Oi gente, Feliz Ano Novo

Ter alimento é sinônimo de muita prosperidade. Então que o ano novo seja próspero, no sentido amplo, para todos nós.

Arroz libanês

Adaptado de um clássico da culinária árabe, este prato é uma refeição completa e contém uma série de nutrientes que auxiliam no combate à TPM.

Ingredientes
1 xícara (chá) de arroz integral
1 cebola picada
1 peito de frango com osso
250 g de carne moída (patinho, alcatra ou coxão mole)
3 colheres (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de farinha de linhaça torrada
2 colheres (sopa) de amêndoas torradas sem pele
2 1/2 colheres (sopa) de sal
2 colheres (chá) de pimenta-síria
1 colher (chá) de canela em pó
óleo de girassol

Modo de Preparo
1. Numa panela média, coloque 3 xícaras (chá) de água fria, metade da cebola picada, 1 colher (chá) de sal e o frango. Leve ao fogo alto. Quando ferver, abaixe o fogo. Deixe cozinhar por 15 minutos com a panela parcialmente tampada. Retire o frango, deixe esfriar e desfie em pedaços grandes. Reserve o caldo, que será usado para cozinhar o arroz.
2. Em outra panela, acrescente o óleo e leve ao fogo alto. Quando estiver bem quente, junte a carne moída e mexa bem até perder o aspecto de crua. Abaixe o fogo, tempere com 1 colher (chá) de sal, 1 colher (chá) de pimenta-síria e a canela. Misture bem e acrescente o arroz integral. Junte o caldo do cozimento do frango e 1 colher (sopa) de manteiga. Deixe cozinhar em fogo baixo, com a tampa entreaberta, por cerca de 1 hora até que o arroz esteja cozido (sem água no fundo da panela). Junte a farinha de linhaça e mexa bem.
3. Tempere os pedaços de frango com 1/2 colher (chá) de sal e 1 colher (chá) de pimenta-síria.
4. Leve uma frigideira grande com as 2 colheres (sopa) de manteiga restantes ao fogo médio. Junte os pedaços de frango e deixe dourar por 10 minutos, virando os pedaços de vez em quando.
5. Para servir, disponha o arroz no centro de uma travessa, os pedaços de frango em volta e salpique tudo com as amêndoas torradas inteiras ou cortadas em lâminas. Sirva imediatamente.

Fonte: http://panelinha.ig.com.br/site_novo/receita/receita.php?id=1605

Novo olhar sobre a África é revelado para a sociedade brasileira em coleção de história

Há pelo menos três milhões de anos, a África vem contribuindo com culturas, conhecimento, técnicas e tecnologias para o mundo. Tudo isso repassado ao longo do tempo não por tribos, como frequentemente se pensa a respeito dos povos africanos, mas por sociedades constituídas e organizadas. Para disseminar entre a população brasileira e entre os países de língua portuguesa essa visão diferenciada sobre o continente africano, a UNESCO no Brasil, o Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), lançam no dia 9/12, em Brasília, a edição em português da Coleção História Geral da África.

A obra contribui para a disseminação da história e da cultura africana na educação, e também para a transformação das relações étnico-raciais no país. A intenção é fazer com que professores e estudantes lancem um novo olhar sobre o continente africano e entendam sua contribuição para a formação da sociedade.

Considerada o principal material de referência sobre o assunto, a coleção completa foi editada em inglês, francês e árabe e, pela primeira vez, tem seus oito volumes disponibilizados em português.

Conteúdo

A coleção conta a história da África a partir de uma visão de dentro do continente, usando uma metodologia interdisciplinar que envolve especialistas de áreas como história, antropologia, arqueologia, linguística, botânica, física, entre outros. Seu conteúdo permite novas perspectivas para os estudos e pesquisas a respeito da África e também para a disseminação das relações étnico-raciais no sistema de ensino brasileiro.

Os oito volumes que integram a coleção abordam o continente desde a pré-história até a década de 1980, passando pelo Egito Antigo, por diversas civilizações e dinastias, pelo tráfico de escravos, pela colonização europeia e pela independência dos diversos países. A África é destacada como berço da humanidade e de contribuição fundamental para a cultura e a produção do conhecimento científico mundial.

Além de apresentar uma história desconhecida da maior parte da população brasileira, a obra refuta ideias preconcebidas, como a que afirma que o deserto do Saara isolou norte e sul do continente. A partir do trabalho de pesquisa realizado para a elaboração da coleção, provou-se que, ao contrário, o deserto funcionava como espaço de intercâmbios, integrando o Antigo Egito à dinâmica do continente. Mostra, também, que a África manteve contatos permanentes com a Ásia, o Oriente Médio, a Europa e as Américas. Além disso, rompe com a ideia tradicional segundo a qual o continente africano era formado por tribos e não por uma sociedade organizada.

Por ter um importante papel na diáspora africana – sendo o país que conta com a maior população originária da África – o Brasil integra alguns capítulos da coleção, que abordam a influência africana na cultura brasileira. Mas, dentro da perspectiva inovadora que a obra propõe, o outro lado também é mostrado: os negros que retornaram ao continente após o período da abolição e levaram a cultura brasileira para países como Guiné, Nigéria, Benin e Togo, como pode ser observado na técnica de arquitetura de construções. Além disso, eles tiveram uma influência social, política, econômica e de desenvolvimento nessas regiões.


Base para a transformação

A Coleção é base para pesquisas de especialistas e profissionais de todo o mundo que de alguma forma lidam com a história do continente, bem como subsidia a formação de professores de diversas áreas do conhecimento. Além disso, é fonte para a produção de material pedagógico voltado para as escolas.
A iniciativa contribui para a implementação da lei 10.639/2003 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana).

A Coleção da História Geral da África em língua portuguesa será distribuída pelo Ministério da Educação e estará à disposições dos interessados em todas as bibliotecas públicas municipais, estaduais e distritais; nas bibliotecas das Instituições de Ensino Superior, dos Polos da Universidade Aberta do Brasil, dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros, dos Conselhos Estaduais ou Distrital de Educação. Os oito volumes estarão disponíveis para download nos sites da UNESCO (www.unesco.org/brasilia/publicacoes) e do Ministério da Educação (www.mec.gov.br/publicacoes) .
Mais informações em http://www.unesco.org.br/