recebemos em casa”, diz. “Eu que não sou muito de estudar, mas mais de prestar atenção nas explicações dos professores, achei que devia me inscrever no Concurso. E deu certo”, acrescentou o jovem dizendo estar feliz em ser um dos vencedores.

Ele, que pretende seguir carreira na área de Exatas é taxativo quando diz. “Precisamos estudar mais, principalmente a cultura afro-brasileira, que faz parte nossa história, para deixarmos qualquer tipo de preconceito de lado”.

Entrega dos prêmios

Foram 130 escolas inscritas no Concurso Camélia da Liberdade 2009 - 100 anos de Solano Trindade, edição São Paulo. A entrega dos prêmios ocorrerá na próxima quarta-feira, dia 21, na sala Guiomar Novaes, no prédio da Funarte, em Campos Elísios, São Paulo, perto da Estação Marechal Deodoro de Metrô, a partir das 19 horas.

Entre as autoridades presentes estarão o deputado José Cândido (PT/SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e coordenador do SOS Racismo da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, entidade que apoiou o concurso em São Paulo; o secretário de Justiça do Estado de São Paulo, Luiz Antonio Marrey Filho; Fernando Néri, gerente de responsabilidade social da Petrobras, patrocinadora do Concurso; Ivanir dos Santos, secretário-executivo do Centro de Articulação das Populações Marginalizadas (CEAP), Maurício Pestana, presidente do conselho editorial da Revista Raça Brasil; Raquel Trindade, filha do poeta e diretora do Teatro Popular Solano Trindade e Rafael Pinto, coordenador-executivo do Concurso etapa São Paulo.
Os prêmios serão distribuídos da seguinte maneira: um laboratório com 10 computadores e um microcomputador e uma impressora multifuncional jato de tinta, à escola e ao aluno primeiro colocado, respectivamente. Seu orientador receberá uma filmadora. O 2º lugar receberá um microcomputador e uma impressora jato de tinta. Já o 3º lugar ficará com um microcomputador e uma webcam.
Serviço:
Entrega de prêmios “Concurso de Redação: Camélia da Liberdade 2009”
Tema: 100 Anos de Solano Trindade, o poeta do povo
Projeto Camélia da Liberdade - Implementação da Lei nº 10.639/03
Dia: 21/10/09, quarta-feira, a partir das 19h
Onde: Funarte - Sala Guiomar Novaes (170 lugares)
Pocket-show - Leo Maia
Alameda Nothmann, 1058, Campos Elísios, São Paulo – perto da Estação Marechal Deodoro de Metrô
Mais informações: 0800-773-3886/ (11) 3886-6145

Relações raciais e desigualdade no Brasil é o tema da coleção Consciência em Debate


A idéia do brasileiro cordial supõe uma vocação nacional para a convivência harmônica diante da desigualdade racial existente no país. Esse estereótipo, contudo, apenas esconde o modo de ser preconceituoso do brasileiro. O segundo livro da coleção Consciência em Debate, lançamento da Selo Negro Edições, trata desse universo. Em Relações raciais e desigualdade no Brasil (96 p., R$ 19,90), a pesquisadora Gevanilda Santos decifra o mito da democracia racial e denuncia o racismo que sempre permeou a sociedade brasileira. Com base na análise das bases sociais, econômicas, culturais e políticas do país, ela mostra como está estruturada essa desigualdade.


O livro apresenta o ponto de vista histórico das relações raciais e das desigualdades no Brasil. Da República Velha ao movimento negro contemporâneo, a autora esmiúça conceitos como “raça”, racismo e preconceito, desconstruindo idéias preestabelecidas. Ao longo da obra, destaca as diferenças existentes entre as desigualdades sociais e raciais e reafirma a necessidade de políticas públicas específicas para os negros. “Trata-se de uma referência para os jovens estudantes que precisam conhecer e debater a questão racial no Brasil”, afirma a pesquisadora.


Historiadora, Gevanilda vem se dedicando há quinze anos à realização de pesquisas sobre as desigualdades sociorraciais no país. Esse extenso trabalho serviu de base para a elaboração do livro, que traz novas reflexões sobre a importância do negro na história do Brasil e deverá, segundo a autora, ajudar a reeducar as relações raciais no país.


Com números atuais e análises apuradas, a pesquisadora mostra a exclusão do negro ao longo da história e como se construiu a identidade afro-brasileira. Dividida em seis capítulos, a obra aborda os números da desigualdade racial brasileira e a manifestação do preconceito no país; a República Velha e as relações raciais brasileiras; a era Vargas e o mito da democracia racial; as relações raciais no pós-guerra; a ditadura militar e o protesto negro; e as transformações simbólicas e concretas, incluindo os avanços na sociedade e na legislação antirracista e o movimento negro hoje.


De forma clara e didática, a autora aponta as mudanças reais e simbólicas ocorridas no país desde o final do século XIX e conclui que a educação antirracista é uma das soluções para promover a igualdade das relações sociais, a consciência política da diversidade histórica e o respeito às diferenças.


Consciência em Debate


A coleção Consciência em Debate, coordenada por Vera Lúcia Benedito, mestre e doutora em Sociologia/Estudos Urbanos pela Michigan State University (EUA) e pesquisadora e consultora da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, tem por objetivo debater temas prementes da sociedade brasileira, tanto em relação ao movimento negro como no que concerne à população geral.


A autora

Gevanilda Santos nasceu em Presidente Prudente, interior de São Paulo. É filha de migrantes negros nordestinos da cidade de Rio das Contas, região da Chapada Diamantina, Bahia. Em 1969, mudou-se para São Paulo, onde estudou em escolas públicas até concluir o ensino médio. Na década de 1980, graduou-se em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em 1991, defendeu mestrado em Sociologia Política na mesma instituição. Atualmente, é professora universitária aposentada, dedicando-se a pesquisas sobre as desigualdades sociorraciais bra¬sileiras. Com diversos livros publicados, é membro da diretoria da Soweto Organização Negra, entidade paulista filiada à Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen).


Título: Relações raciais e desigualdade no Brasil – Consciência em Debate

Autora: Gevanilda Santos

Coordenadora da coleção: Vera Lúcia Benedito

Editora: Selo Negro EdiçõesPreço: R$ 19,90

Páginas: 96

ISBN: 978-85-87478-38-2

Atendimento ao consumidor: 11-3865-9890

Site: www.selonegro.com.br

colóquio sobre ciências da linguagem e didática de línguas

Evento também integra comemorações do aniversário da USP e de cooperação franco-brasileira

No âmbito das celebrações oficiais do Ano da França no Brasil, a Universidade de São Paulo (USP), por meio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), organiza, entre os dias 19 a 21 de outubro, o colóquio internacional “Ciências da Linguagem e Didática das Línguas: 30 anos de Cooperação Franco-Brasileira”. O evento, além de comemorar os 75 anos da universidade, também faz menção ao aniversário de três décadas de acordos entre a Cooperação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária e Científica com o Brasil (Cofecub).
A cerimônia de abertura ocorre na manhã do dia 19 de outubro, no auditório Professor Ariosto Milla, no prédio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), na Cidade Universitária, zona oeste de São Paulo. Confirmaram presença a Reitora da USP, Suely Vilela, o cônsul-geral da França em São Paulo, Sylvain Itté, e o adido de Cooperação Educativa da Embaixada da França, Patrick Dahlet, entre outros. O dia se encerra com uma apresentação do Coral da USP.
Durante o colóquio serão realizadas nove mesas-redondas, que tratarão desde temas institucionais até científicos. O primeiro grupo abordará o domínio das ciências da linguagem e os acordos de cooperação universitária. Já o segundo debate sobre questões relativas à identidade, construção do sentido, discursos sociais, socialização e educação a partir da atividade de linguagem, entre outros tópicos. No encerramento do encontro está prevista a realização da conferência “Plurilinguismos e (de) composições identitárias: epistemologia da turbulência”, apresentada por Patrick Dahlet.
“Trata-se de uma das principais manifestações acadêmicas do calendário oficial do Ano da França no Brasil. A francofonia exerce um papel integrador no mundo, por ser uma representante de valores como a democracia, a paz e os Direitos Humanos. Esse colóquio fomenta intercâmbios e debates centrados nas interações de duas línguas primas, mostrando ser uma iniciativa de espírito agregador”, afirmou o diretor de Relações Internacionais do Ministério da Cultura, Marcelo Dantas.
O colóquio internacional “Ciências da Linguagem e Didática das Línguas: 30 anos de Cooperação Franco-Brasileira” é realizado pela USP, através da Área de Francês do Departamento de Letras Modernas da FFLCH. Conta com o apoio da Capes, Cofecub, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), da Agence Universitaire de la Francophonie, da Universidade do Franche-Comté, do Governo do Brasil e da República Francesa. Conta também com parcerias da Air France e do Novotel.

Serviço:Cerimônia de Abertura do colóquio internacional “Ciências da Linguagem e Didática das Línguas: 30 anos de Cooperação Franco-Brasileira”
Local: Auditório Prof. Dr. Ariosto Milla – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) – Cidade Universitária – São Paulo
Data: 19 a 21 de Outubro, às 8h30
Inscrições: lindil.inscricoes@gmail.com

Inauguração do "Cine Afro Sembene

O Centro Cineclubista de São Paulo e o Forum África convidam para a inauguração do "Cine Afro Sembene", cineclube que tem a proposta de exibir ediscutir a produção do Cinema Africano.


No próximo sábado, dia 17/10 às 19h30, será exibido o filme "Le Mandat" do diretor senegalês Oumane Sembene.

Sinopse: Em Dakar, Ibrahim Dieng, um bom muçulmano senegalês, vivetranquilamente sem trabalho com suas duas mulheres e seus sete filhos. Tudo isso muda quando chega dinheiro de Abdou, seu sobrinho imigrado naFrança. Essa fortuna logo conduz a uma série de favores e invejas. Todo o quarteirão fica sabendo do "mandat", esse pedaço de papel, que ao invés de trazer riqueza e reconhecimento, torna-se símbolo de vergonha e o fracasso. O filme faz um retrato da desenfreada e humorística nova sociedades enegalesa independente.
Quando: dia 17/10 às 19h30
Local: CECISP- Associação Centro Cineclubista de São Paulo
Rua Augusta, 1239 - conjunto 13 e 14

II MOSTRA CULTURAL DA COOPERIFA

SARAU DA COOPERIFA COMPLETA 8 ANOS DE ATIVIDADES POÉTICAS
NA PERIFERIA DE SÃO PAULO

O Sarau da Cooperifa completa 8 anos de atividades poéticas na periferia de São Paulo, e para comemorar vai realizar a sua II Mostra Cultural com uma semana inteira de eventos culturais totalmente gratuitos (ver programação).

A Cooperifa é um movimento de incentivo à leitura e à criação poética, e ao longo desses anos já fez vários eventos ligados a literatura. Como o "Poesia no ar" quando os poemas são soltos em balões (bixigas), o "Ajoelhaço" quando os poetas e convidados ajoelham-se e pedem perdão para as mulheres, a "Chuva de livros" quando presenteia a comunidade com livros (neste ano foram 600), o "sarau da Cooperifa nas escolas" da região, o "Prêmio Cooperifa" para pessoas e instituições que direta, ou indiretamente ajuda a periferia a se transformar num lugar melhor para viver, o "Cinema na laje", "Saraus em praças, favelas, presídios, fundação casa, lançamentos de livros e disco de poesia e de poetas."

Nesta mostra estão programados eventos de dança, literatura, cinema, teatro, artes-plásticas e música. E a Cia. Bambalina, diretamente da Espanha.Além dos eventos também haverá debates sobre literatura (Marcelino Freire, Xico Sá, Ferréz, Sacolinha, Heloisa Buarque de Hollanda, Écio Salles, Chacal, Sérgio Vaz, Alessandro Buzo, Nelson Maca, entre vários), cinema, ativismo cultural e periferia,com a presença dos escritores da região -e de outras comunidades-, com personalidades de São Paulo e outros estados. Uma feira de livros de escritores e um grande encontro dos saraus que estão sendo realizados nas quebradas e que dão voz a esta literatura periférica que não para de crescer.
II MOSTRA CULTURAL DA COOPERIFA
(19 a 25 outubro/2009, em São Paulo)
PROGRAMAÇÃO:

Dia 19/10 (segunda-feira)
Abertura 16h Debate
O que a reforma da Lei Rouanet tem a ver com os movimentos culturais das periferias?Expositor: Juca Ferreira – Ministro da Cultura (a confirmar)
Professor Carlos Giannazi – Deputado Estadual/SP
Ana Tomé – diretora do Centro Cultural da Espanha em São Paulo
Coordenação: Eleilson Leite – coordenador do Programa de Cultura da ONG Ação Educativa

19h Cerimônia de Abertura Poetas da Cooperifa

20h Show
Izzy Gordon
A cantora de MPB, soul e do bom e velho funk desfila seu vozeirão num show especial para a Cooperifa

Local: CEU Campo Limpo
Avenida Carlos Lacerda, 678 – Campo Limpo

Dia 20/10 (terça-feira)
Dança 15h
Apresentação teatral -Kraft – Companhia Bambalina
Companhia espanhola com prestígio internacional por valorizar o uso dos fantoches e mesclar a linguagem teatral com outras dramaturgias.
O espetáculo “Kraft” é voltado para o público infantil e recorre aos elementos lúdicos para abordar o amor pelas pessoas e coisas.

Local: CEU Casa BlancaRua Damasceno, 85 – Vila das Belezas

17h DebateUm olhar para a cena periférica no Brasil
Nelson Maca (BA) – professor de literatura da UCSAL e ativista do coletivo Blackitude
Guti Fraga (RJ) – jornalista, ator, diretor artístico e fundador da ONG Nós do Morro
Alessandro Buzo (SP) – escritor e ativista cultural, organizador do Favela Toma Conta
Adriana Barbosa (SP) – empreendedora social e idealizadora da Feira Preta
Coordenação: Érica Peçanha – antropóloga e pesquisadora da produção cultural periférica

20h Apresentações artísticas
Balé Capão CidadãoApresentação dos alunos das oficinas de balé da ONG Capão Cidadão.
Solano em rascunhos – Cia Sansacroma
O grupo pesquisa e desenvolve trabalhos nas áreas de dança, teatro e cultura afrobrasileira.

Local: CEU Campo Limpo
Avenida Carlos Lacerda, 678 – Campo Limpo

Dia 21/10 (quarta-feira) Literatura
15h Debate Engajamento e revolta na ponta da caneta
Rodrigo Ciríaco – professor e escritor
Michel da Silva – arte-educador e escritor, fundador do Sarau Elo da Corrente
Márcio Batista – professor e poeta da Cooperifa
Elizandra Souza – escritora e redatora da Agenda Cultural da Periferia
Coordenação: Ecio Salles (RJ) – colaborador de coletivos atuantes em favelas e periferias, pesquisador e autor do livro “Poesia revoltada”

17h Debate Literatura marginal através dos tempos
Chacal (RJ) – protagonista da literatura marginal dos anos 1970, poeta e produtor cultural
Sérgio Vaz – poeta, ativista cultural e idealizador da Cooperifa
Ferréz – escritor e ativista, editor das revistas Caros Amigos/Literatura marginal e do Selo Povo
Coordenação: Heloisa Buarque de Hollanda – coordenadora do PACC/UFRJ, ensaísta e pesquisadora da cultura brasileira

Local: CEU Casa BlancaRua Damasceno, 85 – Vila das Belezas

21h Sarau da Cooperifa
Edição especial do sarau da Cooperifa que completa 8 anos de atividades poéticas na periferia de SP.
Local: Bar do Zé Batidão
Rua Bartolomeu dos Santos, 797 – Chácara Santana

Dia 22/10 (quinta-feira) Cinema
14h Mostra Cinema na LajeExibição de curtas e longas nacionais
Povo lindo, povo inteligente (50 min), de Sérgio Gagliard e Maurício Falcão. Documentário sobre o sarau da Cooperifa a partir do cotidiano e dos relatos de sete poetas assíduos.
Amanhã, talvez (7 min), de Rogério Pixote. Manoel e seu dia a dia. Bebida, TV, bebida, talvez amanhã. Baseado em um conto de Sérgio Vaz.
Literatura e resistência (54 min), 1daSul Filmes e Literatura Marginal Editora. Documentário sobre a trajetória literária e de militância cultural do escritor Ferréz.
Graffiti (10 min), de Lílian Santiago. A história por trás de um graffiti. Um rolê com um jovem pela cidade de São Paulo, logo após a série de ataques do crime organizado.
Profissão MC (52 min), de Alessandro Buzo e Toni Nogueira. O filme aborda os dilemas enfrentados por um rapper da periferia em um momento delicado de sua vida.
Pode me chamar de Nadí (18 min), Déo Cardoso (CE). Dos deboches dos colegas ao contato com uma bela modelo negra, os conflitos enfrentados pela menina Nadí por conta dos seus cabelos crespos.

18h Debate A periferia se vê no cinema de periferia?
Ricardo Elias – cineasta e diretor dos filmes De passagem e Os 12 trabalhos
Rogério Pixote – cineasta e articulador do coletivo Cine Becos e Vielas
Toni Nogueira – produtor executivo da DGT Filmes e cinegrafista
Coordenação: Luiz Barata – coordenador do núcleo de audiovisual da ONG Ação Educativa

20h Exibição de filme
Os 12 Trabalhos (90 min), de Ricardo EliasNuma leitura contemporânea do mito de Hércules, um ex-interno da Febem tem que cumprir doze tarefas para conseguir o emprego de motoboy na cidade de São Paulo.
Local: CEU Casa Blanca
Rua Damasceno, 85 – Vila das Belezas

Dia 23/10 (sexta-feira) Teatro
16h Debate
É possível viver sem escrever?
Xico Sá – escritor e jornalista
Sacolinha – escritor, ativista e coordenador de um centro cultural em Suzano/SP
Marcelino Freire – escritor, blogueiro e agitador literário
Coordenação: Roseli Loturco – jornalista e professora da ONG Papel Jornal

20h Apresentações teatrais
Os Tronconenses – Núcleo Teatral Filhos da Dita (Instituto Pombas Urbanas)
Formado por jovens atores da periferia da Zona Leste, o núcleo apresenta a história de “Tronconé”, uma cidadezinha imaginária que se parece com muitas cidades brasileiras. No espetáculo, crianças encenam a vida adulta, o imaginário e o real se misturam, loucura e lucidez muitas vezes se confundem.

Solano Trindade e suas negras poesias – Capulanas Cia de Arte Negra
A companhia Capulanas é formada por jovens negros atuantes em movimentos artísticos da periferia de São Paulo. Nesta apresentação, a força da mulher negra e das manifestações populares ecoa no trabalho cênico e na dramatização das poesias de Solano Trindade, Elizandra Souza e dos próprios atores.
Local: CEU Campo Limpo
Avenida Carlos Lacerda, 678 – Campo Limpo

Dia 24/10 (sábado) Caldeirão Cultural
11h Feira de livros e exposições- Venda de livros e a presença dos coletivos literários e escritores periféricos
- Exposição de pinturas, de Jair Guilherme
- Mostra Arte Dulixo, de Tubarão
- Metalmorfose (arte com sucatas de carro), de Casulo

16h DebateArte de rua na periferia
Jair Guilherme – artista plástico e professor de artes, dirige um ateliê na periferia
Michel Onguer – artista plástico das ruas (grafiteiro) e arte-educador
Cripta Djan – pixador e documentarista
Coordenação: João Wainer – fotógrafo e produtor de vídeos

19h Apresentação musical Brau Mendonça

Show intimista de música brasileira com o cantor dos saraus cooperiféricos

20h Encontro dos saraus
Grande encontro de valorização da poética e política dos coletivos literários de São Paulo.
Com: Cooperifa, Elo da Corrente, Rascunhos Poéticos, Sarau da Ademar, Sarau da Brasa, Sarau do Binho, Sarau do Povo e Sarau Rap.

Local: CEU Campo Limpo
Avenida Carlos Lacerda, 678 – Campo Limpo Dia

25/10 (domingo) - Apresentações musicais

16h30 Kolombolo Diá Piratininga Grupo que se dedica à pesquisa e difusão do samba paulista
17h30 Wesley Nóog & 1Banda Funk, samba, soul e suingue brasileiro
18h30 PeriafricaniaParticipação de Crônica Mendes, do grupo “A Família” Rap de protesto com um grupo formado nos saraus da Cooperifa
19h30 Versão PopularParticipação especial de B. ValenteMúsica e poesia com o grupo de rap nascido na Zona Sul paulistana
20h30 Grande show de encerramento GOG
O melhor do hip hop nacional com o poeta do rap

Local: Casa Popular de Cultura do M’ Boi Mirim Rua Inácio Dias da Silva, s/n - Piraporinha

REALIZAÇÃO: COOPERIFA

PARCERIA: AÇÃO EDUCATIVA, CENTRO CULTURAL DA ESPANHA, ITAU CULTURAL, GLOBAL EDITORA E SESC SANTO AMARO.
Curadoria: Sérgio Vaz

Agradecimentos: Casa Popular de Cultura do M’Boi Mirim, CEU Campo Limpo, CEU Casa Blanca e Bar do Zé Batidão

TODAS AS ATIVIDADES SÃO GRATUITAS

ENTREGA DE CERTIFICADO NOS DEBATES

Informações - Cooperifa:
(11)9342-8687/8358-5965/9391-3503
www.colecionadordepedras1.blogspot.com
cooperifa@gmail.com

Sarau do Binho e convidados

Divisão de Bibliotecas
EVENTO OUTUBRO INDEPENDENTE
LITERATURA INDEPENDENTE
Circuito Poéticos Alternativos - Saraus de Música e poesia
Cada vez mais autores buscam meios alternativos para que suas palavras sejam ouvidas, lidas, sentidas e digeridas. Em tempos de cultura digital, a literatura saiu da estante para habitar blogues. Saraus pipocam pela cidade. Quem nunca foi abordado com a pergunta: você gosta de poesia? A Divisão de Bibliotecas do CCSP e a Biblioteca Temática em Poesia Alceu Amoroso Lima promovem apresentações literárias com a participação de autores independentes, cuja produção diversificada, que mixa gêneros, estilos e linguagens, acontece em espaços alternativos e fora do mercado editorial.

Sarau do Binho e convidados - dia 15/10
Noite de literatura, música e poesia com o poeta-escritor Binho, Sérginho Poeta e convidados; edição a ser produzida no CCSP com o formato original. O Sarau do Binho teve início nos idos de 1996/97, um espaço aglutinador, de convivência e que possibilita o intercâmbio entre artistas e conteúdos culturais diversos, onde trocam experiências, poetas, artistas, produtores culturais e comunidade, podendo experimentar e propor a prática de suas linguagens, realizando ações que vão de encontro à articulação de trabalhos em conjunto e à integração com expressões culturais de outras regiões, onde o livro é o elemento de interação. Aos interessados, será colocada uma banca de livros no espaço do sarau.

Onde: Praça da Biblioteca do Centro Cultural São Paulo
Quando: Dias 15/10 - quinta-feira
Horário: Das 20h às 22h

Acompanhe o vídeos dos encontros: http://www.youtube.com/watch?v=ensI28F7TKs

Arte e Crítica: Trajetórias e Perspectivas


FÓRUM DISCUTE ARTE E CRÍTICA, NO PALÁCIO DOS BANDEIRANTES



“Arte e Crítica: Trajetórias e Perspectivas” é nome do Fórum de Debates queacontece dia 15 de outubro no Palácio dos Bandeirantes e que integra ascomemorações dos 60 anos da Associação Brasileira dos Críticos de Arte -ABCA. O evento é uma parceira entre o Acervo dos Palácios do Governopaulista e a ABCA.


O objetivo do evento é a discussão sobre mais de meio século deatividades da instituição e conseqüentemente sobre a própria artebrasileira. e o papel da crítica, bem como propõe pensar as perspectivaspara essas áreas.


Foram convidados críticos, curadores e artistas para umdimensionamento ainda maior dessas discussões, e profissionais vindos dosdiversos estados brasileiros, como forma de substanciar o perfil daassociação que é brasileira e tem atuado, inclusive através de seusassociados em diversas instâncias por todo o Brasil.Entre as ações que vem desenvolvendo, a ABCA buscou sempre promover aaproximação e o intercâmbio entre profissionais que atuam na área dacrítica de arte e incentivar a pesquisa e a reflexão no domínio dasdisciplinas significativas para a arte, contribuindo para a produçãoartística e da teoria da arte. O objetivo deste Fórum é dar ênfase a essesprincípios que regem as atividades da Associação.


PROGRAMAÇÃO

14h: Mesa redonda: Arte e Crítica - TrajetóriasCoordenação:Elvira Vernaschi - presidente da ABCA, Ângela Ancora da Luz-RJ, CauêAlves–SP, Percival Tirapeli –SP, Dyógenes Chaves – artista plástico - PB

16h: Mesa redonda: Arte e a Crítica - PerspectivasCoordenação:Ana Cristina Carvalho – Curadora do Acervo dos Palácios, Agnaldo Farias –SP, Leonor Amarante – SP, Olívio Tavares de Araújo – SPE Raul Córdula – artista plástico PB

18hLançamento do catálogo da exposição “Olhar da Crítica – Arte Premiada daABCA e o Acervo Artístico dos Palácios”.

Inscrições gratuitas - Vagas Limitadas / Fone (11) 2193.8139
www.acervo.sp.gov.br

SOLISTAS DISSONANTES: HISTÓRIA (ORAL) DE CANTORAS NEGRAS


Em Solistas Dissonantes: História (oral) de cantoras negras, Ricardo Santhiago apresenta histórias orais de treze cantoras negras brasileiras: Adyel Silva, Alaíde Costa, Arícia Mess, Áurea Martins, Eliana Pittman, Graça Cunha, Ivete Souza, Izzy Gordon, Leila Maria, Misty, Rosa Marya Colin, Virgínia Rosa e Zezé Motta. Elas mostram como instituíram e consolidaram, na soma de conquistas individuais, uma nova história (oral) na música popular feita no Brasil. Emocionantes, intensas e reveladoras, suas histórias (orais) são solos surpreendentes em um encantador arranjo vocal.

Quando: 17 de outubro de 2009 - Sábado, das 16h às 19h

Onde: Livraria da Vila - Loja Lorena - Piso superior
Alameda Lorena, 1731, Jardins, São Paulo, SP,
(11) 3062-1063
Apoio: Livraria da Vila, Fapesp, Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade de São Paulo
Patrocínio: Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo

Edgar Allan Poe recebe funeral 160 anos após sua morte

Washington, 11 out (EFE).- O escritor americano Edgar Allen Poe, considerado o mestre do conto e da literatura fantástica, descansa finalmente em paz, depois que a cidade de Baltimore, no estado de Maryland, ofereceu a ele - 160 anos após sua morte - o funeral que nunca teve.

Quando Allan Poe (1809-1849) morreu há mais de um século, seu enterro passou despercebido e apenas uma dezena de pessoas participou dele.

Mas este domingo, Baltimore transformou o segundo funeral do genial escritor em uma grande homenagem, visto que realizou não um mas dois serviços fúnebres às centenas de cidadãos que queriam dar ao escritor seu "último adeus".

Desde quarta-feira, centenas de pessoas passaram pelo Museu dedicado ao mestre do terror, onde a cidade instalou uma pira com uma réplica do corpo de Allan Poe Quando Edgar Allan Poe morreu em 1849, aos 40 anos de idade, seu falecimento não se tornou público, por isso que só 10 pessoas foram se despedir dele.

Mas de seu segundo funeral participaram inclusive réplicas de Alfred Hitchcock, H.P. Lovecraft e Arthur Conan Doyle.

Os amigos de Allan Poe, admiradores e artistas da época, interpretados por atores, também participaram dos dois funerais, realizados no marco das celebrações do bicentenário do nascimento do escritor.

Baltimore dedicou todo o ano de 2009 a honrar a figura e a obra do mestre do horror gótico, que nasceu em Boston, mas que morreu nesta cidade portuária, próxima a Washington.

http://entretenimento.uol.com.br/ultnot/efe/2009/10/11/ult1817u10826.jhtm

5º Festival A Arte de Contar Histórias pulveriza atividades em bibliotecas, bosques, pontos de leitura e ônibus-biblioteca

Nesta edição, serão contempladas 40 bibliotecas, seis bosques da leitura, quatro roteiros do ônibus-biblioteca, dois pontos de leitura entre 17 e 25 de outubro , em SP
Criado em 2005, pela Secretaria Municipal de Cultura, tradicionalmente o festival A Arte de Contar Histórias ocorre em outubro, mês em que se comemora o Dia das Crianças. Neste ano, o festival chega a sua quinta edição envolvendo mais de 50 grupos e contadores de história individuais em 40 bibliotecas públicas, seis bosques da leitura, quatro roteiros do ônibus-biblioteca, dois pontos de leitura entre os dias 17 e 25 de outubro. No ano passado, passaram pelas bibliotecas e bosques aproximadamente 11 mil pessoas.
A abertura do festival acontece na Biblioteca Hans Christian Andersen – Temática em Contos de Fadas, dia 17, a partir das 10h, com a Cia. Quase Cinema e, às 11h, com o grupo carioca Os Tapetes Contadores de Histórias.
Estarão presentes no evento as principais companhias dedicadas a contação de história como As meninas do conto, Roda de histórias, Cia. Bubiô Fico Lô, Cia. Contos em cantos, A Hora da História, entre outras.
Nos Bosques da Leitura, localizados nos parques do Carmo, Luz, Ibirapuera, Piqueri e Anhangüera – e que funcionam tradicionalmente aos domingos oferecendo livros e periódicos para leitura local – as atividades acontecem dia 25, das 11h às 15h, em todos os 5 bosques.
A programação completa do 5º Festival A Arte De Contar Histórias, assim como a localização de todas as bibliotecas que receberão programação, estará disponível ao público no site: www.bibliotecas.sp.gov.brVeja a programação completa

Serviço: 5º Festival A Arte de Contar Histórias.
De 17 a 25 de outubro.
Informações: 3675-6727.
Grátis.

Vivências Culturais para jovens no Instituto Tomie Ohtake, gratuitas


UM CORVO POUSOU NA MINHA SORTE: LEITORES E LEITURAS DE POE

SESC Pinheiros

200 anos após seu nascimento, não restam dúvidas de que Edgar Allan Poe mudou profundamente a arte de escrever textos de terror. Muito conhecido pelos contos e poemas de mistério como A Queda da Casa de Usher, Poe foi imprescindível na criação literária e deixou influências em autores como Kafka, Henry James, Baudelaire, Proust, Oscar Wilde, Fernando Pessoa e até Machado de Assis. Os dois últimos, inclusive, traduziram para o português o poema O Corvo, uma de suas mais conhecidas obras.

Hora do Conto: Edgar Allan Poe para crianças
Adaptação de contos do autor para o universo infantil. 03/10: A coruja gigante, 10/10: Moço bonito, 12/10: O Pássaro do Fim dos Tempos, 17/10: Uma Risada Monstruosa, 24/10: A Mulher Canibal, 31/10: O Devorador de Almas. Com grupo Cia Ginga & Prosa. 25/10: O Crime Não Compensa, 18/10: Berenice, 11/10: Sombra, 04/10: O Gato Preto. Com grupo Teatro Do Espelho. Sala de Leitura, 2º andar. 100 vagas.

Quando: 3/10 a 31/10 – Sábados e Domingos às 14h.
Onde: SESC Pinheiros


Bate-papo: Um Corvo Pousou na Minha Sorte
Neste encontro entre leitores de Poe, marcas e influências do gênio da literatura de terror em diferentes trajetórias artísticas e intelectuais. Com o ilustrador Manu Maltez, o escritor Flávio Moreira, a professora Lúcia Santaella e o jornalista e escritor Xico Sá na mediação. Sala de Leitura, 2º andar. 100 vagas.

Quando: 16/10 - Sexta, 20h.
Onde: SESC Pinheiros

V Festival “A Arte de Contar Histórias”

Contação de histórias em 40 bibliotecas, cinco Bosques da Leitura, quatro roteiros do ônibus-Biblioteca e dois Pontos de Leitura, no período de 17 a 25 de outubro de 2009, em São Paulo.





Na Europa antiga, os Bardos, que cantavam a história de seus povos em poemas recitados, depois chamados Trovadores e hoje Contadores de Histórias, iam repassando as histórias que recolhiam em suas viagens, recheadas de personagens instigantes, lugares exóticos e castelos, povoando a imaginação dos ouvintes e permitindo que voassem pelo mundo.


O festival “A Arte de Contar Histórias”, que tem como objetivo promover a tradição oral, a leitura e outras artes que a complementam, em sua quinta edição trará como destaque o Grupo “Os Tapetes Contadores de Histórias”, do Rio de Janeiro, e contará com intérprete de Libras em 10 bibliotecas da cidade. Haverá contação de histórias em 40 bibliotecas, cinco Bosques da Leitura, quatro roteiros do ônibus-Biblioteca e dois Pontos de Leitura, no período de 17 a 25 de outubro. Quem participar terá a chance de ver e ouvir histórias com diferentes temas e diferentes formas, que atenderá a todas as idades.

FESTIVAL "A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS"
Biblioteca Hans Christian Andersen
Com a intérprete de Libras Vânia de Aquino Albres Santiago
OUTUBRO DE 2009

Programação: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/noticias/?p=6879

A Dança na Música Oriental


Cristina Antoniadis e Sami Bordokan


Curso destinado a professoras e alunas de Danças Orientais que desejem aprofundar seu conhecimento quanto a leitura de ritmos e taksins na música do Oriente Médio.

O curso abordará com detalhes os principais ritmos utilizados na Dança do Ventre, bem como movimentos e passos utilizados.

Abordará também a leitura de taksins e maqans (escalas orientais), como percebê-los como dançá-los.


Ritmos:
Masmoud Saghir (baladi)
Masmoud Kabir
Maksoum
Wahda Chifteteli
Laff ou Malfouf


Dia 23/10, das 15h as 18h30, Atibaia/SP
Dia 24/10, das 15h as 18h30, Vl Mariana/SP

Investimento: R$80,00

VAGAS LIMITADAS

Inscrições e Informações:
crisantoniadis@hotmail.com
(11) 7274-9040

III ENCONTRO NACIONAL DE CONTADORES DE HISTÓRIAS DE SOROCABA


Tema 2009: “A Voz e a Vez da Infância”


O Causo é Sério é um encontro anual que tem o propósito de reunir contadores de histórias e pensadores do conto nas narrativas orais, a fim de refletir a importância da arte de contar histórias na formação do ser humano. Este ano o tema será “A voz e a vez da infância”, com destaque para as diferentes matrizes culturais e étnicas que compõem a formação das crianças brasileiras. O evento é uma realização do SESC Sorocaba e da UNISO – Universidade de Sorocaba e tem o apoio das Secretarias de Cultura de Sorocaba e Votorantim, com curadoria do grupo Balaio – Espalhadores de Histórias (Sorocaba).


De 5 a 10 de Outubro

Local: Uniso - Cidade UniversitáriaEnd.: Rod. Raposo Tavares, km 92

Informações na Central de Atendimento/Sesc – (15) 3332-9933.

Inscrições antecipadas/programação: http://www.uniso.br/.


De 13 a 16 de Outubro – O Causo é Sério Itinerante
Atividades fechadas somente para as Escolas Municipais de VotorantimInformações na Secretaria Municipal de Cultura (15) 3353-8669


Abertura


Espetáculo “O Balaio da Meninaiada”Grupo Balaio - Espalhadores de Histórias“Balaio da Meninaiada” é um espetáculo de narração de histórias que celebra a origem, a mistura dos povos, o caminho em busca de nossa identidade e o encontro com o que somos: um balaio, tecido por nossas raízes, onde guardamos histórias narradas, vividas e compartilhadas. Dele retiramos histórias das três matrizes presentes no brasileiro: um conto africano: “Como o sol passou a brilhar no mundo”; - um conto indígena: “O sol dos karajás” e do universo caipira: “Causos e cantigas da noite e do dia”.
Dia 5. Segunda, às 20h.


CadastramentoVivência AconchegandoGrupo Balaio – Espalhadores de Histórias e convidados

Dias 6, 7, 8 e 9 de terça a sexta, às 13h.


Palestras

Criança Nova... Criança Eterna” Com Lydia Hortélio (BA) Como um trem no trilho do tempo que faz uma viagem atemporal, parando em diversas estações e que, em sua bagagem, traz referências da cultura da infância traçando paralelos com o Brasil Contemporâneo.

Dia 6. Terça, às 14h30.


A vez da voz do Matutinho”Com José Rubens IncaoApresentando a criança caipira e seu rico universo de brincadeiras solares e do imaginário popular tecido por meio dos assombrosos, tão presentes em suas narrativas orais, cujas marcas das culturas africana, indígena e ibérica são bem pontuais e se fundem no cotidiano dessa infância.

Dia 6. Terça, às 19h.


A Voz de Nossas Crianças”Com Adriana FriedmanA partir de diversos depoimentos de crianças pode-se traçar um panorama contemporâneo a respeito de quem é ela: Qual a leitura que faz da vida, do mundo, do outro e de si mesma? Dialogando com o seu entorno, pode encontrar sua voz e se reconhecer como sujeito em constante transformação.

Dia 7. Quarta, às 14h30.


A vez da voz do pequeno Griot”Com Juliana RibeiroA palestra tem como proposta apresentar e discutir os diversos aspectos ligados à criança no contexto das sociedades africanas. O papel da contação de histórias e transmissão de conhecimentos, a importância do brincar e do brinquedo e o processo de construção da identidade durante a infância na África são elementos fundamentais para a compreensão não apenas do continente africano, mas também da própria sociedade brasileira.

Dia 7. Quarta, às 19h.


A vez da voz do Curumim”Com Thini-á Fulni-ôPor viver em contato direto com a natureza, a criança indígena tem uma vivência que lhe garante um olhar diferenciado sobre ela mesma e seu entorno, olhar esse integrado com o todo. As histórias que ela ouve trazem ensinamentos que reforçam a vida na aldeia e sua relação com o mundo natural.


Oficinas
"A espalhadeira de palavras e seus apetrechos de ouvirimagens"Com Chico dos Bonecos (MG). Esta oficina oferece aos participantes a oportunidade de apreciar e experimentar as diversas manifestações da palavra vocalizada, explorar as articulações entre as palavras e os brinquedos e ainda estabelecer as fronteiras entre alguns pares conceituais: domínio público e autoria, literatura oral e oralizar literatura, adaptação e recriação, imprevistos e improvisos, contar a história e ler a história.

Dias 8 e 9. Quinta e Sexta, às 14h30.
Vagas: 35


Pelas Ruas da Oralidade”Com Lenice Gomes (PE). Parlendas, adivinhas, cantigas, provérbios, trava línguas e trancoso. Nesta oficina a voz entra em cena e ocupa o espaço da palavra escrita com o objetivo de compartilhar com os participantes a teoria e a prática sobre este rico universo da oralidade, tão indispensável à prática do contador de histórias.
Dias 8 e 9. Quinta e Sexta, às 14h30.
vagas: 35


Eu quero histórias de boca: Experiências narrativas na escola” Com Cristiane Velasco (SP). Projeto originário de experiências de narração de contos, rodas tradicionais e relatos com crianças da Casa Redonda (Instituto Brincante/SP) que propõe o resgate da memória cultural e individual com o objetivo de sensibilizar o educador na busca interior de um contador de histórias disposto a encontrar o seu lugar na educação, preocupando-se com sua formação fundamentada na cultura da infância e na cultura popular.
Dias 8 e 9. Quinta e Sexta, às 14h30.
Vagas: 35

Com o ouvido no passado

A palavra pode ser uma fonte histórica? Quem responde é o historiador guineano Djibril Tamsir Niane, ao mostrar que os arquivos escritos não são as únicas formas de se fundamentar a História. “A tradição oral é um verdadeiro museu vivo que reveste o esqueleto do passado com carne e cores”, dizia o burquinense Joseph Ki-Zerbo.



Djibril Tamsir Niane é especialista em Império do Mali. Sua obra principal “Sundiata, ou a epopéia mandinga” (1960) é o resultado de sua coleta de narrativas tradicionais junto a Mamadu Kuyaté e outros griôs (tradicionais contadores de história). O guineano é diretor de Pesquisa do 4º volume da “História Geral da África: a África dos séculos XII a XVI”. Este período, crucial para a história do continente, corresponde ao desenvolvimento dos grandes impérios e dinastias: Mali, Songhay e Almôades, entre outros. Depoimento registrado por Monique Couratier (UNESCO), coordenadora de “História dos Povos: o passado em revisão”.



“As palavras voam, os escritos permanecem”, diz-se no Ocidente. O senhor pode explicar como a tradição oral tem legitimidade para exprimir a história das culturas africanas?


Essa citação, procedente dos romanos, contribuiu para forjar a opinião segundo a qual uma fonte oral não merece crédito. Ora, os povos da oralidade são portadores de uma cultura cuja fecundidade é semelhante à dos povos da escrita. Em vez de transmitir seja lá o que for e de qualquer maneira, a tradição oral é uma palavra organizada, elaborada, estruturada, um imenso acervo de conhecimentos adquiridos pela coletividade, segundo cânones bem determinados. Tais conhecimentos são, portanto, reproduzidos com uma metodologia rigorosa. Existem, também, especialistas da palavra cujo papel consiste em conservar e transmitir os eventos do passado: trata-se dos griôs (ver destaque). Na África Ocidental, encontramos aldeias inteiras de griôs, como Keyla, no Mali, com cerca de 500 habitantes. São como escolas da palavra, onde a história de suas linhagens são ensinada às crianças, desde os 7 anos, seguindo uma pedagogia baseada na memorização. Esta faculdade é reativada pelo ritmo do canto ou dos instrumentos de música, como o tamani, o koni e o khalam. As palavras do griô são “hieróglifos falados”, dizia meu amigo burquinense Joseph Ki-Zerbo.


Qual é o papel do griô na sociedade atual?

Na África de hoje em dia, o modelo ocidental de ensino facilita a passagem da cultura oral para a cultura escrita. Temos de reconhecer que as escolas de tradição oral perdem sua força em matéria de transmissão. Todavia, no seio da comunidade, o griô continua desempenhando seu papel conforme a sua casta socioprofissional: assim, ele é o oficiante em todas as cerimônias.


Será possível chamá-lo de historiador?

Graças aos conhecimentos legados por seus antepassados, o griô dispõe de um corpus que constitui a narrativa de base. Segundo as circunstâncias, porém, ele pode limitar sua transmissão a um episódio ou a um resumo. Pode, também, acrescentar conhecimentos adquiridos pessoalmente ao falar com as pessoas, durante suas viagens. Essas supressões e aditamentos não alteram de modo algum a validade histórica da narrativa transmitida de geração em geração por serem claramente indicados em seu relato. À medida que procede à narração, o griô vai ponderando seus elementos. Pode-se dizer que ele assume o papel de historiador se admitirmos que a história é sempre um reordenamento dos fatos proposto pelo historiador.


As tradições orais não estarão ameaçadas pelas interferências decorrentes das transcrições e traduções?

Naturally, stories are gathered in the A coleta é feita na língua do griô com a ajuda de um gravador antes de ser retranscrita na mesma língua local. Em seguida, a narrativa é traduzida para uma língua ocidental em um exercício sujeito a restrições semelhantes a qualquer outra tradução! O historiador dispõe sempre da possibilidade de reescutar as gravações originais e, em particular, de registrar as “intermitências” do discurso e os “parênteses” decididos pelo griô.


Durante a preparação da História Geral da África, o senhor chegou a utilizar essas fontes orais?


Com certeza. Além das narrativas históricas, é verdade que a tradição oral refere-se à cosmogonia, às lendas… Para levá-las em consideração, o historiador deve comparar suas fontes e confirmar as coincidências. No entanto, convém ter presente que tal método é aplicado, igualmente, com as fontes escritas. A epopéia de Sundiata é um exemplo. Trata-se da mais antiga das epopéias africanas que relata a formação do Grande Império do Mali por meio do itinerário de seu fundador, Sundiata Keita, que viveu no século XIII e unificou o Sahel, desde o Níger até o Senegal. Sua história foi transmitida até nossos dias graças à tradição oral, mas os fatos históricos são confirmados, também, por arquivos escritos. A fim de completar alguns detalhes inexistentes nas versões orais, procedemos a comparações com os documentos do século XIV, legados pelo viajante e geógrafo Ibn Batuta (natural de Tanger, 1304) e pelo historiador Ibn Khaldun (natural de Tunis, 1332). Esta operação permitiu-nos datar com precisão a batalha de Kirina (1235), na qual Sundiata venceu seu inimigo, o rei feiticeiro Sumaoro. Além disso, colocamos em evidência os aspectos comuns às diferentes variantes orais dessa epopéia, oriundas, em particular, de Keyla no Mali, de Fudama na Guiné e de Bangul na Gâmbia. É interessante observar que ela foi perpetuada em diferentes línguas; tal fato acaba tornando o trabalho do historiador ainda mais apaixonante.
A África é conhecida por sua extraordinária diversidade linguística: pelo menos seis das 16 famílias linguísticas catalogadas no mundo seriam africanas. É possível falar de uma identidade cultural na escala do continente?

A África sempre foi um exemplo de diversidade cultural. Voltemos ao império de Sundiata. Ele era composto por múltiplas etnias, cada uma dotada da respectiva cultura, língua e tradição. Seu poder não era, de modo algum, do tipo jacobino, já que havia sido adotado um modelo de descentralização que permitia o desabrochamento da diversidade. E a diversidade linguística não constituía um freio, se levarmos em consideração a liberdade de circulação desses grandes médicos tradicionais que percorriam cada uma das aldeias entre Dakar (Senegal) e Conakry (Guiné). Convém lembrar que, em toda a África Ocidental, as pessoas podiam circular livremente. Em 1236, Sundiata enunciou o que se designa por “Carta de Kurukan Fuga”, uma espécie de Constituição de seu Estado; além disso, codificou um documento equivalente a uma espécie de carteira de identidade, cuja validade era regional e não nacional. A diversidade das línguas não implica, portanto, forçosamente a variabilidade dos valores.
De viva voz: as palavras dos griôs
Antes de declamar, o griô situa-se no tempo para fornecer o fundamento mais fidedigno à sua palavra. Orador e genealogista, ele relata não só os acontecimentos, mas também as relações entre as pessoas. Convidado a participar de todas as cerimônias, exerce a função de moderador e pode efetuar um “polimento” de sua narrativa para evitar que determinadas afirmações provoquem discórdias. Assim, ele começa por desculpar-se de suas omissões, por vezes voluntárias. Tendo a missão de facilitar a paz social, este “mestre da palavra” também desempenha, portanto, uma função ética. Na África, a palavra de fato tem um valor inestimável, pois, ao ser pronunciada, age como um tiro: é impossível recuperá-la. Por isso, é inconcebível falar à toa. “Deve-se falar apenas quando for necessário e guardar silêncio enquanto não for solicitada sua opinião”, diz um provérbio. Este, aliás, é o sentido de palabre.

Foto e texto: http://typo38.unesco.org/pt/cour-08-2009/cour-08-2009-4.html

I Fórum Baiano de Arquivos e Bibliotecas Públicas

Encontro reunirá arquivistas, bibliotecários, gestores e demais profissionais que atuam em diferentes instituições

Nos dias 6 e 7 de outubro, profissionais e interessados na gestão de Arquivos e Bibliotecas Públicas estarão reunidos na Biblioteca Pública do Estado (Barris), para o I Fórum Baiano de Arquivos e Bibliotecas Públicas. Promovido pela Fundação Pedro Calmon/Secult, o Fórum promoverá um debate sobre a importância destes espaços de memória e conhecimento e a necessidade de se assegurar o direito ao acesso à informação. Já no dia 8 de outubro, serão realizados o II Encontro Baiano de Bibliotecários de Bibliotecas Públicas Municipais e o V Encontro Baiano de Arquivos Municipais.

Com o tema Arquivos e Bibliotecas: espaços de memória, informação e garantia de direitos o I Fórum tem por objetivo reunir arquivistas, bibliotecários, gestores e demais profissionais que atuam em diferentes instituições dos diversos municípios do Estado "para refletir sobre a importância do fortalecimento dos Sistemas Estaduais de Arquivos e Bibliotecas na Bahia", como explica a gerente do Sistema de Bibliotecas Públicas, Maria Cristina Santos.

O Encontro também pretende discutir os projetos pioneiros em andamento nas diversas instituições, identificar as diferentes demandas, além de elaborar um diagnóstico da situação dos Arquivos e Bibliotecas por Territórios de Identidade. "Essas instituições existem, sobretudo, para disponibilizar a utilização de seus acervos compostos por inúmeras coleções e documentos. Nesse sentido, o Fórum promoverá um diálogo entre os representantes e a troca de informações sobre experiências inovadoras", destaca Paulo de Jesus, diretor de Arquivos.

Dentre os conferencistas que farão parte da programação, destacam-se a coordenadora do Ministério da Cultura, Esther Caldas Guimarães Bertoletti, a coordenadora do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), Domícia Gomes, o diretor do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, Paulo Knauss, a diretora do Arquivo Público do Paraná, Daysi Lúcia Ramos de Andrade, a representante do Conselho Federal de Biblioteconomia, Ivanise Azevedo Tourinho, o professor da Universidade Estadual de Pernambuco, Adalberto Maciel e a diretora do Arquivo Público da Bahia, Maria Teresa Navarro de Britto, entre outros.

No dia 7/10, às 18h, um show com o cantor Gerônimo encerrará as atividades dos dois primeiros dias.

Confira a programação completa no site da FPC:
http://www.fpc.ba.gov.br/forum%20baiano/forum.htm.

Inscrições:http://www.fpc.ba.gov.brInvestimento:Profissional - R$ 30,00Estudante e maiores de 60 anos - R$15,00
Mais informações:fórum.baiano@fpc.ba.gov.brTelefones:Arquivo (71)-3116-6925Biblioteca (71)-3116-6852

O DIA QUE COMI A POMBA GIRA, SP

O ator Milton Levy conta sua trajetória de carreira através de diversas histórias verídicas e divertidíssimas. Levy descobre sua vocação pela arte quando viu os Beatles pela primeira vez. Fã incondicional da banda acreditou ser predestinado a ser artista, e nesta busca por sua veia artística suas experiências vão desde músico, radialista até se apaixonar pelos palcos. O nome do espetáculo deve-se a uma das histórias hilariantes vividas por ele numa viagem feita à baixada santista, o ponto alto do espetáculo

FICHA TECNICA:
Texto/Direção/Atuação: Milton Levy


• Participação: Miriam Murakami


• Operador de Luz e Som: Ed Murphy Jr


• Dia/Horário: Quinta feira as 21h30


• Local: Teatro Ruth Escobar Endereço: Rua dos Ingleses, 209 - Bela Vista


Tel: 11 3289.2358


Horário de Bilheteria: 14h as 21h (Venda antecipada de ingressos: 5a a domingo) Duração: 50 minutos Classificação: 12 anos


Ingressos: R$ 20,00

Mostra Direitos Humanos - CineSESC

Em parceria com nesta edição é uma realização da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, com produção da Cinemateca Brasileira e Sesc São Paulo, apoio do Ministério das Relações Exteriores e da TV Brasil, e patrocínio da Petrobras.Nesta edição teremos filmes Pablo Trapero, Raúl Ruiz, Tata Amaral, Francisco Lombardi, Walter Salles & Daniela Thomas, Jia Zhang Ke, José Padilha, Apichatpong Weerasethakul, Idrissa Ouédraogo e João Jardim são alguns dos cineastas com obras programadas nas 16 capitais brasileiras.

Com 39 títulos na programação, o evento é dedicado a obras que abordam questões referentes aos direitos humanos, produzidas recentemente nos países sul-americanos. Entre os destaques está o longa-metragem “Histórias de Direitos Humanos”, com 22 episódios de três minutos cada, assinados pelo argentino Pablo Trapero (do longa "Bonaerense"), o chinês Jia Zhang Ke (de “Still Life”), o tailandês Apichatpong Weerasethakul ("Tropical Malady") e o realizador de Burkina Faso Idrissa Ouédraogo (“África, Minha África”), além da dupla brasileira Walter Salles e Daniela Thomas e a “Histórias de Direitos Humanos” integra os Programas Especiais “O Cavaleiro Negro” de Ulf Hultberg e Åsa Faringer, uma produção baseada na história real do embaixador sueco no Chile Harald Edelstam que, durante o golpe militar de 1973, salvou centenas de pessoas da prisão e tortura dando-as asilo na Suécia. Outro programa especial exibe na íntegra a minissérie televisiva “Trago Comigo”, na qual a diretora Tata Amaral mistura ficção e realidade para abordar a ditadura militar no Brasil. Protagonizada por Carlos Alberto Riccelli, a obra traça um painel do ambiente social e político da época, intercalando depoimentos documentais de presos políticos que foram torturados

De 05/10 a 11/10.
Segunda a domingo
Veja a programação no site da 4ª MOSTRA CINEMA E DIREITOS HUMANOS NA AMÉRICA DO SUL