Hakuna matata!

Começa no dia 07/10/09, o curso de "Introdução à Língua e Cultura Suaíli (Kiswahili)" - Língua veicular na maior parte da África do leste e região central com mais de 50 milhões de falantes - oferecido pelo Centro de Línguas da USP. As aulas serão às quintas-feiras, das 14h30 às 17h,

Matrículas no Centro de Línguas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – USP
Av. Prof. Lineu Prestes, nº 159 (Prédio da Casa de Cultura Japonesa) - Sala 5 - Cidade Universitária – São Paulo-SP.
Telefone: (11) 3091-2416
Informações, acesse: www.fflch.usp.br/cl

A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS

Programação das Palestras Gartuitas

(Todos recebem uma apostila e um certificado de participação)






CEU Hermes Ferreira de Souza - 05/10 às 10 horas
Local:Av. Carlos Lacerda, 678 Jardim Pirajussara
Inscrição: Fechada para convidados da instituição

TUCA - 07/10 às 20h
Local: Rua Monte Alegre, 1024 Perdizes entrada pela Rua Bartira
Inscrições:envie e-mail para tucacom@pucsp.br informando nome completo. www.teatrotuca.com.br.

Biblioteca Monteiro Lobato - 18/10 às 14:30 h
Local: Rua General Jardim, 485 Santa Cecília
Inscrição: bcsp.mlobato@prefeitura.sp.gov.br
Cecília 3256.4122
Teatro Escola Célia Helena - 23/10 às 10h
Local: Rua Barão de Iguape 113 Liberdade

Centro de Direitos Humanos e Educação popular - 26/10 às 19 H
Local: Rua Dr. Luis da Fonseca Galvão 180 - Capão Redondo.
Inscrição:
Cleber (11) 5511 9762

EMEI LUCIA em Sumaré - 27/11 às 09h
Local: Sumaré - SP
Inscrição: Serão convidados professores e monitores da EMEI LUCIA, além de professores e monitores de creches próximas a Medley, voluntários e demais interessados
e-mail: producao@fazeconta.art.br

GUERRA E HISTÓRIA

E para compreendermos as literaturas é preciso observar o movimento da história humana....



Simpósio Internacional
28 a 30 de setembro de 2010 - Departamento de História (USP)
PROGRAMAÇÃO (AH: Anfiteatro de História – EAB: Espaço da Antiga Biblioteca)

28 de setembro (terça feira)
10 h. Conferência Inaugural: “GUERRA JUSTA” E CONSTITUCIONALISMO EUROPEU: Mario Fiorillo (Università di Teramo) (AH)

14 h. A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E A AMÉRICA LATINA: Roney Cytrynowicz, Maria Helena Capelato, Rodrigo Medina Zagni, Alfredo Salun, Francisco Alambert (AH)

14 h. PAZ E VIOLÊNCIA NA IDADE MÉDIA: Marcelo Cândido da Silva, Neri de Barros Almeida, Maria Cristina Pereira, André Pereira Miatello, Carlos R. F. Nogueira (EAB)

17 h. GUERRAS NA ERA MODERNA E ESPAÇO MUNDIAL: Henrique Carneiro, Rodrigo Ricupero, Pedro Puntoni, Marco Antonio Silveira (AH)

17 h. A GUERRA CIVIL AMERICANA E OS EUA DE HOJE: Leandro Karnal, Everaldo Andrade, Jorge Grespan, Maria Helena P. T. Machado (EAB)

19h30  GUERRAS PÓS-COLONIAIS NA ÁFRICA: Kabenguelé Munanga, Mustafá Yazbek, Marina Gusmão de Mendonça, Valério Arcary (AH)

19h30  GUERRA MUNDIAL E HOLOCAUSTO ATÔMICO NO JAPÃO: Takashi Morita [sobrevivente de Hiroshima], Marcia Yumi Takeuchi, Nadia Saito, Fernanda Torres Magalhães, Sedi Hirano (EAB)

29 de setembro (quarta feira)

10 h. GUERRA FRIA E ECONOMIA ARMAMENTISTA: Gilson Dantas, Angelo Segrillo, Pablo Rieznik, Joaquim Racy (AH)

10 h. CAPITALISMO AMERICANO E ECONOMIA DE GUERRA: Vitor Schincariol, Osvaldo Coggiola, José Menezes Gomes, Eduardo Perillo, Luiz Eduardo Simões de Souza (EAB)

14 h. GUERRA, GEOGRAFIA, GEOPOLÍTICA: Leonel Itaussu A. Mello, Wanderley M. da Costa, André Martin, Antonio Carlos Robert de Moraes (AH)

14 h. PAZ E GUERRA NOS IMPÉRIOS IBÉRICOS: Ana Paula Torres Megiani, Márcia Berbel, Iris Kantor, Vera Ferlini (EAB)

17 h. GUERRAS MUNDIAIS E GENOCÍDIOS: Samuel Feldberg, Pietro Delallibera, Ania Cavalcante, Heitor Loureiro (AH)

17 h. A GUERRA DO PARAGUAI E OS ESTADOS SUL-AMERICANOS: André Toral, José Aparecido Rolón, Gilberto Maringoni (EAB)

17 h. A GUERRA NO MUNDO ANTIGO: Marlene Suano, Norberto Guarinello, Marcelo Rede (Sala Caio Prado Jr.)

19:30 h. GUERRA DE GUERRILHAS E DITADURA MILITAR NO BRASIL: Ivan Seixas, Carlos Eugenio Clemente, Antonio Roberto Espinosa, Arthur Scavone, Wilson N. Barbosa (AH)

19h30  GUERRA E REVOLUÇÃO NA FRANÇA JACOBINA: Carlos Guilherme Mota, Priscila Correa, Miguel Nanni, Laurent de Saes (EAB)

30 de setembro (quinta feira)

10 h. GUERRA E CINEMA: Marcos A. Silva, Wagner Pinheiro Pereira, Maurício Cardoso, Alexandre Hecker (AH)

10 h. A GUERRA CIVIL ESPANHOLA: CLASSES, POLÍTICA, LITERATURA: Francisco Palomanes, Valeria De Marco, Antonio Rago, Ana Lúcia Gomes Muniz (EAB)

14 h. GUERRAS DE LIBERTAÇÃO NACIONAL (África Portuguesa, Oriente Médio, África do Norte): Lincoln Secco, Arlene Clemesha, Nina Cerveira, Marcos Napolitano, José Arbex (AH)

14 h. GUERRA NOS BÁLCÃS E PARTIÇÃO DA IUGOSLÁVIA: Tibor Rabóczai, Zeljko Loparic, Aleksandar Jovanovic, João Zanetic (EAB)

17 h. GUERRA TENENTISTA E INSURREIÇÃO COMUNISTA NO BRASIL: Marly Gomes Vianna, Paulo Cunha, Yuri Costa, Pedro Pomar (AH)

17h. GUERRAS DE LIBERTAÇÃO NACIONAL (Vietnã e Indochina, China, Cuba): José R. Mao Jr, Sean Purdy, Antonio Gouvea, Silvia Miskulin (EAB)

17h. A REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVII E A NEW MODEL ARMY: Eunice Ostrensky, Javier Amadeo, Luis Fernando Franco, Flávio Rocha de Oliveira (Sala Caio Prado Jr.)

19h30  GUERRAS DE HOJE, IMPERIALISMO, TERRORISMO: Jorge Altamira, Plínio de Arruda Sampaio Jr, Paulo Arantes, Peter Demant (AH)

19h30 . GUERRAS NA AMÉRICA DO SUL NO SÉCULO XIX: Manoel Fernandes Souza Neto, Airton Cavenaghi, Márcio Bobik Braga, Horacio Gutiérrez (EAB)

Comissão Organizadora: Osvaldo Coggiola, Vera Ferlini (Cátedra Jaime Cortesão), Maria Cristina Cacciamali (Prolam-USP), Jorge Grespan, Lincoln Secco, Rodrigo Ricupero. Inscrições: Cátedra Jaime Cortesão (30911511), Prolam-USP (30913589). Inscrições por e-mail: www.fflch.usp.br/dh/guerra. Serão fornecidos certificados de freqüência (30 horas).

Entrada Franca.

GERERE

O UNIVERSO MACHADIANO NO CINEMA

O objetivo da palestra é traçar um panorama de como a obra de Machado de Assis chega ao cinema, que tipo de leitura os cineastas fazem de seus livros, abordando os aspectos essenciais na adaptação de uma obra literária para o cinema. Com o Prof. Ms. Cesar Zamberlan (mestre em Literatura Brasileira pela USP, pesquisador do GEIFEC e editor do site: cinequanon.art.br).

Quando: 22/9, 14h às 17h
Onde: Faculdade de Educação
Av. da Universidade, 308, sala 130, bloco B, Cidade Universitária
Informações: (11) 3091-3574
ccexfe@usp.br
http://www.fe.usp.br/

USP realiza Semana de Arte e Cultura


 A Universidade de São Paulo (USP) promoverá, até o dia 26 de setembro, a 15ª Semana de Arte e Cultura, que apresenta uma programação variada em seus campi espalhados em sete cidades paulistas: Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, São Carlos e São Paulo.

Entre as atrações estão a apresentação teatral Qorpo Santo, do grupo Caramujo, às 20h do dia 22, em Bauru; a palestra “O viés trágico de Machado de Assis”, do professor da Faculdade de Educação da USP, Rogério de Almeida, na Cidade Universitária, na capital paulista, às 14h do dia 20; e a Comédia da Vida a Dois, encenada no campus da USP-Leste, em São Paulo, às 18h do dia 22.

Na Escola de Engenharia de Lorena (EEL), haverá a “Música na Tenda” uma série de apresentações musicais do dia 20 ao 24. No dia 21, às 20 horas, o campus de Pirassununga promoverá a apresentação teatral Cenas, com alunos do Núcleo de Experimentação e Apreciação Teatral, da Seção de Atividades e Culturais da Coordenadoria do Campus de Pirassununga e do Teatro da USP.

Haverá ainda palestras nos campi de Ribeirão Preto de São Carlos e uma exposição de artes plásticas em Piracicaba, entre várias outras atrações.

Além de promover o trabalho artístico da comunidade acadêmica da universidade, o programa também procura revelar novos talentos artísticos de alunos, funcionários e professores da universidade que não trabalham diretamente com arte.

O evento é promovido pela pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP e sua programação é gratuita e aberta ao público em geral.

Informações: www.usp.br/prc/eventos/semana

Em busca do tempo perdido

Não é a literatura com a origem das nossas pesquisas, mas com uma sabedoria que enriquece nossas buscas....

“Mas, quando nada subsiste de um passado antigo, depois da morte dos seres, depois da destruição das coisas, sozinhos, mais frágeis, porém mais vivazes, mais imateriais, mais persistentes, mais fiéis, o aroma e o sabor permanecem ainda por muito tempo, como almas, chamando-se, ouvindo, esperando, sobre as ruínas de tudo o mais, levando sem se submeterem, sobre suas gotículas quase impalpáveis, o imenso edifício das recordações”. (PROUST, 1993. p.29)


PROUST, Marcel. Em busca do tempo perdido. No caminho de Swan. Vol.I. Trad. Fernando Py. Rio de Janeiro: Ediouro, 1993.

Como os índios vêem o céu? Conhecendo um Planetário Indígena

Planetário indígena integra programação especial da Semana de Arte e Cultura
na Estação Ciência

O céu, o universo e seus elementos, como estrelas, constelações, galáxias, planetas, sempre aguçaram a curiosidade do ser humano desde os tempos mais remotos. Homens comuns, filósofos e cientistas de todos os tempos já tentaram desvendar os mistérios dessa imensidão azul e de seus pontinhos brilhantes, mesmo estando eles tão distantes de nós.

De 18 a 26 de setembro os visitantes da Estação Ciência poderão entender melhor como os povos indígenas, nativos de nossa terra, vêem o céu e interpretam seus elementos e como isso interfere na vida desse povo, em sua cultura, religião e atividades rotineiras como caça e agricultura.

O planetário da Estação Ciência, que faz parte de seu acervo permanente e tem apresentação própria, se “transformará” durante esses dias, através de apresentações especiais que mostrarão ao público a visão dos índios acerca dos mistérios do Universo. As sessões do planetário indígena acontecerão durante todo o horário de funcionamento da Estação Ciência.

As apresentações especiais acontecerão por conta da Semana de Arte e Cultura, promovida pela Universidade de São Paulo em diversos órgãos da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. Outras atividades integram a programação e estão todas disponíveis no site http://www.eciencia.usp.br/.

Serviço:
PLANETÁRIO INDÍGENA - Como os índios vêem as constelações.
Data: 18 a 26/09
Horário: das 8h às 17h (apresentações de hora em hora)
Local: Estação Ciência – USP
(R. Guaicurus, 1394 – Lapa, São Paulo)
Ingressos: R$ 4 – inteira (incluindo todas as exposições da Estação Ciência)
Mais informações: www.eciencia.usp.br

Curso: Como ler Machado de Assis

O curso abordará contos e trechos de romances do escritor e será dividido por temas. A finalidade é fazer com que o aluno encontre diálogo e coerência no modo de pensar do escritor e o localize como grande observador da sociedade, o que o torna extremamente atual.

Aula 1 - O tema do adultério
Memórias póstumas de Brás Cubas, D. Casmurro e os contos: A cartomante, A senhora do galvão, Noite de almirante , Singular ocorrência...

Aula 2 – O tema do apadrinhamento e das oportunidades
Memórias póstumas de Brás Cubas, D. Casmurro, Quincas Borba, conto: O caso da vara.

Aula 3 - A maldade humana, a dissimulação, vaidade e a política :
Quincas Borba e Contos: A igreja do Diabo, o Enfermeiro, Uma senhora...

Aula 4 -O amor e o ciúme
D. Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Uns braços, Memorial de Aires...

Cada aula com duração de 2 encontros de 2hs.

Professora: Márcia Lygia Guidin
Duração : 8 encontros
Dias : quartas-feiras , das 18:30 às 20:30 horas
Datas: 22,29 de Setembro 6, 13, 20, 27 de Outubro 3 e 10 de Novembro.
Local : Fundação Ema Klabin - Rua Portugal 43, Jardim Europa
Valor : R$ 280,00 na inscrição + uma parcela de R$ 280,00

Marcia Ligia Guidin - Mestre e Doutora em Letras (Literatura Brasileira) pela FFLCH da USP. Professora de Teoria literária, Literatura brasileira e Edição de texto. Editora externa e packager para Casas Editoriais em São Paulo. Palestrante para as áreas de Letras, Educação e Produção de textos.

Observação: Toda a obra completa de Machado de Assis está disponível na internet no site www. machado.mec.gov.br

Besouro Cordão-de-ouro

O espetáculo tem o cuidado de humanizar a figura de Besouro, sem mitificá-lo; é o reconhecimento da cultura negra e o resgate de todas as etnias brasileiras

Com entrada gratuita entre os dias 16 e 26 de setembro de 2010, de quinta-feira a sábado, às 19h, e domingo, às 18h, acontece no Grande Salão da Caixa Cultural SP (Sé) o espetáculo musical Besouro Cordão-de-Ouro. A apresentação patrocinada pela Caixa Econômica Federal é em homenagem ao capoeirista e herói popular Besouro, que viveu e construiu sua trajetória em terras baianas no final do século XIX e início do século XX. O evento mostra, de maneira lúdica, a trajetória, filosofia, prática e música do mestre - um personagem brasileiro, tão rico e pouco explorado - e conta um pouco da história do Brasil e da nossa formação, com suas raízes culturais na música, na dança e no ritual. Besouro é um símbolo do Brasil, símbolo de coragem, qualidade, criatividade e resistência; um símbolo da cultura que forma o ser brasileiro.

Waldemar de tal, apelidado Besouro Cordão-de-Ouro, foi o maior capoeirista de todos os tempos da Bahia de Todos-os-Santos. Nascido em Santo Amaro da Purificação, deixou seu nome gravado nas rodas de capoeira. Sua legenda foi construída em atos de bravura e destemor contra fazendeiros tiranos, inconformados com a abolição da escravatura no Brasil. Sua saga, contada pelo povo, correu o país inteiro. Era compositor de samba-de-roda e chula. Um de seus sambas, “Canto do Besouro”, teve um trecho usado por um dos mais famosos compositores cariocas dos anos 30, Noel Rosa: “Quando eu morrer/ não quero choro nem vela/ quero uma fita amarela/ gravada com o nome dela”.

Atento à política da região, impunha respeito e temor aos poderosos, naqueles tempos turbulentos de transição de século, na velha Bahia, a primeira capital do Brasil. O povo deu curso à sua lenda. A peça a evoca, em versos e música, no embalo dos ritmos que inspiraram Besouro, tendo a capoeira, na qual foi mestre, como pano de fundo coreográfico.

A peça conta várias histórias do Mangangá (outro apelido de Besouro), através de outros mestres capoeiristas conhecidos: Canjiquinha, Bimba, Barroquinha, Caiçara, Pastinha, etc. (transformados em personagens) para seus discípulos mais novos e para o público. O palco se transforma numa roda de atabaques, berimbaus, pandeiros e caxixis, e no fio condutor da música – e música brasileiríssima – desfia-se a vida de Besouro Cordão-de-Ouro, o Exu Kerekekê dos candomblés baianos.

O espetáculo é uma homenagem à cultura negra, contando por intermédio de um de seus mitos mais populares parte importante e pouco conhecida da história do povo do Brasil.
A direção geral é de João das Neves, a dramaturgia e composições inéditas de Paulo César Pinheiro e direção musical de Luciana Rabello.

Sua estreia foi no Rio de Janeiro, em dezembro de 2006, no Centro Cultural Banco do Brasil, onde realizou temporada de sucesso - de público e de crítica. Bárbara Heliodora, a mais rigorosa crítica teatral brasileira, considerou a peça “um dos espetáculos mais bonitos e emocionantes dos últimos tempos”. E ainda: “Um momento precioso de teatro e de descoberta do Brasil”. (O Globo, 21.12.2006). Desde sua estreia no Rio de Janeiro, o espetáculo recebeu diversos convites, se apresentando em vários lugares do país. Fez temporada na Casa França Brasil (RJ) e Sesc Pompéia (SP), participou dos maiores festivais de teatro do Brasil como: Festival de Teatro de Curitiba – FTC (PN), Festival de Artes Negras – FAN (MG), Festival Internacional de Teatro de Londrina – FILO (SC) e Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto – FIT (SP). Foi convidado para fazer o Circuito Palco Giratório pelo SESC Nacional se apresentando nos seguintes SESCs: SESC Fortaleza, SESC Cuiabá, SESC Recife, SESC Porto Alegre, SESC Brasília, SESC Araraquara, SESC Santos, SESC Salvador e SESC Rio de Janeiro. Apresentou-se também na Caixa Cultural de Brasília e Curitiba, no Circuito Cultural do Banco do Brasil, em Fortaleza, além de ser convidado para fazer a comemoração do aniversário da Fundação Palmares e pela Secretaria de Cultura de São Paulo para realizar o projeto Pedrinho.

O espetáculo foi indicado para o Prêmio Contigo de Teatro 2007 nas categorias: melhor cenário e melhor espetáculo. Foi indicado também para o Prêmio Shell 2007 nas categorias: melhor diretor, melhor cenário e melhor música, sendo vencedor desta última categoria.

Sobre o elenco:
O elenco, todo composto de atores negros, foi escolhido em workshops realizados no CCBB, onde aconteceu a primeira montagem (dezembro de 2006 e janeiro de 2007): Anna Paula Black, Cridemar Aquino, Letícia Soares, Valéria Mona, Iléa Ferraz, Raphael Sil, William de Paula, Wilson Rabelo, Marcelo Capobiango, Maurício Tizumba e Sérgio Pererê - os dois últimos vindos especialmente de Belo Horizonte para atuar no espetáculo. Maurício Tizumba e Sergio Pererê são músicos, cantores, compositores e atores. Tizumba tem quatro CDs lançados (o último, Moçambique, é de 2003) e, além de atuar e dirigir a Cia. Burlantins, fez o espetáculo Grande Otelo - Êta Moleque Bamba. Já Pererê lançou seu primeiro CD, Linha de Estrelas, e participa também do grupo Tambolelê. No elenco, estão também dois capoeiristas cariocas: Gilberto Santos da Silva "Laborio" e Victor Alvim "Lobisomem".
O elenco contou com dois grandes mestres na preparação corporal e coordenação de capoeira, Mestre Casquinha e Mestre Camisa, para transmitir-lhes os princípios desta arte ancestral e futura, que é a expressão da liberdade de um povo e deve ser praticada com reverência.
Besouro, nascido em Santo Amaro da Purificação, deixou seu nome gravado nas rodas de capoeira por esse Brasil inteiro. Metido em política, impunha respeito e temor aos poderosos daquele princípio de século XX na velha Bahia. Sua vida virou lenda. Além de capoeirista, também tocava violão e compunha sambas-de-roda e chulas. Existe um samba, chamado Canto do Besouro, cujos versos de sua autoria "Quando eu morrer/Não quero choro nem vela/ quero uma fita amarela/ gravada com o nome dela" fazem parte desse samba conhecido de Noel Rosa, no qual nosso poeta escreveu a segunda parte. Esse refrão também foi usado por Paulo César Pinheiro em Lapinha (em parceira com Baden Powell) - sua primeira música gravada e sucesso na voz de Elis Regina - com a qual venceu um dos mais concorridos festivais de música popular, a Bienal do Samba, da TV Record, em 1968, hoje um clássico da MPB.

SERVIÇO:
Espetáculo BESOURO CORDÃO DE OURO
Datas: de 16 a 26 de setembro de 2010
Horário: de quinta-feira a sábado, às 19h, domingo, às 18h
Local: CAIXA Cultural São Paulo - Praça da Sé, 111 – Grande Salão – São Paulo (SP)
Entrada: franca (os ingressos poderão ser retirados na bilheteria com uma hora de antecedência)
Capacidade: 80 lugares
Duração: 80 minutos
Classificação etária: livre
Informações - Tel: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

Ana em Veneza

Veneza, verão de 1890. Três pessoas se encontram; Júlia, mãe de Heinrich e Thomas Mann, que passa férias com a família de Lübeck; a escrava negra Ana, antiga ama de Júlia; e o compositor brasileiro Alberto Nepomuceno. Eles falam sobre os seus passados, tão diferentes, sobre exílio, nacionalismo e terra natal, sobre identificação e identidade culturais, sobre a crise e os dilemas do 'fin-de-siècle. É uma ficção literária consciente, uma espécie de parábola, que aponta para a então nova crise de identidade cultural que levaria aos deslocamentos e à miscigenação globais dos povos no século XX.

Ana Em Veneza, 658 pág.
Autor: TREVISAN, JOAO SILVERIO
Editora: RECORD
Assunto: LITERATURA BRASILEIRA - ROMANCES