
A primeira foi a do missionário franciscano Placide Tempels, A Filosofia Bantu. Depois aparecem as outras três obras fundamentais da década, essas sim autenticamente revolucionárias e, portanto, profundamente críticas. As três escritas por autores negros, marxistas: Peles negras, máscaras brancas (1952), obra do psiquiatra, filósofo e ensaísta da Martinica, Frantz Fanon; Nações negras e cultura (1954), do sábio multifacetado senegalês, historiador, antropólogo, físico nuclear, linguista e político pan-africanista Cheikh Anta Diop; e Discurso sobre o colonialismo (1955), do poeta, político e ensaísta, também martinicano e co-fundador do movimento da Negritude, Aimé Césaire.
Ao longo dos anos, a editora também trabalhou na busca do conhecimento da civilização negra através de congressos, festivais, associações, conferências, seminários etc, como o Primeiro Congresso de Intelectuais e Artistas Negros em 1956 (Paris), e o Primeiro Festival Mundial de Artes Negras, em 1966 (Dakar).
Tudo isso foi possível graças ao trabalho de homens e mulheres cujo espírito pode ser resumido, talvez, nestas palavras de Diop: "A palavra negro designa menos uma cor do que um conjunto de experiências e de valores próprios à civilização dos povos chamados negro-africanos ". (Foto: Primeiro Congresso de Intelectuais e Artistas Negros)
Fonte e leia mais em http://www.casadasafricas.org.br/site/index.php?id=noticias&sub=01&id_noticia=981
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