Máscaras Africanas

Elas são extremamente elaboradas, revelam um grande poder de síntese da figura humana e/ou outras formas representadas.

Diante da arte africana, os estudantes da escola EMEF Profº Mário Marques de Oliveira, da Prof. Deni Ribeiro Prado, demonstraram um fascínio bem parecido ao do pintor Pablo Picasso ao descobrir a expressão desses povos.

Criada com o propósito de divulgar e resgatar as origens africanas na cultura brasileira como elemento da construção da identidade individual e coletiva, a educadora fez algo muito pouco desenvolvido no ensino público e privado no Brasil. A arte africana, que expressa uma sabedoria simbólica, agora deixou de ser algo desconhecido e/ou estranho para esses jovens.

“Apresentei alguns modelos de máscaras, expliquei o sentido, e eles se revelaram bons artistas. Também inseri a proposta baobá como um meio de intensificar a importância da história oral, realizadas à sombra da grande árvore”, explica Denir.


Pablo Picasso
O pintor espanhol Pablo Picasso (1881-1973), foi sem dúvida, um dos maiores artistas do século XX, entretanto, freqüentemente é mais conhecido pelo público em geral e pelos livros de história da arte, por ser juntamente com George Bracke o idealizador do movimento estético denominado Cubismo, no qual exploravam diferentes graus de distorções da imagem e sobreposição dos ângulos de visão, constituindo o que denominou de cubismo analítico e cubismo sintético

É fato sabido, e assumido pelo próprio Picasso, a influência da arte africana na sua produção. Em uma das mais conhecidas obras de sua autoria, também das mais importantes para a arte moderna: Les Demoiselles de Vignon, tem como referencial para o desenho das figuras a estilização de imagens de máscaras africanas, consta que sua descoberta se deu a partir de visitas do artista ao Museu do Homem em Paris, proprietário de uma grande coleção de arte africana.

Foto: Denir Prado – Exposição dos trabalhos realizados pelos alunos da educadora, em 2008

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