No dia de Iemanjá, conheça a história e a religiosidade da cultura africana e afro-brasileira

Em 02 de fevereiro, dia de Iemanjá, conheça a história, a religiosidade e as particularidades da cultura africana e afro-brasileira com a obra de Nei Lopes,História e cultura africana e afro-brasileira,vencedora do 1º Lugar no Prêmio Jabuti 2009.

Obra da editora Barsa Planeta, premiada pelo Jabuti na categoria Livro didático e paradidático, dedica um capítulo inteiro à religiosidade (candomblé, umbanda, vertentes e sincretismos) além de tratar da divindade Iemanjá. Texto do pesquisador Nei Lopes e atividades desenvolvidas pela escritora Carmen Lucia Campos.
Apesar de o Brasil ser o País de maior população formada por afro-descendentes fora do continente africano, o País ainda é carente de informações sobre a história deste continente e de seu povo, principalmente, sobre as lutas e realizações dos herdeiros das tradições culturais africanas dos tempos remotos até os dias atuais. Por conta dessa relevância, o Ministério da Educação (MEC), sob a Lei Federal 10.639/03 instituiu que, a partir deste ano, 2009, as escolas de ensino fundamental e médio terão como obrigatoriedade temática a História do povo e do continente africano como conteúdo básico na grade curricular. A tiragem inicial é de 100.000 exemplares – destes, boa parte já vendida para diversos estados do Brasil.
Como reforço dessas diretrizes, a Editora Barsa Planeta lançou o livro didático História e cultura africana e afro-brasileira, escrito por Nei Lopes, referência em pesquisa e material literário de temática africana no Brasil. Obra traz, também, conteúdo de atividades elaborado pela escritora Carmen Lucia Campos. “Conhecer as origens é fundamental para a ampliação da consciência social e histórica do povo brasileiro (...) África, Europa e América percorreram juntas uma tormentosa trajetória, especialmente nos últimos cinco séculos. O futuro para barbárie ou para dar luz, também terá que ser construído em conjunto”, afirma o professor Amauri Pereira, grande incentivador das obras de Lopes.
A obra – que segue a nova ortografia da língua portuguesa – é composta por oito Unidades que explicitam, por meio de imagens, iconográficos, glossário e referências de filmes, livros e sites, todo processo de desenvolvimento da África, desde a origem dessa civilização no próprio continente à identidade afro-brasileira e o processo de formação brasileira a partir desses povos. “Ao longo de suas oito unidades – que vão da História da África e a chegada dos negros ao Brasil às discussões atuais sobre a multiculturalidade no país –, este livro vem para promover o debate, dentro e fora da sala de aula, e para demonstrar o quanto o continente africano é fundamental para a formação do Brasil, tal o conhecemos hoje e nele vivemos”, afirma Nei Lopes.
Do ponto-de-vista histórico, o livro começa por narrar os feitos do continente, que foi o berço das civilizações, com o Egito representando o auge das conquistas humanas. No campo da ciência, para se ter uma ideia da importância do continente, a África é a única região onde se encontram ininterruptamente vestígios de todos os estágios do desenvolvimento humano. A cultura, por sua vez, também é considerada na obra. “A cultura tradicional africana não conhece a arte voltada apenas para o prazer estético. Nela, a ação artística tem sempre uma finalidade concreta. A música, por exemplo, quase sempre em conjunto com a dança, serve para invocar e louvar divindades, exaltar os feitos de um herói ou de um povo, suavizar um trabalho árduo ou manifestar um sentimento”, atesta Lopes.

Unidades
1. História da África: Das civilizações e organizações pré-coloniais à intervenção europeia
2. Contribuições para o Brasil: Os povos africanos e a cultura afro-brasileira na construção do país
3. Os quilombos ontem e hoje: De Palmares às comunidades quilombolas remanescentes
4. Heranças culturais: Manifestações fundamentais para a formação do Brasil
5. Ancestralidade e religiosidade: A alma da África no Brasil e o entendimento dos sincretismos
6. Abolicionismo e Lei Áurea: Da rebeldia escrava à abolição e suas consequências nos dias atuais
7. Fim do escravismo: Da discriminação e exclusão à luta pela igualdade e representatividade
8. Identidade afro-brasileira: O mito da democracia racial e a defesa de ações afirmativas

BiografiasNei Lopes é pesquisador, escritor, cantor e compositor popular consagrado. Nascido em 1942, é bacharel pela Faculdade Nacional de Direito da antiga Universidade do Brasil. Sua obra literária, toda centrada na temática afro-brasileira, compreende mais de 20 títulos publicados, dentre obras de referência, ensaios, ficção e poemas. Notabilizou-se como sambista, principalmente devido à parceria com Wilson Moreira. Mantém ligações afetivas com as escolas de samba Acadêmicos do Salgueiro e Vila Isabel. Em sua discografia constam 8 CDs.Carmen Lucia Campos é licenciada em Letras pela USP. Editora e consultora editorial, é também organizadora de quatro antologias literárias e autora de 15 obras de ficção para crianças e jovens. Em seus textos, mesclando ficção e realidade, Carmen costuma abordar a identidade racial e a questão das diferenças, como fez nos livros Não tem dois iguais (2005) e A cor do preconceito (2006).

Barsa Planeta – Um compromisso com a América LatinaFundada em 1949, a Barsa Planeta é uma divisão de venda direta do Grupo Planeta. A Editora, localizada na zona oeste da cidade de São Paulo, tem por missão levar conhecimento e cultura aos lares e é conhecida por seu amplo catálogo, nas línguas portuguesa e espanhola, com títulos de interesse geral, por sua qualidade editorial, sua diferenciada forma de venda door to door por meio de seus assessores culturais, além do engajamento com as novas tecnologias como multimídia e Internet, disponibilizada aos seus clientes. A credibilidade da Barsa Planeta faz com que suas obras sejam adotadas em milhões de lares espalhados pela América Latina, bem como sejam utilizadas em bibliotecas e no acervo de renomadas universidades.

Qualidade Barsa
As obras são todas produzidas com encadernações resistentes e papel de altíssima qualidade, feitas para durar muitos e muitos anos. A missão da empresa é colaborar no desenvolvimento educacional da nação brasileira.

História e cultura africana e afro-brasileira, de Nei Lopes1 volume, 144 páginas 20 x 26 cm.Consulte o preço pelo telefone (11) 3225-1900 (11) 3225-1900 ou acesse www.barsasaber.com

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HISTÓRIAS DE PESCADOR

Até dia 27 de fevereiro, o público do Centro Cultural Vila Leopoldina - SP poderá conferir a exposição fotográfica que traz o mar como pano de fundo.

A exposição Histórias de Pescador é composta por 16 fotos, que combinadas duas a duas, formam oito painéis. Em um fim de tarde na praia, o fotógrafo Antonio Ramirez Lopez registra cenas de crianças e pescadores, além das histórias do mar. A mostra fica em cartaz de 1º a 27 de fevereiro.

Sobre o fotógrafo
O fotógrafo paulistano Antonio Ramirez Lopez começou a fotografar em 2004. Desde então, se encantou com as técnicas da fotografia e a beleza da imagem revelada. Dentre os diversos temas abordados por Antonio, seu apreço especial se dá por revelar imagens do cotidiano, aparentemente simples, mas de rara beleza.

SERVIÇO:
Exposição Fotográfica - Histórias de Pescador
Local : SESI Vila Leopoldina - Rua Carlos Weber, 832 - Vila Leopoldina.
Datas e horários : de 1º a 27 de fevereiro de 2010 - de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 20h; e sábado, das 10h às 17h.
Informações: (11) 3832-1066 (11) 3832-1066 Entrada: franca

A ARTE DE J. BORGES: DO CORDEL À XILOGRAVURA

Mostra exibe a trajetória do gravurista J. Borges com xilogravuras, cordéis, matrizes e cenários que remetem às origens do artista e sua vida no sertão pernambucano.

A Caixa Cultural São Paulo inaugura no dia 30 de janeiro, sábado, a partir das 11 horas, a mostra A Arte de J. Borges: do Cordel à Xilogravura, do artista pernambucano José Francisco Borges. A exposição tem curadoria de Pieter Tjabbes e Tânia Mills e revela a trajetória do artista auto-didata, focando o percurso de sua produção de cordéis e gravuras em cenários que ilustram o universo cultural nordestino. São exibidas xilogravuras, cordéis e matrizes originais. Durante a exibição da mostra, aberta de 30 de janeiro a 28 de fevereiro, a Caixa Cultural São Paulo realiza oficinas gratuitas de xilogravura aos sábados.

Segundo os curadores, a mostra não apresenta apenas a obra de J. Borges, mas o percurso de sua vida e sua expressão artística, que abrange o cordel e a xilogravura. Assim, a montagem procura contextualizar a exposição, trazendo um pouco da casa do artista à mostra, que conta com fotos e gravuras de seus familiares e aprendizes, e um pouco de sua cidade-natal, Bezerros (PE), que é representada por barraquinhas de feira com gravuras penduradas. Será exibido, ainda, um documentário de Vincent Carelli, que mostra a vida e a obra de J. Borges e a sua relação com a pacata cidade.

J. Borges
Nascido em 1935, José Francisco Borges ou J. Borges, como prefere ser chamado, é um dos mais expressivos artistas populares do Brasil. Considerado por Ariano Suassuna o maior gravador popular do país, o artista foi um dos ilustradores do calendário da ONU do ano de 2002. Auto-didata, J. Borges publicou seu primeiro cordel em 1964, intitulado O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina, seguido de O Verdadeiro Aviso de Frei Damião Sobre os Castigos que Vêm, cuja publicação deu início à sua profícua carreira de gravador. Na década de 1970, artistas plásticos, intelectuais e marchands passaram a encomendar suas xilogravuras, o que levou as imagens a ganharem cada vez mais autonomia em relação ao cordel. O itinerário do artista vem se fortalecendo pela transmissão dos conhecimentos da xilogravura às novas gerações de sua família, com quem mantém a Casa de Cultura Serra Negra, no sertão pernambucano.
Programação educativa, Visitas-ateliê e oficinas de xilogravura
Durante o período expositivo, o serviço educativo da Caixa organiza visitas mediadas gratuitas espontâneas para todos os públicos e idades ou em grupos de até 20 pessoas com a necessidade de agendamento prévio. As visitas de grupos agendados acontecem de terça a sexta-feira, às 10, 14, 16 e 19 horas. A Caixa Cultural oferece ainda um serviço diferenciado, voltado para as famílias e crianças, que é oferecido aos sábados e domingos às 10h30e 14h30. São as Visitas-ateliê, onde o grupo entra em contato com a obra do artista a partir de jogos e brincadeiras de exploração de imagem e cria suas próprias histórias com elementos da produção de cordéis. Aos sábados, das 14h30 às 17h, são oferecidas oficinas gratuitas de xilogravura, voltadas a iniciantes e interessados em conhecer a técnica. Inscrições e mais informações pelo telefone 3321 4400.

SERVIÇO:
Exposição: A Arte de J. Borges: do Cordel à Xilogravura
Abertura: 30 de janeiro de 2010, sábado, das 11
Visitação: de 30 de janeiro a 28 de fevereiro de 2010
Local: CAIXA CULTURAL São Paulo (Sé) - Praça da Sé, 111 - Centro - São Paulo (SP) Informações à Imprensa:Adelante Comunicação CulturalDécio Hernandez Di Giorgi Email: dgiorgi@uol.com.br
Tel.: (11) 3589 6212 (11) 3589 6212 / 8255 3338

Figurino de época e música contam a história do prédio centenário do Centro Cultural Banco do Brasil


Adultos e crianças poderão conhecer de maneira lúdica um dos mais belos edifícios do centro de S.Paulo


Em janeiro de 2010 as férias vão ganhar novos sons, novos olhares e novos significados com a programação especial que o Centro Cultural Banco do Brasil está preparando para deixar os dias de folga ainda mais divertidos.


A equipe do CCBB Educativo, programa do Centro Cultural que promove atividades gratuitas nas áreas de teatro, literatura, artes plásticas, música e patrimônio, vai apresentar, entre os dias 14 e 30 de janeiro e de 04 a 13 de fevereiro, uma Visita Teatralizada que promete encantar o público. O espetáculo acontece às quintas, sextas e sábados, sempre às 15 horas.


A viagem pelo prédio centenário do Centro Cultural Banco do Brasil terá como protagonistas personagens caracterizados com roupas da década de 20, representando o período em que o prédio foi reformado e transformado em agência do Banco do Brasil. A visita é itinerante e a encenação utiliza o prédio como cenário, percorrendo todos os andares com suas colunas, luminárias, balcões e elevadores remetendo à riqueza da época dos barões do café. A proposta cênica é original mesclando teatro, contação de histórias, musica e mediação.


“Conhecimento, educação, preservação e memória: são essas as palavras que norteiam este projeto”, define Daniela Chindler, diretora da Sapoti Projetos Culturais, responsável pela coordenação das equipes de Educativo dos CCBBs do Rio de Janeiro e de São Paulo.


Serviço: Conhecendo o CCBB
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

14 a 30 de janeiro e de 4 a 13 de fevereiro – às quintas, sextas e sábados, às 15 h
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – SP
Informações: (11) 3113-3651 /3113-3651

Horário: de terça a domingo, das 10 às 20 horas
Estacionamentos: opções de estacionamentos particulares nas ruas Boa Vista, Senador Feijó e Líbero Badaró. Confirmar dias e horários de funcionamento.
Estacionamento Conveniado: Estapar Estacionamentos – Rua da Consolação, 228 (R$ 10,00 pelo período de 5 horas. Necessário carimbar o ticket na bilheteria do CCBB – informações: 3256-8935)
Van faz o transporte gratuito até as proximidades do CCBB – embarque e desembarque na Rua da Consoloção, 228 e na Rua XV de Novembro, esquina com a Rua da Quitanda, a vinte metros da entrada do CCBB
Acessos – Estações Sé e São Bento do Metrô
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência física


Foto e texto: divulgação

Sarau São Paulo


O CENTENÁRIO DE ADONIRAN BARBOSA

SESC VILA MARIANA REÚNE MÚSICOS PARA HOMENAGEAR O CENTENÁRIO DE ADONIRAN BARBOSA

O show terá a presença de Maria Alcina, Virgínia Rosa, Cristina Buarque, Oswaldinho da Cuíca, Márcia Castro, Patty Ascher e Verônica Ferriani. Dias 23, 24 e 25/01.

Na semana do aniversário da cidade de São Paulo, Adoniran Barbosa (1910-1982), um ícone da música paulista, ganha uma homenagem no Teatro do SESC Vila Mariana. Maria Alcina, Virgínia Rosa, Cristina Buarque, Oswaldinho da Cuíca e Márcia Castro apresentam um espetáculo inédito com músicas do compositor.


O show traz o repertório do CD Adoniran - 100 Anos, em fase de gravação e com previsão de lançamento para março deste ano pela gravadora Lua Music. O álbum também contará com as participações de Zélia Duncan, Arnaldo Antunes, Martinália, Wanderléa, Beth Carvalho, Jair Rodrigues e Leci Brandão.


Nos dois primeiros dias de show, o palco será ocupado por Maria Alcina, Virgínia Rosa, Osvaldinho da Cuíca, Marcia Castro e Cristina Buarque, que cantam pérolas como Saudosa Maloca, Agüenta Mão João, Abrigo dos Vagabundos, Bom Dia Tristeza, Samba do Arnesto e Tiro ao Álvaro.


No dia 25, o grupo recebe as cantoras Patty Ascher e Veronica Ferriani para uma participação especial. No repertório, as também clássicas Mãe, Eu Juro, Joga a Chave e Trem das Onze.


O show tem direção geral e roteiro de Thiago Marques Luiz e conta com uma banda formada por Rovilson Pascoal (direção musical, arranjos e violão), André Bedurê (baixo), Gustavo Souza (bateria), Miltinho Mori (Bandolim e Violão 7 Cordas), Lucky Barros (cavaquinho) e Binho Siqueira (percussão).

Adoniran Barbosa (1910-1982)

Nascido em Valinhos, no Estado de São Paulo, Adoniran Barbosa foi tecelão, pintor, serralheiro e garçom. Aos 22 anos, mudou-se para São Paulo, passou a compor canções e a participar de programas de calouros e de rádios. Em 1941 foi para a Rádio Record, onde fez humorismo e rádio-teatro, e só sairia com a aposentadoria, em 1972. Foi lá que criou tipos irreverentes como Pernafina e Jean Rubinet. Adoniran também participou de diversos filmes como Pif-Pa (1945), O Cangaceiro (1953) e Elas São do Baralho (1977) e trabalhou como ator nas primeiras telenovelas da TV Tupi, como A Pensão de D. Isaura. Em 1955 estreou o personagem Charutinho, seu maior sucesso na rádio, no programa História das Malocas, de Oswaldo Molles. O reconhecimento, porém, veio somente em 1973, quando gravou seu disco de estreia e passou a ser respeitado como renomado compositor paulista. Com diversos álbuns lançados e dezenas de composições interpretadas por artistas como Elis Regina e Demônios da Garoa, Adoniran Barbosa deflagrou São Paulo em sua diversidade cultural, com molejo, crítica e muita poesia.

ADONIRAN BARBOSA - 100 ANOS
Dias 23, 24 e 25/01/2010
Sábado, às 21h; domingo e segunda, às 18h.R$ 30,00 (inteira); R$ 15,00 (usuário inscrito no SESC, +60 anos, estudante e professor da rede pública de ensino). R$ 7,50 (trabalhador no comércio de bens e serviços matriculado no SESC e dependentes)
Teatro (608 lugares)
Duração: 90 minutosAcesso a pessoas com deficiência
Não recomendado para menores de 12 anosEstacionamento: a partir de R$ 5,00

SESC Vila MarianaRua Pelotas, 141
Informações: 5080-3000
http://www.sescsp.org.br/
0800 11 8220

Quer ajudar o povo haitiano ?

Ol@s !
Para quem deseja ajudar o Haiti existem opções distintas, veja abaixo.
Voce pode doar via transferência on line, em caixa eletrônico ou da forma que melhor lhe convier.
Exemplo: trinta reais doados significam um mês de água e evita a morte de um haitiano

Opção 01 - ONG Viva Rio
BANCO DO BRASIL
Agência: 1769-8
Conta Corrente: 5113-6
Favorecido: VIVA RIO DOAÇÕES
CNPJ: 00343941/0001-28

Opção 02 - Embaixada do Haiti no Brasil
Embaixada do Haiti no BrasilBanco do Brasil
Agência 1606-3
Conta corrente 91.000-7
CNPJ 04170237/0001-71

Opção 03 - O Unicef no Brasil - Fundo das Nações Unidas para a Infância
Banco do Brasil; agência 3382-0;
conta-corrente nº 404700-1.
O CNPJ do Unicef é 03744126/0001-69.
O Unicef também está recebendo doações on-line: http://www.unicef.org.br/
Essa arrecadação do Unicef no Brasil está sendo feita em articulação com as outras agências do Sistema ONU e tem como foco prestar socorro às crianças e aos adolescentes vítimas do terremoto.
Informações : 0800 601 8407

SAMPOEMAS 2010


No aniversário de São Paulo, a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura oferece uma programação especial, em que a poesia é a matéria-prima e também o resultado das mais variadas possibilidades criativas, como animações em flash para web, músicas, fotografias etc.


SERVIÇO "Sampoemas 2010"
Data: 24 de janeiro
Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura Avenida Paulista, 37 Próximo à Estação Brigadeiro do Metrô
Tel.: (11) 3285.6986

SARAU DA CASA

O Sarau da Casa, o sarau mensal da Casa das Rosas, volta com toda a intensidade – neste sábado – e abre sua programação entrevistando os poetas Claudio Daniel e Ivan Antunes, que vão ler textos autorais e compartilhar experiências com a plateia.

O sarau é aberto à participação do público, que poderá recitar poemas próprios ou de seus poetas preferidos. As inscrições para as leituras acontecerão na recepção da Casa das Rosas, durante o próprio evento.

O objetivo é valorizar a multiplicidade e a pluralidade da poesia que está sendo produzida hoje.

A música também estará presente, com a apresentação do conjunto musical Jogando Tango.

Poetas apresentadores:
Frederico Barbosa,
Rui Mascarenhas e Dirceu Rodrigues

Poetas convidados:
Claudio Daniel e Ivan Antunes

Grupo musical:
Jogando Tango

Claudio Daniel é poeta, tradutor e ensaísta. Nasceu em São Paulo (SP), em 1962. Publicou os livros de poesia Sutra (edição do autor, 1992), Yumê (Ciência do Acidente, 1999), A sombra do leopardo (Azougue Editorial, 2001, prêmio Redescoberta da Literatura Brasileira, oferecido pela revista Cult) e Figuras metálicas (Perspectiva, coleção Signos, 2005). Em 2004, lançou o Romanceiro de Dona Virgo, volume de contos (Lamparina Editora). O autor publicou também a antologia Na virada do século, poesia de invenção no Brasil (Landy, 2002), organizada em parceria com Frederico Barbosa. Como tradutor, publicou a antologia Jardim de camaleões, A poesia neobarroca na América Latina (Iluminuras, 2005), além de volumes com traduções de José Kozer, Eduardo Milán, León Felix Batista, Reynaldo Jiménez e Víctor Sosa. Em 2004, foi um dos curadores do evento “Encontros de Interrogação”, promovido pelo Instituto Itaú Cultural, e, em 2006, organizou “Galáxia Barroca, Encontro de Poetas Latino-Americanos”. No exterior, participou das antologias New Brazilian & American Poetry (revista Rattapallax, n. 9, New York, 2003), organizada por Flávia Roc ha e Edwin Torres; Pindorama, 30 poetas de Brasil (revista Tsé Tsé, n. 7/8, Buenos Aires, 2001), com seleção e tradução de Reynaldo Jiménez; e Cetrería, once poetas brasileños (Casa de Letras, Havana, 2003), organizada e traduzida por Ricardo Alberto Pérez. Claudio Daniel reside em São Paulo, onde atua na área editorial e jornalística. É editor da revista eletrônica de poesia e debates Zunái.
Seu blog na internet é: http://cantarapeledelontra.blogspot.com/.

Ivan Antunes, 25 anos, é poeta e contista, alvinegro de parque São Jorge, nascido em Santo Amaro nas proximidades do Largo 13 de Maio. Coordenador de produção editorial, um dos editores de dois selos literários, graduado em Letras e agitador cultural. Seus próximos projetos já em fase de execução: organizar o Sarau da 44 e implementar novos postais na coleção pisc!, dentre outros que borbulharão da mente insana de alguém. Escreve periodicamente no www.otatubola.blogspot.com; é também a corda do coração e a pedra no sapato de seja quem for.

O grupo musical Jogando Tango nasceu em março de 2009, com o intuito de pesquisar e reproduzir repertórios de duos argentinos de violão e bandoneón, uma formação muito interessante e bastante usada para se tocar o tango. Atualmente, o argentino Juan Pablo Ferrero e os brasileiros Ricardo Pesce (acordeom) e Vinicius Pereira (contrabaixo acústico) estudam e buscam sonoridades com referência em grandes tangueiros do passado e da atualidade: Anibal Arias, Anibal Troilo, Roberto Grela, Osvaldo Montes, Horácio Salgán, Leopoldo Federico, Osváldo Pugliese, Juanjo Dominguez, Nestor Marconi, Astor Piazzolla, entre outros.


Serviço:
O que: Poiesis – Organização Social de Cultura
Quando: 16.01 - sábado - 20h
Local: Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Av. Paulista, 37 – Tel.: (11) 3285-6986 (11) 3285-6986
Próximo à Estação Brigadeiro do Metrô
http://www.casadasrosas-sp.org.br/
http://www.pontosdepoesia.blogspot.com/
ENTRADA FRANCA

Oficina "Jogar com as palavras, jogar com os sentidos" no Museu da Língua Portuguesa - SP

Memorial da América Latina reúne artistas do grafismo mundial

A mostra "Graphias - do Papel ao Pixel" --inaugurada no Memorial da América Latina-- reúne obras de artistas visuais e do grafismo do Uruguai, Brasil, Estados Unidos, Peru e África do Sul, entre outros.

Curador da exposição, Saulo di Tarso viajou por toda América Latina, Europa e África para se aproximar de outras concepções de arte e poder promover o intercâmbio cultural que o Memorial propõe. Um dos resultados é essa mostra, que tem, entre outros, Julia Castagno, Claudia Olaso, Augustina Staricco e Rosana Carrete representando o Uruguai; Maya Hayuk, os Estados Unidos; Faith 47, a África do Sul; Boris Hoppek, a Alemanha; e Catalina Estrada, a Colômbia.

O Brasil é representado em peso pelo coletivo nacional Base V, e pelos brasileiros Cláudio Mubarak, Daniel Senise e Sergio Niculitcheff, entre outros.

Serviço
Exposição Graphias - Do Papel ao Pixel
Onde: Memorial da América Latina Galeria Marta Traba
Período: 17.12.2009 a 31.01.2010
Galeria Marta Traba/ Memorial da América LatinaHorário: das 9h às 18h, de terça a domingoENTRADA FRANCA

Fonte:
http://guia.uol.com.br/exposicoes/ult10048u676125.shtml
http://www.memorial.sp.gov.br/memorial/AgendaDetalhe.do?agendaId=1589
Foto: divulgação

Tertúlia Tradutores

Virginia Woolf por Leonardo Fróes - Tertúlia Tradutores

Leonardo Fróes, tradutor do livro Contos Completos, de Virginia Woolf - convidado da série 'tradutores' do projeto Tertúlia - Encontros da Literatura - disponível no youtube.

http://www.youtube.com/portalsescsp#p/c/3B9D27B4F3A3D599

Nem doutor, nem senhor

Quais os segredos para preparar um bom carnaval

Por Micheliny Verunschk
O Brasil é definido por uma festa. Uma ocasião anual que ocupa o calendário por quatro dias consecutivos e à qual o país pertence. Ou não é mesmo isso o que quer dizer o ditado "O Brasil é o país do Carnaval"? Para muitos, no entanto, o Carnaval começa bem antes da data marcada, com semanas ou até meses de antecedência; para outros, ele nunca termina, em preparativos que, às vezes, duram o ano inteiro. Para uns significa glamour, para outros trabalho. De um modo ou de outro, porém, é uma festa que não se faz sozinha e cujas palavras de ordem são coletividade e cooperação.


Quando se pensa nos preparativos do Carnaval brasileiro, a imagem mais recorrente é a do trabalho incessante nos barracões das grandes escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo, realizado entre toneladas de purpurina, lantejoulas, cola quente e muita empolgação. Mas há carnavais e carnavais, e nem todo preparativo atrai de primeira o nosso olhar curioso. Existem variadas receitas para fazê-lo ao gosto do freguês, algumas temperadas pela precisão e pontualidade, outras pela combustão espontânea, e outras, ainda, pelo inusitado.

Tecnologia e minúcia
Quando nos dias de Carnaval se liga a TV para assistir aos desfiles, uma das pessoas que está por trás do som que se escuta sair do aparelho é Ricardo Machado, 11 anos dedicados ao Carnaval paulistano. Diretor técnico de sonorização no sambódromo há cinco anos, quando ele começou a trabalhar nas festas de Momo a montagem do som na avenida levava cerca de dois meses. Com os avanços tecnológicos de hoje em dia, em menos de um mês e cerca de 10 mil metros de cabo depois, a pista está pronta para ver a alegria passar. "É um trabalho operacional muito grande, minucioso e sistemático. Temos em tese 25 dias para deixar tudo pronto, mas na prática é menos tempo, porque uma semana antes começam os ensaios técnicos das escolas e tudo precisa estar nos eixos", diz.

A equipe na qual trabalha conta com 60 pessoas, entre técnicos, ajudantes, motoristas etc. O ritmo é intenso e a jornada nos dias dos desfiles chega a durar de 10 a 12 horas, respeitando a rotatividade de pessoal. "Isso é um pouco complicado. Ninguém consegue trabalhar por 12 horas seguidas, mas também o revezamento não acontece com a saída de uma turma e a entrada de outra. Eles ocorrem de um desfile para outro, uma equipe cobrindo uma escola, outra cobrindo a próxima e assim por diante", afirma o técnico.

A pressão é maior quando vão se aproximando os dias de desfile. Como se trata de uma competição, tudo tem de estar impecável, mas, é claro, existe a margem de erro humano. Como essa margem não depende das escolas que estão se apresentando, o quesito som não é julgado pela comissão. "Nem todo técnico de som nem toda empresa do ramo estão aptos a fazer um trabalho como esse, que exige, sobretudo, experiência. É como um time de futebol. Quem é veterano tem mais entrosamento e com certeza mais chances de chegar ao gol do que um novato. Nosso trabalho não é avaliado pela comissão julgadora, mas, sim, pelos dirigentes das escolas, pelo público, pelos telespectadores", conclui Machado

Todas as batidas
Quem vai a Pernambuco durante os dias de folia logo aprende que tem festa para todas as exigências, desde o Carnaval de rua, que desce frenético as ladeiras de Olinda, até o de bloco, com suas marchinhas saudosistas, passando pelo mais autêntico rock-and-roll. O responsável por essa faceta roqueira do Carnaval pernambucano é um festival que em 2010 completa 15 anos de existência, o Recbeat.

Mas como surgiu a ideia de fazer um festival alternativo durante o Carnaval? Quem conta é Antonio Gutierrez, produtor e idealizador: "No boom do manguebit, a mídia nacional destacava a nova música pernambucana, que tinha à frente Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, entre outras bandas. O que acontecia na prática era que as pessoas que visitavam Recife imaginavam encontrar essa "nova música" pipocando em todos os lugares, mas na realidade esse som circulava mais em lugares cult da cidade. Percebi, então, que o Carnaval seria uma boa oportunidade de mostrar a produção musical pernambucana ao público de fora, interessado nesse som. Como eu já fazia umas festas no Bairro do Recife, decidi transformar isso num festival durante os dias de folia".

O Recbeat é marcado pela história. Além de bandas do cenário nacional e internacional, grupos como Cordel do Fogo Encantado e F.U.R.T.O. estrearam em seu palco. Nele também ficou marcada a volta da banda Nação Zumbi, em 1999, depois da morte de Chico Science dois anos antes. Para Gutierrez, o Recbeat é pensado o ano inteiro e em sua preparação há pelo menos 30 pessoas envolvidas diretamente e outras 500, contadas entre fornecedores que trabalham com palco, som, iluminação, transporte e hospedagem. Ao todo, são 24 atrações para um público médio estimado entre 8 e 10 mil pessoas.
Mas há 15 anos o produtor colocava a mão na massa praticamente sozinho: "Isso foi um grande aprendizado porque passei a dominar todas as etapas de produção e esse domínio se tornou imprescindível para dirigir o festival e buscar um perfil bem definido para ele, estabelecendo um padrão de qualidade. No início, uma falha minha colocaria tudo a perder. Hoje conto com uma equipe de produção e uma equipe técnica que me dão suporte − o que me permite dedicar-me mais à produção artística, fazendo o que realmente gosto, que é procurar novas atrações, montar a programação, pensar o conceito do festival" conclui.
Até sábado!

Mas Carnaval não se faz somente de exatidão. Faz-se também de camaradagem e acaso. É assim que funcionam os festejos dos blocos de rua país afora. Em Lambari, Minas Gerais, distante cerca de 340 quilômetros da capital mineira, um bloco agita os sábados de Zé Pereira, como é conhecido o primeiro dia da festividade, há 27 anos. Trata-se do Hasta Saturday, que ganhou esse nome, inusitada mistura de espanhol e inglês, em uma roda de amigos que, adolescentes nos longínquos anos 1980, se reuniam para beber escondido dos pais e depois brincar pelas ruas da cidade. Como estudavam fora, geralmente em Belo Horizonte, o sábado de Carnaval era o elemento agregador do grupo.

"No começo eram cinco integrantes. Mas no ano passado havia entre 800 e mil pessoas participando do bloco", avalia Márcio Luiz Castro Pereira, corretor, um dos fundadores. Segundo Pereira, os preparativos da festa não seguem um protocolo rígido: "Geralmente em dezembro, que é mês de férias, voltamos a Lambari. Então nos reunimos para compor o samba do próximo ano. Cada um faz uma parte, monta uma estrofe. Depois começam os ensaios, quase sempre às sextas-feiras. Uma coisa que seguimos sempre é não começar nenhum ensaio antes de cantarmos os temas dos anos anteriores".

Contando com a mesma espontaneidade, o bloco Lira da Vila, surgido na região central de São Paulo em 2008, conta com alguns diferenciais. Seus integrantes preparam-se durante o ano inteiro para os dias de folia com um conceito bem definido: "Mais do que um bloco de Carnaval, o Lira é um movimento de afirmação das nossas raízes culturais". Quem diz é a arquiteta Janaína da Motta Lourenço, uma das fundadoras do grupo. Assim, não é de estranhar que no final de outubro de 2009 o bloco estivesse ligado a uma "sacizada", reunião de sacis, figura do imaginário popular brasileiro. Resultado de oficinas de papel machê, os sacis foram espalhados pelo entorno da biblioteca Monteiro Lobato por crianças sorridentes e suadas que exaltavam a alegria do encontro pulando numa perna só.

A preparação do Lira da Vila acontece da cozinha à internet, passando pelo Bar do Raí, nas imediações da Rua General Jardim, próximo ao Elevado Costa e Silva, o Minhocão. Para que o fogo não apague, uma vez por mês os integrantes se encontram em volta da mesa do bar tocando samba de roda ou ciranda − não importam o ritmo ou a manifestação, o essencial é agregar. Utilizando ferramentas como blog, álbum de fotos na rede, mailing e venda de camisetas para financiar os festejos, o Lira da Vila preza pela independência e pelas fronteiras expandidas. Moradores da Vila Madalena e do Morro do Querosene, só para citar alguns, sempre marcam presença no bloco, que nos festejos de 2008 saiu com cerca de 80 foliões, no ano seguinte com 200 e em 2010 só Deus sabe!

Prazer e satisfação
O Carnaval tem fama de festa fugaz, o que é uma meia-verdade. Sentimentos e emoções ligados aos dias de Momo permanecem em quem se envolve na construção do festejo. Para Ricardo Machado o grande prazer é o processo: "A montagem do sistema é um desafio. Isso é o que me dá mais satisfação". Para Antonio Gutierrez "é ver aquele público imenso extasiado". Para Márcio Pereira o que o move é o reencontro com os amigos, com os afetos: "É perceber que depois de tanto tempo nossa alegria continua pelas ruas da cidade". Janaína da Motta resume: "A satisfação que dá é a mistura, é saber que naqueles dias todos é a mesma gente. Não tem doutor, não tem senhor".

Foto: Divulgação, logomarca do bloco
Bloco Lira da Vila
Vila Buarque - São Paulo - SP

Oficina de confecção de xequerê

Coordenação: Afonsinho Menino - Percussionista, Luthier e Pesquisador. A oficina de confecção de xequerê busca desenvolver a arte e a habilidade de construir o instrumento percussivo a partir de uma metodologia simples e didática, facilmente acompanhada por diversos públicos, promovendo a divulgação da cultura afro-brasileira e envolvendo a comunidade no trabalho em grupo. 50 vagas. Sala de Oficinas - 2º andar.

SESC Pinheiros - São Paulo
Dia(s) 09/01, 10/01
Sábado e domingo, das 15 às18h.
Grátis

Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser, novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu (minha) caro/a, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade