Acesso facilitado à cultura afro do sudeste

Mais de 20 anos de pesquisa de campo em 140 localidades brasileiras resultaram em um acervo de 900 horas de vídeo, 10.000 fotografias e 1.800 horas transcritas e indexadas de som digital, além de uma biblioteca com cerca de 3.700 títulos. Isso é parte do trabalho da Associação Cultural Cachuera!, voltada às tradições afrodescendentes do sudeste do Brasil. E tudo isso agora está mais fácil de conhecer. No último dia quatro, a entidade inaugurou seu novo site, ampliando o acesso a entrevistas, depoimentos, registros de música, dança, teatro e outras manifestações culturais.

Graças aos novos recursos do site, o internauta pode conferir, por exemplo, um especial multimídia sobre o jongo, ou caxambu, ritmo dançado pelos negros que trabalhavam nas plantações paulistas de café. O especial traz um trecho de um documentário em que uma neta de escravos conta como seus avós trouxeram o jongo de Portugal para o Brasil e como dançavam-no nas festas de São Pedro. Há também trechos de um livro sobre o tema, fotos de um encontro de jongueiros e o áudio de um “ponto” característico dessa manifestação.



Além de trazer novos recursos multimídia e permitir atualizações constantes, no novo site é possível consultar todo o acervo, que fica na sede da organização, na capital paulista. O local é aberto e qualquer pessoa pode fazer pesquisas. Renata Celani, coordenadora de comunicação da Cachuera!, comemora os avanços da página: “Nosso antigo sítio foi criado em 2003 e era muito limitado; era difícil atualizá-lo e não era possível incluir arquivos de áudio e vídeo”.



A coordenadora anuncia que, em breve, haverá muito mais material multimídia no site. Já foi digitalizada boa parte do acervo, que será incluído gradativamente na página, na medida em que as comunidades retratadas autorizarem seu uso. Renata enxerga que “além de facilitar o acesso da sociedade em geral ao nosso trabalho, essa iniciativa beneficiará as comunidades. O reconhecimento e a divulgação são importantes para que elas continuem preservando sua memória. Grupos populares sofrem com problemas econômicos e sociais, então é difícil manter o legado cultural”. Outra maneira que a entidade tem de apresentar seu acervo é por meio de um catálogo de 18 itens – entre livros, CDs, documentários etc. – que são comercializados e têm parte de sua renda revertida para as comunidades retratadas nos trabalhos.



Para abrir mais canais de interatividade, o site ganhou dezenas de novas páginas, incluindo um blog e um informativo eletrônico. A seção Na Escola é o instrumento para uma importante meta do projeto: levar mais informações sobre cultura popular e, em particular, sobre a cultura afro, para os meios educacionais. Além de ministrar cursos de história africana e de fornecer textos de apoio para sala de aula, a Cachuera! produz livros, CDs e DVDs que são distribuídos gratuitamente para escolas e outras instituições de ensino.



É só solicitar o material para a associação e arcar com o frete. “Queremos estreitar o relacionamento com os professores, pois é fundamental que a cultura popular entre nas escolas, não aparecendo apenas em datas como o Dia do Folclore e da Consciência Negra”, diz Renata. Nos últimos anos, surgiram algumas iniciativas de apoio por parte do estado, inclusive com a criação da Lei 10.639/2003, que obriga a inclusão de história e cultura afrobrasileira no currículo oficial da rede de ensino. Para a coordenadora, “é um bom começo, mas ainda precisamos de muito trabalho, pois a lei ainda não foi realmente implementada nas escolas”.



Ações como a da Cachuera! ajudam também a valorizar a memória cultural. “A tradição popular representa nossa identidade, mas ainda há preconceito em relação ao legado afrodescendente. O que é feito nos terreiros não é só ‘coisa de macumba’, como muitos dizem. Nos esforçamos para contextualizar essas manifestações culturais na situação política, econômica e social do momento, para que a sociedade passe a valorizá-las efetivamente. Queremos questionar, colocar o erudito no mesmo patamar que o popular”, completa Renata.



Os recursos para a mudança do site da Associação Cultural Cachuera! foram obtidos por meio de um edital da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, o Programa de Ação Cultural 2008. Falando em edital, a associação Cachuera! foi a proponente responsável para que o Projeto Bem-Te-Vi, de Guaratinguetá – SP, fosse reconhecido como Ponto de Cultura, em 2006. Esse projeto integra ações de lazer, cultura, educação e geração de renda em torno do Jongo, expressão cultural dos afrodescendentes bantu da região paulista do Vale do Paraíba.



Para conhecer:Associação Cultural Cachuera!


Rua Monte Alegre, 1094 – São Paulo – SP


Tel: (11) 3872-8113


http://www.cachuera.org.br/


cachuera@cachuera.org.br

Filmes, Receitas e Comentários

Olá,
Para quem ainda não pude desejar boas festas: que o ano novo seja adorável!
Hoje quero aproveitar a fase das férias para comentar 2 filmes, Julie & Julia e Tomates Verdes Fritos.
Com histórias diferentes, eles confluem no ato de contar histórias e na questão da alimentação. E o legal na produção cinematográfica é que as histórias têm começo, meio e fim num breve período. Mas a vida real leva vantagem: pode-se experienciar inúmeras histórias, criar, recriar quantas e tantas quantas forem necessárias para encontrarmos os sentidos que desejarmos.
Julie & Julia é singelo, traça um paralelo extraordinário das tecnologias ao longo dos temposk, fala um pouco sobre a agonia do viver.
Tomates Verdes Fritos, além de abordar a questão racial, fala, entre outros, sobre amizade, fidelidade e comida!

Julie & Julia

Baseado em duas histórias reais, Julie & Julia intercala a vida de duas mulheres que, apesar de separadas pelo tempo e pelo espaço estão ambas perdidas... até descobrirem que com a combinação certa de paixão, coragem e manteiga, tudo é possível.
O longa conta a história real da autora da obra, interpretada por Amy Adams --de "Encantada". Em 2002, a então secretária de uma repartição pública entra em crise e decide criar um blog, onde conta suas aventuras ao realizar 524 receitas do livro de receitas "Mastering Art of French Cook", escrito pela cozinheira Julia Child, uma espécie de Ofélia nos EUA, interpretada por Meryl Streep. De forma divertida, as duas histórias são retratadas paralelamente no filme.
O blog "Projeto Julie/Julia", como ela o chamou, durou um ano e as receitas eram produzidas em uma minúscula cozinha no Queens, subúrbio nova-iorquino sem nenhum glamour. A obra não é uma reprodução do blog, mas a história deste ano diverso na vida de Powell, com informações sobre Child e um tempero de ficção.

alguns links que disponibilizam trailer do filme: http://www.youtube.com/watch?v=vjvJHsJD8icSite oficial: http://www.julieandjulia.com/Sinopse do filme: http://cinema.ptgate.pt/filmes/6815
Título no Brasil: Julie & JuliaTítulo Original: Julie & Julia
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 123 minutos
Ano de Lançamento: 2009Estréia no Brasil: 27/11/2009
Site Oficial: Estúdio/Distrib.: Sony PicturesDireção: Nora Ephron

Tomates Verdes Fritos

Evelyn Couch (Kathy Bates) é uma dona de casa emocionalmente reprimida, que habitualmente afoga suas mágoas comendo doces. Ed (Gailard Sartain), o marido dela, quase não nota a existência de Evelyn. Toda semana eles vão visitar uma tia em um hospital, mas a parente nunca permite que Evelyn entre no quarto. Uma semana, enquanto ela espera que Ed termine sua visita, Evelyn conhece Ninny Threadgoode (Jessica Tandy), uma debilitada mas gentil senhora de 83 anos, que ama contar histórias. Através das semanas ela faz relatos que estão centrados em uma parente, Idgie (Mary Stuart Masterson), que desde criança, em 1920, sempre foi muito amiga do irmão, Buddy (Chris O'Donnell). Assim, quando ele morreu atropelado por um trem (o pé ficou preso no trilho), Idgie não conseguia conversar com ninguém, exceto com a garota de Buddy, Ruth Jamison (Mary-Louise Parker). Apesar disto Idgie era bem doce, apesar de nunca levar desaforo para casa. Independente, ela faz seu próprio caminho ao administrar uma lanchonete em Whistle Stop, no Alabama. Elas tinham uma amizade bem sólida, mas Ruth faz a maior besteira da sua vida ao se casar com Frank Bennett (Nick Searcy), um homem estúpido que espanca Ruth, além de ser secretamente membro da Ku Klux Klan. Inicialmente Ruth tentou segurar a situação, mas quando não era mais possível Idgie foi buscá-la, acompanhada por dois empregados. Idgie logo dá a Ruth um emprego em sua lanchonete. Por causa do seu jeito de se sustentar sozinha, enfrentar Frank e servir comida para negros no fundo da lanchonete, Idgie provocou a ira dos cidadãos menos tolerantes de Whistle Stop. Quando Frank desapareceu misteriosamente muitos moradores suspeitaram que Idgie, Ruth e seus amigos poderiam ser os responsáveis.

Título original:Fried Green Tomatoes
Gênero:Drama
Duração:02 hs 04 min
Ano de lançamento:1991
site oficial:
estúdio:Universal Pictures / The Rank Organization / Act III Communications / Eletric Shadow Productions / Avnet/Kerner Productions / Fried Green Tomatoes Productions
distribuidora:Universal Pictures
direção: Jon Avnet
Roteiro:Fannie Flagg e Carol Sobieski, baseado em livro de Fannie Flagg
Produção:Jon Avnet e Jordan Kerner
Música:Thomas Newman
Fotografia:Geoffrey Simpson desenho de produção: -->
Direção de arte:Larry Fulton
Figurino:Elizabeth McBride
Edição:Debra Neil-Fisher
Efeitos especiais:

4º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE DE MINICONTOS E HAICAIS

Objetivando incentivar a literatura no país, dando ênfase na publicação de textos, a GUEMANISSE EDITORA E EVENTOS LTDA. promove o 4º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE DE MINICONTOS E HAICAIS, composto por duas categorias distintas:
a) Contos;
b) Poesias,
o qual será regido pelo seguinte REGULAMENTO:
1. Podem concorrer quaisquer pessoas, de qualquer país, desde que os textos inscritos sejam em língua portuguesa. Os trabalhos não precisam ser inéditos e a temática é livre.
2. As inscrições se encerram no dia 08 de janeiro de 2010. Os trabalhos enviados após esta data não serão considerados para efeito do concurso, e, assim como os demais, não serão devolvidos. Para tanto será considerada a data de postagem (correio e internet).
3. O limite de cada MINICONTO é de até 2 (duas) páginas. Os HAICAIS se prendem à sua forma tradicional.
4. Os textos devem ser redigidos em folha A4, corpo 12, espaço 1,5 (entrelinhas) e fonte Times ou Arial.
5. As inscrições podem ser realizadas por correio ou pela internet da forma seguinte:
a) Via postal (correio): os trabalhos podem ser enviados em papel, CD ou disquete 3 ½ para Guemanisse Editora e Eventos Ltda. CAIXA POSTAL 31.530 - CEP 20780-970 - Rio de Janeiro – RJ;
b) Internet: os trabalhos devem ser enviados, em arquivo Word, para o e-mail concursoliterario@guemanisse.com.br (com cópia para) editora@guemanisse.com.br
6. Tanto os MINICONTOS quanto os HAICAIS devem ser remetidos em 1 (uma) via, devendo, em folha (ou arquivo word) separada, conter os seguintes dados do concorrente:
a) nome completo;
b) nome artístico, com o qual assina a obra e que será divulgado em caso de premiação e/ou publicação;
c) categoria a que concorre;
d data de nascimento / profissão;
e) endereço completo (com CEP) / e endereço eletrônico (e-mail).
7. Cada concorrente pode realizar quantas inscrições desejar.
8. Para a categoria MINICONTOS, o valor de cada inscrição é de R$ 30,00 (trinta reais), podendo o autor inscrever até 3 (três) textos por inscrição. Para a categoria HAICAIS, o valor de cada inscrição é de R$ 30,00 (trinta reais) podendo o autor inscrever até 5 (cinco) textos por inscrição. Os valores devem ser depositados em favor de GUEMANISSE EDITORA E EVENTOS LTDA, na Caixa Econômica Federal, Agência 2264, Oper. 003 Conta Corrente Nº 451-7
9. A remessa do numerário referente à inscrição, quando feita do exterior, deve ser efetuada através dos correios;
10. Os comprovantes de depósito (nos quais os concorrentes escreverão o nome) devem ser remetidos para Guemanisse Editora e Eventos Ltda. pelo correio, pela internet (escaneados) ou para o fax (21) 3734-2005. Nenhum valor de inscrição será devolvido.
11. Os resultados serão divulgados pelo nosso site www.guemanisse.com.br, pela mídia e individualmente (por e-mail) a todos os participantes, no dia 26 de fevereiro de 2010.
12. Cada Comissão Julgadora será composta por 3 (três) nomes ligados à literatura e com reconhecida capacidade artístico-cultural. Ambas as Comissões podem conceder menções honrosas.
13. As decisões das Comissões Julgadoras são irrecorríveis.
14. Para cada Categoria (Contos e Poesias), a premiação será nos seguintes valores:
a) Premiação em dinheiro:
1º lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais) e publicação do texto em livro;
2º lugar: R$ 2.000,00 (dois mil reais) e publicação do texto em livro;
3º lugar: R$ 1.000,00 (mil reais) e publicação do texto em livro.
b) Premiação de publicação em livro:
Os textos premiados, inclusive os que forem agraciados com MENÇÃO HONROSA e/ou MENÇÃO ESPECIAL, serão publicados em livro (sem ônus para seus autores, inclusive de remessa postal) e cada um destes autores receberá dez exemplares, a título de direitos autorais. Os direitos autorais subseqüentes à esta edição são de propriedade dos seus autores, não tendo a Guemanisse nenhum direito sobre os mesmos. Esta edição específica não poderá ultrapassar a tiragem de 2.000 (dois mil) exemplares, e os livros restantes desta edição serão preferencialmente distribuídos por bibliotecas e escolas públicas.
15. A inscrição no presente concurso implica na aceitação plena deste regulamento.

www.guemanisse.com.br
editora@guemanisse.com.br
concursoliterario@guemanisse.com.br

Revista África e Africanidades


Alegro-me com o surgimento de novos espaços para o debate da cultura negra !



A Revista África e Africanidades desde maio de 2008 vem preenchendo destacado espaço na vida cultural e acadêmica brasileira, pois é um dos poucos periódicos nacionais inteiramente dedicados a temas africanos, afro-brasileiros e afro-latinos que agrega conteúdos acadêmicos, de informação, entretenimento e subsídios para a prática pedagógica e pesquisas escolares da educação básica.


Todo o conteúdo da Revista África e Africanidades está dividido em quatro núcleos: espaço acadêmico (formado por artigos, resenhas e relatórios de pesquisa), África e Africanidades na Sala de Aula (suplemento totalmente destinado a subsidiar alunos e professores da educação básica); Colunas (com caráter informativo e de entretenimento que abrange diversos temas tais como direito, finanças, cinema, saúde, beleza, comportamento) e por último catálogo de fontes de pesquisa sobre a temática negra fomado por museus, centros culturais, bibliotecas, arquivos nacionais do Brasil e do exterior.
A Revista África e Africanidades é um periódico online com publicação trimestral com acesso totalmente gratuito. Nasce da iniciativa de um grupo de professores, pesquisadores, estudantes, técnicos e especialistas, não estando vinculada a uma instituição de ensino, pesquisa ou empresa da iniciativa privada.

Tendo como missão a divulgação de estudos relativos às temáticas africanas, afro-brasileiras e afro-latinas e o subsídio de práticas pedagógicas e formação continuada de professores da educação básica a Revista África e Africanidades tem como principais linhas de estudo:

A cultura afro-brasileira em seus diversos desdobramentos;
Estudos africanos: pesquisa e divulgação
Literatura, mito e memória;
Educação, formação de professores e relações étnico-raciais;
Desenvolvimento econômico social e discriminação;
Corpo, gênero e sexualidade;
Teoria social e estudos raciais;
Questões negras na educação;
Comunicação, mídia e representações: produção, sentidos e veiculação da imagem do negro;
Os movimentos sociais negros brasileiros: do pós-abolição à contemporaneidade;
Relações raciais em discursos midiáticos e literários;
Trajetórias e estratégias de ascensão social de afro-descendentes;
Territórios e o patrimônio material e imaterial;
Territórios, religiões e culturas negras;
A África na sala de aula: questionamentos e estratégias;
A literatura africana para jovens e crianças;
Ritmos da Identidade: música, territorialidade e corporalidade
Literatura, história e artes: entrelaçamentos possíveis;
Estudos de narrativa: tendências contemporâneas;
Afrodescendências e africanidades nas artes no Brasil;Direitos Humanos e população negra;
O comparativismo literário: interdisciplinaridade e hibridismo;
Tradições orais;
Religiosidade;
Juventude e identidades
Luta e resistência em espaços urbanos e rurais;
Saúde da população negra;
Preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural;
Políticas de ação afirmativas no Brasil e no exterior: avaliações e perspectivas;
Participação e representação política;
Identidades e trajetórias socais;
Educação: mudanças, desafios e novas perspectivas;
Mercado de trabalho;
Racismo institucional

Beethoven Era 1/16 Negro


Literatura – Contos e Crônicas


Escritos em prosa os textos de 'Beethoven era 1/16 negro' perfazem um conjunto que retrata a África do Sul em nova configuração social. Filiação, cor da pele e origem étnica já não são tão determinantes, mas continuam informando as identidades de indivíduos que agora têm a chance de repensar o passado e intuir futuros incertos e promissores.

Autor: GORDIMER, NADINE
Tradução de Beth Vieira.
Companhia das Letras
Telefone: (11) 3707-3500
166 págs., R$ 41.

Exposição: Francisco de Paula Brito – 200 Anos do Primeiro Editor Brasileiro (1809-2009)

Museu Afro Brasil revela a trajetória de Paula Brito, o precursor da história editorial brasileira
De aprendiz de tipografia a maior personalidade da história editorial do Brasil. A exposição Francisco de Paula Brito – 200 Anos do Primeiro Editor Brasileiro (1809 – 2009), que será inaugurada no próximo dia 05 de dezembro, às 13 horas, no Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura, vai revelar a história do iniciador do movimento editorial brasileiro e sua contribuição valorosa no progresso da arte tipográfica. A realização é do Museu Afro Brasil e Governo do Estado de São Paulo, com patrocínio da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e apoio da Prefeitura de São Paulo.

Em plena sociedade escravista Paula Brito foi tipógrafo, litógrafo, editor, jornalista, tradutor, poeta, contista e teatrólogo. A mostra reúne obras que foram impressas, traduzidas e escritas por este carioca, que foi também um dos primeiros contistas brasileiros. Entre os livros estão os 37 volumes da gigantesca Coleção Brasiliana, que pertencem à Biblioteca José e Guita Mindlin e foram impressos pelo próprio Paula Brito entre 1837 e 1862. Outras 10 publicações são da coleção particular do diretor-curador do Museu Afro Brasil, Emanoel Araujo, que também assina a curadoria desta mostra. A exposição contará com painéis, imagens das principais publicações e cenas do cotidiano da cidade natal, Rio de Janeiro do século XIX. O público poderá conferir de perto uma centenária prensa alemã da marca Krause, usada para trabalhos de litografia em produções editoriais.

Francisco de Paula Brito - Na qualidade de contista, o negro Francisco de Paula Brito (1809-1861) é um dos precursores do gênero no Brasil. Nasceu no Rio de Janeiro, em 2 de dezembro de 1809 e morreu na mesma cidade em 1 de dezembro de 1861, portanto 27 anos antes da Abolição da Escravatura no Brasil. Iniciou sua carreira na adolescência como aprendiz da Tipografia Nacional. Em 1827 foi contratado pelo recém fundado Jornal do Comércio como compositor tipográfico, assumindo mais tarde o departamento de Impressão. Em 1831, tornou-se dono da loja de encadernação de livros de um primo, quando inicia uma revolução com a introdução da tipografia, tornando-se o primeiro editor do país. A “Tipografia Fluminense de Brito & Cia” passou a ser um ponto de encontro de políticos e intelectuais como Machado de Assis. De sua tipografia saíram obras como “O Mulato” e o jornal “O Homem de Cor”, a primeira revista cultural de importância, a “Guanabara” e o primeiro jornal brasileiro dedicado à luta contra o preconceito racial, o que lhe rendeu mais um título, o de precursor da imprensa negra.
Engajado na luta abolicionista, ele militava contra a escravidão e a favor da igualdade racial, antes mesmo de expoentes da causa como José do Patrocínio e Joaquim Nabuco terem nascido.
Com Francisco Manuel da Silva, autor do Hino Nacional Brasileiro, compôs o “Lundu da Marrequinha”. Seus contos e novelas são publicados a partir de 1839: “O triunfo dos indígenas”; “Os sorvetes e o Fidalgo Fanfarrão”; “A revelação póstuma”, “ A mãe-irmã” e “O enjeitado”, entre outros.

Serviço
Exposição: Francisco de Paula Brito – 200 Anos do Primeiro Editor Brasileiro (1809-2009) Data: de 05 de dezembro – às 13 horas
Período: 05/12/2009 a 25/01/2009
Local: Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Parque Ibirapuera – Portão 10
Funcionamento: de terça a domingo – das 10 às 17 horas (permanência até às 18 horas)Estacionamento: Portão 3 – Parque Ibirapuera (Zona Azul)
Entrada: Gratuita
Informações: (11) 5579-0593 (11) 5579-0593

Sarau Poético em homenagem a Mohamad Al Kaddak

O Movimento Poético, em São Paulo, convida a todos/as para o Sarau Poético em homenagem ao Diretor do Centro Cultural Árabe Sírio, Mohamad Al Kaddak.

O evento ocorrerá quarta-feira, dia 9 de dezembro de 2009, às 19h30, na sede do Centro Cultural Árabe Sírio - Rua Augusta, 1053, São Paulo - SP.

Na ocasião será lançado o livro ANTOLOGIA SARAU POÉTICO 2009.

O FESPACO, o maior festival de cinema do continente africano

O FESPACO é, desde 1969, o maior festival de cinema do continente africano e um dos principais eventos culturais focados em produções africanas. Centrado na idéia de promover e valorizar o cinema africano, o festival atrai burkinabês, em projeções espalhadas pelas periferias e centro da capital, visitantes de outras regiões africanas e também interessados ao redor do mundo, mobilizados nessa grande festa da sétima arte. Na edição deste ano, uma delegação de cineastas brasileiros lá esteve, entre os quais Jeferson DE e Viviane Ferreira, convidados que trarão suas percepções sobre as dinâmicas econômicas locais impulsionadas pelo Festival, a presença feminina, a influência francesa, entre outros assuntos, projetando o olhar para este evento ainda tão pouco conhecido no Brasil.

Serviço:


O que é: Bate-papo sobre o FESPACO - Festival Panafricano de Cinema e Televisão de Ouagadougou, Burkina Faso - com exibição do ensaio audiovisual ''7 Planos em Burkina''


Quando: 11/12/09 às 19


Local: Rua Eng. Francisco Azevedo, 524, Sumarezinho (metrô Vila Madalena). Inscrições: (11) 3801-1718 / 3801-1718

O Mistério Amarelo da Noite - O tradicional e o novo ao contar e criar histórias

A UMAPAZ convida para a palestra de pré-lançamento do livro "O Mistério Amarelo da Noite - O tradicional e o novo ao contar e criar histórias", do ludoeducador e contador de histórias Fabio Lisboa.

Na ocasião, o autor falará sobre a arte de contar histórias, abordando as formas tradicionais e os novos meios e recursos audiovisuais que podem ser integrados a esta prática.
A palestra abrangerá: explanação teórica, performance de contação de história, atividade de incentivo à criação literária, criação de atividades a partir de temas como o medo, a coragem, a cultura de paz e a educação ambiental e o possível encontro do tradicional jeito de se contar histórias com os novos meios e recursos audiovisuais.

O evento, realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (PROAC - Programa de Ação Cultural - 2008) - é gratuito e aberto a pais, professores, arte-educadores, contadores de história, bibliotecários, incentivadores e mediadores de leitura e demais interessados.
Serviço: Palestra de Fabio Lisboa
"O Mistério Amarelo da Noite - O tradicional e o novo ao contar e criar histórias"
Dia e Horário: 16 de dezembro, das 19h30 às 21h30
Local: UMAPAZ (Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz)
End.: Av. IV Centenário, 1268, portão 7-A, Parque Ibirapuera
Participação gratuita, aberta a interessados
Não é preciso se inscrever. Pedimos chegar com 15 minutos de antecedência

O Autor na Praça em tarde de Cinema, Literatura e Teatro

O Autor na Praça realiza uma tarde de Cinema, Literatura Marginal, Contos, Poesia e teatro com a atriz e diretora de cinema Helena Ignez, o escritor e educador Rodrigo Ciríaco, a antropóloga e escritora Érica Peçanha, a poeta Tula Pilar e o grupo teatral “Os Mesquiteiros”.

No próximo sábado, dia 5 de dezembro, nossos convidados são Helena Ignez, apresentando os DVDs dos Filmes “Canção de Baal” e “Bandido da Luz Vermelha”, além de Cartazes de alguns filmes; Rodrigo Ciríaco autografando o livro “Te Pego Lá Fora”; Érica Peçanha com o livro “Vozes Marginais na Literatura” e Tula Pilar com seu livro de poesias “Palavras Inacadêmicas”. Claro que haverá leituras, depoimentos e participação especial do Grupo Teatral “Os Mesquiteiros” apresentando trechos da peça “De aqui de dentro da Guerra”. O cartunista Júnior Lopes participa do evento realizando caricaturas. Outras informações abaixo.

Serviço
O Autor na Praça em Tarde de Cinema, Literatura Marginal, Contos, Poesia e Teatro
Dia 05 de dezembro, sábado, a partir das 14h.
Espaço Plínio Marcos - Tenda na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto - Pinheiros.Informações: Edson Lima – 3739 0208 / 9586 5577 - edsonlima@oautornapraca.com.br Realização: Edson Lima e AAPBC – Associação dos Amigos da Praça Benedito Calixto. Apoio: Max Design, Jornal da Praça, TV da PRAÇA, Enlace-media.com, Letras em Cena, Restaurante Consulado Mineiro, Cantinho Português, Bar do Jeová e Vozoteca LEK.

Saiba mais: informações: www.efeito-colateral.blogspot.com

Seminário discute arte negra no Brasil contemporâneo


A arte negra será o tema dos debates do Seminário "A estética negra no Brasil contemporâneo" que acontecerá no Rio de Janeiro de 14 a 16 de dezembro, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). O evento é promovido pelo Centro brasileiro de informação e documentação do artista negro (CIDAN) e reunirá artistas, intelectuais e representantes governamentais para discutir e analisar os espaços que artistas e autores negros têm ocupado no campo das artes.


O presidente da Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura, participa da abertura do evento, no dia 1º ao lado do Ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e do presidente da Funarte, Sergio Mamberti. Participam do Seminário artistas como Milton Gonçalves, Elisa Lucinda, o cineasta Zózimo Bulbul e o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Muniz Sodré.


As inscrições para o debate podem ser feitas no primeiro dia, no local do evento até às 17h. Mais informações pelo telefone (21) 2524 3502 (21) 2524 3502.


A ABI fica na Rua Araújo Porto Alegre, 71, Centro - Rio de Janeiro.

Profeta, O e O Jardim do Profeta


Esse volume reúne duas obras-primas, em versões completas, que confirmam a impressionante atualidade das mensagens de Khalil Gibran, autor de tratados filosófico-literários que conseguem falar dos temas mais complexos de maneira clara e poética. Um escritor que deve ser lido e relido constantemente, pois a cada leitura revelam-se novas faces do mistério da existência humana.

Gibran Khalil Gibran, nascido em 6 de janeiro de 1883; Bicharre, Líbano10 de abril de 1931, Nova Iorque, Estados Unidos da América), também conhecido simplesmente como Khalil Gibran, foi um ensaísta, filósofo, prosador, poeta, conferencista e pintor de origem libanesa, cujos escritos, eivados de profunda e simples beleza e espiritualidade, alcançaram a admiração do público de todo o mundo.

Profeta, O e O Jardim do Profeta
Khalil Gibran
Editora Claridade

Contos de Animais do Mundo Todo


Vovó Aranha

É um conto dos Estados Unidos, cuja história se passa nas Terras do Norte, quando no planeta só moravam animais. Cansados da escuridão, os animais reúnem-se para mudar as coisas: querem trazer luz para as Terras do Norte.

Qual dos animais empreenderá a longa e perigosa viagem para ir até um lugar de luz e trazer, assim, um pouco desta luz?


O coelho na lua

Esta narrativa é da Índia e conta como o coelho chegou na lua! Afinal, pode-se ver bem que o vulto azul-prateado na superfície da lua cheia é um lindo coelhinho olhando para você!


O dragão e o galo

O conto é chinês, afinal é na China que o dragão é a criatura mais reverenciada. Mas na época desta história, o dragão ainda não estava completamente formado, e assim, ele pede ao galo que lhe empreste algo para pôr na cabeça...


O sapo ganancioso

É uma narrativa da Austrália que fala sobre a Era dos Sonhos, quando o mundo ainda estava sendo criado. O sapo da história chama-se Tidalic, e era gigantesco e muito ganancioso: tomou toda a água que havia no mundo!

Os animais pedem, então, para Tidalic devolver a água.


Os músicos de Bremen

Da Alemanha, é a história de um velho burro que resolve fugir para Bremen e se tornar músico, pois seu dono tinha planos de mandá-lo embora para longe, apesar de todo o serviço que o burro prestou fielmente para ele, durante muitos anos.

A caminho de Bremen, o burro faz amizade com uma gata, um cachorro e um galo. Vivem muitas aventuras juntos e tornam-se músicos!

É uma homenagem à amizade e à força para buscar uma nova vida.


Não confie em pelicano

Conto tailandês sobre um velho e fraco pelicano que vivia sozinho à beira do lago. Com muita dificuldade para pegar os peixinhos e se alimentar, cria um plano para enganar os peixinhos...


O coração de macaco

Conto do Quênia, no qual conta-se a história da amizade entre um macaco e um crocodilo. Entretanto, o crocodilo, por causa da mentira do chefe que liderava o seu grupo, acaba traindo o macaco, seu melhor amigo.


Sedna e o rei gaivota

É uma linda história canadense de amor, sobre a Mãe do Oceano: Sedna.

Ela já foi uma menina mortal, que morava em um iglu. Gostava de brincar com os pássaros e seu melhor amigo era o rei das gaivotas.

Usando de poderes mágicos, o rei das gaivotas consegue transformar-se em um homem para casar com Sedna, pois eles se amavam. E assim, ele consegue levá-la para a longínqua terra dos pássaros.

A história prossegue contando de forma lúdica como ela se tornou a rainha do mar, a Mãe do Oceano, que cuida de todas as criaturas marinhas do mundo.


Magia na Floresta Amazônica

Tendo como cenário a magia da noite da floresta, é uma história de amizade entre a onça e o gavião-de-penacho. O gavião ajuda a onça a livrar-se da magia da serpente.


Livro: Contos de Animais do Mundo Todo,
Naomi Adler, Ilustrador:Amanda Hall

"Atotô, Obaluaê"

Teatro da FSP USP mostra a saúde através do orixá Obaluaê

Fazer uma reflexão poética e teatral sobre os temas da área da Saúde que, desde tempos imemoriais, se apresentam aos homens e povoam seus sonhos, seus medos e anseios é o objetivo do Grupo de Teatro da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, composto por alunos e funcionários da mesma, que encenará o Espetáculo Teatral "Atotô, Obaluaê".
A peça faz uma abordagem contemporânea de cinco lendas da cultura afro-brasileira que contam a história de Obaluaê , o orixá da saúde e das doenças.
O Grupo pesquisou as lendas sobre os Orixás , (segundo a cultura africana, seres divinizados que em vida estabeleceram vínculos que lhes garantiam um controle sobre certas forças da natureza, como o vento, a água salgada, por exemplo ou a possibilidade de poder exercer atividades como a caça, o trabalho com metais, etc.), e por ser um grupo que pertence a uma comunidade que trabalha, pesquisa e estuda a saúde, optou pelo Orixá Obaluaê como tema da peça, pela sua relação com a saúde e a doença, os seus poderes de cura e o seu trânsito entre os vivos e os mortos, evidenciando a essa relação que o homem tem com a saúde e com a doença desde os primórdios e que está refletida em suas religiões, sua cultura e seus medos.
O grupo não enfoca o lado religioso e sim o cultural e faz uma releitura com os olhos da atualidade sobre o tema. Segundo Maurício Perussi - Diretor do Grupo, "A idéia não foi ser fiel ao culto africano, mas usar as lendas apenas como matriz, como tema e fazermos uma atualização, uma releitura. Como se fosse uma visão de Obaluaê São Paulo 2009."
"A idéia é que assistindo nossa peça sobre Obaluaê, as pessoas tenham uma outra leitura sobre o enfoque da saúde e doença na cultura africana. A peça tenta mostrar que a doença e a cura sempre foram preocupações para o homem. As lendas que utilizamos para fazer o espetáculo, são lendas muito antigas, milenares, que vem da África, através de uma cultura oral e mostra como desde essa época, o homem lidava com sua relação saúde/doença/cura e com seus medos, etc.", afirma Maurício.
Teatro como forma de melhor falar em público
Alunos e pesquisadores da FSP/USP que sempre tem que lidar com a exposição em suas atividades cotidianas, seja apresentando trabalhos em Congressos, Seminários e eventos, seja dando aulas ou seja participando de reuniões e debates, tendo sempre que se expor em público, podem contar agora com os recursos do teatro para desenvolver suas habilidades de "falar em público". O Grupo de Teatro da FSP/USP foi criado em 2007 por iniciativa da Comissão de Cultura e Extensão Universitária (CCEx.) da Faculdade, com ajuda da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP que indicou o Diretor teatral Maurício Perussi, para montar o grupo. O objetivo era possibilitar lazer, cultura, entretenimento e desenvolvimento pessoal a docentes, funcionários e alunos. O Grupo foi criado mais com a preocupação de ensinar os princípios básicos da arte teatral aos participantes, mas com o tempo, surgiu a necessidade da montagem de um espetáculo, finalizando as atividades de ano do grupo, para proporcionar experiência de cena aos atores. Sendo assim, no primeiro ano foi montada uma esquete teatral sobre ex-professores da Faculdade, homenageados dando seus nomes as salas de aula da Faculdade.
O grupo é aberto a participação de todo e qualquer interessando, mas como é novo, ainda é um grupo pequeno, composto por uma funcionária médica do Centro de Saúde da FSP/USP, duas alunas e um aluno do primeiro ano do Curso de Graduação em Nutrição e três alunas do quinto ano do mesmo Curso, além do Diretor, que acaba de se formar na ECA;/USP como Diretor Teatral. A maioria procurou o grupo como uma opção de lazer, entretenimento, socialização, desinibição e uma forma de se trabalhar com o corpo. Para a médica e integrante do grupo, Dra. Vera Shirley "Estou no grupo por ser uma atividade bastante diferente da do atendimento médico. Uma atividade de lazer, de cultura, de entrosamento e também para trabalhar a desinibição, a postura de voz, o falar em público. Achei interessante. Melhor do que uma psicoterapia", afirma. Já para a aluna Érica, "o teatro tem várias coisas que me chamam muito a atenção, não só por gostar muito, mas também a questão corporal e isso tem muito a ver com a saúde, pois acho que trabalhamos pouco o corpo, o toque, entre estudantes da área de saúde, inclusive os profissionais da saúde."
Serviço:
Peça: Atotô, Obaluayê!
Grupo: Grupo de Teatro da FSP/USP
Datas e horários das apresentações: Dias 09/12 e 11/12 às 12h e às 17h.
Local: FSP/USP – Av. Dr. Arnaldo, 715 – Cerqueira Cesar - Anfiteatro João Yunes. (Próximo ao Metrô Clínicas)
Gratuito e aberto a qualquer interessado
informações com Maurício Perussi - Diretor do Grupo, pelo e-mail: mauricio_perussi@hotmail.com