Oficina “Valores da Cultura Indígena”

UMAPAZ (Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz) promove nos dias 10, 17 e 24 de fevereiro; 03, 17, 24 e 31 de março e 07 de abril (às quintas-feiras), das 9h às 12h, a Oficina "Valores da Cultura Indígena", aberto a todos os interessados. As aulas serão ministradas por Samuel Souza de Paula.

A oficina, com carga horária total de 24 horas, tem por objetivo estimular práticas ancestrais e modernas de integração harmoniosa com o meio ambiente, além de propagar a cultura de paz por meio de mitos, símbolos, ritos transculturais e suas correspondências atuais.

O professor Samuel Souza de Paula é estudioso do comportamento humano, desenvolve trabalhos de integração do corpo, mente e espírito. Possui formação Master em PNL - Programação Neurolinguística. É coordenador do Ciclo de Estudos Xamânicos "Espírito de Gaia", participante de Danças Nativas pela Paz e Danças Circulares Sagradas. Membro do programa "Gente que Faz a Paz" - Unesco (Programa Pedagógico "Educação para Paz nas Escolas").

Conteúdo Programático:
· Dia 10/02/11 - O Poder do Mito: introdução à sabedoria dos povos
· Dia 17/02/11 - Consciência da Canção Pessoal: sensibilização, sons e cantos nativos
· Dia 24/02/11 – Fundamentos da Natureza: conexões com o ser
· Dia 03/03/11 - Mitologia Pessoal e os Valores da Cultura Indígena
· Dia 17/03/11 – Visão Sistêmica: interdependência e berçário de vida
· Dia 24/03/11 - Ritos de Passagem: arquétipos da mudança no cotidiano
· Dia 31/03/11 - Os seis pilares da paz e as sementes da educação pacífica
· Dia 07/04/11 - Dinâmicas Integrativas: danças, histórias, sons e silêncio


Bibliografia:
· ARRIEN, Angeles - O Caminho Quádruplo: Trilhando os caminhos do guerreiro, do mestre, do curador e do visionário. São Paulo, Ed. Ágora, 1997.
· CAMPBELL, Joseph - O Poder do Mito. São Paulo, Ed. Palas Athena, 1990.
· STEIN, Murray - Jung: O Mapa da Alma. São Paulo, Ed. Cultrix, 2004.
· JARES, Xesús R. - Educar em Tempos Difíceis. São Paulo, Ed. Palas Athena, 2007.
· HANK, Thich Nhât - Para Viver em Paz: O milagre da mente alerta. Petrópolis, Editora Vozes, 1986.
· DISKIN, Lia - Paz, como se faz?: Semeando cultura de paz nas escolas. Brasília: UNESCO, Ed. Palas Athena, 2007.
· WEIL, Pierre - A Arte de Viver em Paz. São Paulo: Ed. Gente, 1990.


Serviço: Oficina Valores da Cultura Indígena
Coordenação: Angélica Berenice de Almeida e Thereza Christina Rosa
Oficineiro: Samuel Souza de Paula
Público focalizado: professor, educador ambiental, arte educador e estudantes de áreas afins.
Dias e Horário: 10, 17 e 24/02; 03, 17, 24 e 31/03 e 07/04 (quintas-feiras), das 9h às 12h
Carga horária total: 24 horas
Vagas: 40 - HAVERÁ SELEÇÃO de acordo com público focalizado, entre os 100 primeiros inscritos.
Local: UMAPAZ – Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz
End.: Avenida IV Centenário, 1268 Portão 7-A - Parque Ibirapuera
Inscrições: pelo e-mail: inscricoesumapaz@prefeitura.sp.gov.br
RESULTADO DA SELEÇÃO: 08 de fevereiro.

A fascinação de saber contar bem uma história

Uma viagem de trem numa tarde quente é o ponto de partida para uma história que mostra como o fascínio de uma narrativa não está apenas naquilo que ela diz, mas na forma de contar os fatos. Esse é o grande ensinamento de O contador de histórias, de Saki, lançamento de Edições SM. O livro faz uma deliciosa sátira aos valores e preceitos da moral vitoriana na Inglaterra do final do século XIX, cujos efeitos se fazem sentir ainda hoje.
Três crianças, a tia delas e um solteirão são os personagens que trocam suas experiências durante essa jornada. A qualidade e a delicadeza das ilustrações de Alba Marina Rivera auxiliam a estabelecer um clima fantástico, pleno de sonho, em que o grande desafio está em manter as crianças do vagão atentas à história contada.
Saki sabe como estabelecer um clima irônico, sinalizando, por exemplo, logo no começo da história, que a maior parte das falas da tia começa com “não” e a das crianças com “por quê?”. Enquanto isso, o homem desacompanhado tudo observa em silêncio, até o momento em que começa sua narrativa surpreendente: uma história nada exemplar, que encanta a jovem plateia e “coloca em risco” anos de esmerada educação.

O livro recebeu o Prêmio Bologna Ragazzi 2009, na categoria New Horizons Ilustração.

Sobre o autor - Hector Hugh Munro (Saki) nasceu na Birmânia, hoje Mianmar, em 1870 e faleceu em 1916, lutando no exército inglês como soldado raso no norte da França. Publicou em vida três coletâneas de contos e dois romances. Houve ainda a edição de mais dois livros póstumos de contos. Seu pseudônimo homenageia o rapaz que servia vinho no célebre Rubaiyát, do poeta persa Omar Kháyyám (1043-1123).

Sobre a ilustradora - Alba Marina Rivera nasceu na Rússia, em 1974, filha de mãe russa e pai cubano. Estudou artes plásticas em Havana e se formou em Biologia. Posteriormente, mudou-se para Barcelona, Espanha, onde estudou ilustração na Escola Massana. Trabalha hoje como diretora de arte de uma série de tevê para a emissora Barcelona Televisión.


Título: O contador de histórias
Autor: Saki
Ilustrações: Alba Marina Rivera
Tradução: Marcos Bagno
Número de páginas: 40
Formato: 16,5 x 31 cm
Preço: R$ 31
ISBN: 978-85-7675-458-9
Coleção: Álbum

Características da música árabe

O poder da música árabe e o como as pessoas respondem a ela com o corpo e a mente compõem as abordagens da palestra com a professora Márcia Dib, autora do livro “Música Árabe: expressividade e sutileza”, de sua autoria e editado pela BibliASPA em 2010.

Além disso, Márcia versará sobre a importância da memória e da palavra além de apresentar e exemplificar instrumentos musicais típicos.

O curso também aprofundará outros aspectos da música árabe com painéis artísticos, culturais e técnicos.

Serviço
O que: Curso “As Características da música árabe”
Quando: 29 de janeiro e 05 de fevereiro, sábados, das 14h às 18h
Investimento: R$ 240 por pessoa.
Ofereceremos certificado
Local: BibliASPA
Endereço: Rua Baronesa de Itu, 639, Santa Cecília – SP (Metrô Marechal Deodoro)
Tel. (11) 3661-0904
Inscrições: bibliaspa@gmail.com
http://www.bibliaspa.com.br/

Curso de Introdução a História Pública

Fazer “história pública” significa difundir o conhecimento histórico para amplas audiências, acreditando-se que a história não é aprendida apenas em sala de aula – mas de diversas formas e em muitos momentos. Através de um sem-número de recursos, o profissional da área pode levar história e memória ao público atuando em arquivos, centros de memória, museus, televisões, rádios, editoras, jornais, revistas, organizações governamentais e não-governamentais, consultoria, entre outros espaços.

Trabalhar dessa maneira – para e com o público – exige uma série de habilidades, métodos e especializações capazes de garantir que a preservação, a interpretação e a difusão do conhecimento histórico sejam feitos de maneira responsável e integrada. O Curso de Introdução à História Pública, em uma semana de atividades, oferece pistas de como fazer isso, por meio de um conjunto de atividades coordenadas por profissionais renomados de dentro e de fora da academia.


A face acadêmica da história pública, a face pública da academia

Existem dezenas de programas de pós-graduação em história pública abertos nos Estados Unidos e tantos outros na Europa e na América Latina, com suas mais diversas especificidades. No Brasil, tanto a expressão "história pública" como sua prática são novidades bem-vindas em um contexto que quer ampliar os diálogos da universidade com a sociedade. Mais do que "difundir" e "divulgar", a história pública trabalha a partir de demandas e gerando demandas, tendo como sua matéria-prima a memória e a história.


O Curso de Introdução à História Pública, que se realizará no mês de fevereiro de 2011, é a primeira iniciativa desse teor no âmbito da Universidade de São Paulo e certamente uma das primeiras do país. Pretende, assim, criar um fórum de exposição e debate de ideias, práticas, metodologias e procedimentos, fomentando o intercâmbio intelectual criativo entre os praticantes.

Alguns setores de aplicação e campos correlatos ao da história pública

* Arquivística

* Estudos de manuscritos

* Preservação histórica

* Políticas públicas

* Organizações não-governamentais

* História oral e memória

* Mercado editorial

* Conservação e restauração

* Cultura material

* Consultoria institucional

* Memória empresarial

* Audiovisual: Rádio, TV, vídeo, cinema

* Internet e recursos digitais

* Museologia
Como saber mais

O Curso de Introdução à História Pública, aberto para todos os interessados, pode ser o primeiro passo. Embora seja mais imediatamente dirigido a estudantes, historiadores, professores, pesquisadores e profissionais liberais da História e de outras áreas das Humanidades, está disponível para os interessados de todas as áreas do conhecimento, com ou sem experiência prévia na área. Inscreva-se!
 
Quando: de 14 a 17 de Fevereiro/2011
Onde: USP

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo apresenta a exposição “Islã: Arte e Civilização” a partir de 18 de janeiro

Com curadoria do Prof. Dr. Paulo Daniel Farah e de Rodolfo de Athayde, a mostra reunirá mais de 300 obras do século VIII ao XXI, vindas dos principais museus da Síria e do Irã, além de obras fundamentais do Líbano, do Brasil e de países da África como Mauritânia, Marrocos, Líbia, Burkina Faso, Níger, Nigéria e Mali

Serão expostas peças de ourivesaria, mobiliário, tapeçaria, vestuário, armas, armaduras, utensílios, mosaicos, cerâmicas, vidros, iluminuras, pinturas, caligrafia e instrumentos científicos e musicais

O Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB – SP), em co-realização com a BibliASPA (Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes), apresenta, de 17 de janeiro a 27 de março de 2011, a exposição “Islã: Arte e Civilização”. A mostra - que já esteve em cartaz no CCBB do Rio de Janeiro - reunirá mais de 300 obras datadas do século VIII ao XXI, trazidas dos principais museus da Síria e do Irã: Museu Nacional de Damasco, Museu das Tradições Populares (Palácio Azem), Museu da Cidade de Aleppo, Museu Nacional do Irã, Museu Reza Abassi e Museu dos Tapetes, em Teerã.

Também estarão expostas obras fundamentais vindas de países da África, como Mauritânia, Marrocos, Líbia e Burkina Faso, além do Líbano e do Brasil (manuscritos produzidos por muçulmanos, escravos ou libertos no Império do Brasil), pertencentes ao acervo da BibliASPA (Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes). Além de obras de Nigéria, Mali e da cultura Tuaregue (povos nômades do Saara e do Sahel), do acervo Casa das Áfricas.

Ocupando todo o espaço expositivo do CCBB – SP, “Islã” terá peças de ourivesaria, mobiliário, tapeçaria, vestuário, armas, armaduras, utensílios, mosaicos, cerâmicas, objetos de vidro, iluminuras, pinturas, caligrafia e instrumentos científicos e musicais. Trata-se de um acervo pouco visto internacionalmente e inédito no Brasil.

HISTÓRIA DA CULTURA ISLÂMICA

A mostra será organizada por salas temáticas. A idéia é proporcionar um passeio por séculos de história da cultura islâmica, que nasce na Península Arábica e se expande com velocidade, absorvendo e sincretizando culturas diversas. As salas terão a paleta típica da arte do Islã, nas cores verde e azul (no mesmo tom que originou os azulejos portugueses).

Na cenografia, estarão presentes padrões copiados do nicho direito da Grande Mesquita de Damasco, marco da primeira etapa da arte islâmica, construída entre 706 e 715 e decorada sob influência bizantina. Será criado um ambiente interno com motivos islâmicos, onde se verá um chafariz árabe original.

Um portão cenográfico da arquitetura muçulmana receberá o público na entrada da exposição. Diferentes mapas e uma linha do tempo contarão os períodos de expansão territorial do Islã, destacando os mais importantes acontecimentos vinculados aos territórios islâmicos. Na sequência, serão mostradas plantas arquitetônicas das principais mesquitas, como a Mesquita dos Omíadas, em Damasco, a Mesquita da Rocha, em Jerusalém, e a Mesquita Azul em Istambul com projeção em 360° graus.

Um dos grandes destaques de “Islã: Arte e Civilização” são os fragmentos originais do Palacio Al Hair Al Gharbi, na Síria, com peças que revelam a influência greco-latina e vitrines com objetos de cerâmica e vidro, de períodos do séculos VII ao XIII, como lâmpadas de azeite em cerâmica azul esmaltada. O fundo da sala é dominado por uma peça de madeira maciça com inscrições, usada como parte de uma barreira no século XI.

A viagem ao interior do Islã segue com a Miniatura de Shahnameh e outros desenhos similares, cuidadosamente ilustrados com textos que narram histórias do século XV, que pertenceram à livraria Real de Teerã, e uma série de objetos científicos, como o astrolábio plano do Palácio Golestan, em Teerã, e o curioso astrolábio esférico de Isfahan, do século XI, que representa um globo celeste. Estas peças se relacionam com um painel sobre o saber no mundo islâmico: as inovações da Casa da Sabedoria, criada em Bagdá no século IX, os feitos do filósofo e médico Avicena, o resgate de Aristóteles pelo filósofo andaluz Averroes, entre outras mentes brilhantes que fizeram florescer essa civilização.

Um cofre guardará os tesouros da ourivesaria, com jóias da Síria do século XI, como brincos de ouro em forma de pássaros, pratas dos Tuaregues e uma exclusiva coleção de moedas antigas de várias épocas.

Depois surge a palavra e a escrita. Nesta sala, estará uma coleção de manuscritos e livros que mostram a arte da caligrafia na sua complexidade e riqueza. Um antigo exemplar do século IX de uma página do Alcorão em letras cúficas, escrito sobre pele de gazela, divide a atenção com as páginas douradas de outro Alcorão do século XVII, e um tecido bordado em ouro, que repete o padrão de uma “Sura” (versículo do Alcorão), vindo do Irã do século XVII. Há ainda uma pedra de basalto com inscrições em árabe, talvez um dos mais antigos testemunhos da língua árabe, datada do século VIII, e tábuas de escritura africanas, utilizadas na alfabetização e no aprendizado geral, e objetos para talhar e escrever. “Na caligrafia árabe, as letras adquirem formas distintas conforme sua posição na palavra, o que permite uma flexibilidade ilimitada. A caligrafia representa uma arte extremamente refinada à qual se agregam os arabescos, entre o geométrico e o vegetal. Essa arte alcançou um equilíbrio harmonioso entre as diferentes letras e os padrões decorativos, em todos os seus estilos, desde as linhas retas, angulares, da escrita cúfica (originária de Kufa, no Iraque) à elegância cursiva da thuluth e às curvas proeminentes do estilo diwani”, explica o Prof. Farah, que divide a curadoria da mostra com Rodolfo de Athayde.

Os famosos tapetes persas, arte popular levada ao máximo requinte, que sobrevive intacto em cidades como Tabriz e Isfahan, são exibidos na sequência, ao lado de trabalhos em metal e um nicho dominado por uma armadura de cota de malha de ferro do século XII, usada na época dos Cruzados. Uma vitrine central é dedicada à típica cerâmica azul, comum em todo o mundo islâmico.

Por último, somos levados ao interior do Palácio Azem, residência do Paxá, governador da Síria durante o período Otomano, último dos grandes impérios muçulmanos. Destaque para o mobiliário de poltronas e o baú crivados de madrepérolas, que são acompanhados por peças de artesanato, roupas e instrumentos musicais feitos pelo mais famoso luthier da Síria na época, Ahmad al-Hariri.

“É possível admirar o refinamento e os conceitos estéticos aplicados pelos artistas-artesãos em sua maioria anônima”, explica Athayde, que divide a curadoria da mostra com o Prof. Dr. Paulo Daniel Farah, diretor da BibliASPA.

EXPOSIÇÃO ISLÃ: ARTE E CIVILIZAÇÃO
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112, Centro - Tel: (11) 3113.3651
Abertura: 17 de janeiro (convidados) - Exposição: 18 de janeiro a 27 de março
Idealização e Curadoria: Prof. Dr. Paulo Daniel Farah e Rodolfo de Athayde
Co-realização e Coordenação: Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes (BibliASPA)
Produção: Arte A Produções
Horários: terça a domingo das 10h às 20h - Entrada franca

Curso de Introdução à História Pública

O Núcleo de Estudos em História da Cultura Intelectual, ligado à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, realizará, entre os dias 14 a 17 de fevereiro, o Curso de Introdução à História Pública.

O objetivo é capacitar profissionais para levar história e memória ao público em geral por meio de arquivos públicos, centros de memória, museus, mídias, organizações governamentais e não-governamentais, entre outros canais.

O curso é destinado a estudantes, historiadores, professores, pesquisadores, profissionais liberais e demais interessados de todas as áreas do conhecimento, com ou sem experiência prévia na área.

A programação será composta por palestras, minicursos, oficinas e uma visita guiada ao Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP.

“História e visualidades, fotografia e vídeo” e “Jornalismo e divulgação científica em história e ciências humanas” são os temas de alguns minicursos que serão realizados durante o evento.

O curso será ministrado no Prédio de Geografia e História da FFLCH, localizado na Av. Lineu Prestes, nº 338, na Cidade Universitária, na capital paulista.

As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas em http://histint.vitis.uspnet.usp.br/