IMAGENS DO EGITO

Para celebrar os 130 anos da imigração árabe ao Brasil, o festival Imagens do Oriente focaliza a história do cinema árabe, com um programa especial mostrando os maiores clássicos do cinema egípcio, de 1949 até 1970. A iniciativa se realiza com o apoio do Ministério da Cultura do Egito, Consulado do Egito no Brasil, Biblioteca Alexandrina (Egito), e o Apoio Cultural da Embaixada do Brasil no Egito. Entre os filmes selecionados: Paquerando as garotas (Gazal El Banat), O desejo da garça (Dow'a el Karwan), Diário de um fiscal rural (Yawmiyyat na'ib fi al-aryáf), O carteiro (Al-Boustaguy), Um pouco de medo (Shey Min el Khouf), A múmia (Al-Mummia) A terra (Al-Ard), A segunda mulher (Al zoga Althanya) e O defensor Saladino (El Nasir Salah El Din).

Quando: 25/06 a 01/07 - Sexta a quinta.
Onde: CineSESC - São Paulo


Criação de Histórias para Cinema
Com o Cineasta Eduardo Mattos. Curso de criação de histórias para cinema baseado no livro de Michael Rabiger do Developing Story Ideas que apresenta uma estrutura livre para a construção de narrativas individuais e coletivas. Através de um jogo que se desenvolve com fichas denominadas de personagem, local, objeto, ações e temas, os participantes são convidados a criar histórias que contemplem todos estes elementos. Para adolescentes entre 13 e 17 anos. O curso também exibirá diversos curtas-metragens do universo jovem e apresenta em junho uma mostra destes filmes para o publico em geral. Auditório - 3ºAndar. Vagas limitadas. Inscrições na Internet Livre com entrega de uma carta de interesse até o dia 05/06.

SESC Pinheiros

09/06 a 07/07. - Quartas, às 15h30.
http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=172131

15ª Festa do Imigrante homenageia comunidade líbano-brasileira

O Memorial do Imigrante, instituição ligada à Secretaria de Estado da Cultura, realiza, nos dias 23 e 30 de maio, a 15ª Festa do Imigrante. O tradicional evento, é um convite para conhecer as manifestações culturais, artísticas e gastronômicas de diversas nações, além de resgatar a história dos mais de 2,5 milhões de imigrantes que passaram pela Hospedaria, desde o final do século XIX. No ano passado, os dois dias de festa reuniram mais de 16,5 mil pessoas.

Nesta edição, em função da celebração dos mais de 130 anos da imigração libanesa para o Brasil, o evento terá uma exposição fotográfica com imagens de famílias de imigrantes libaneses no Brasil; do Líbano, na época da imigração e também atuais; dos imigrantes libaneses nos barcos que aqui chegaram, entre outras. Parte das fotografias pertence à coleção Brasil-Líbano, de Roberto Khatlab, doada ao Memorial em 2002.Também será possível ver objetos, jornais e documentos antigos relacionados ao tema. A exposição ficará aberta até a segunda quinzena de junho.Já no segundo domingo da festa, haverá a apresentação do grupo folclórico Nasser Mohamed e a presença da Presidente da Associação Cultural Brasil-Líbano, Lody Brais

Segundo a Diretora Executiva do Memorial do Imigrante, Ana Maria da Costa Leitão Vieira, a comunidade Líbano-brasileira há mais de 130 faz parte do contexto da história do país. “Os primeiros libaneses vieram para o país incentivados pelo Imperador D. Pedro II. Em 1880, foi iniciada a imigração libanesa contemporânea”, afirma.

Atualmente vivem no Brasil sete milhões de libaneses e descendentes, o maior núcleo de imigrantes no mundo.

Nos dois dias do evento, o público terá a oportunidade de conferir também as apresentações de danças e músicas folclóricas dos grupos formados por imigrantes e descendentes de búlgaros, portugueses, lituanos, russos, japoneses, italianos, irlandeses, libaneses, indianos, chineses, espanhóis, africanos, ucranianos e outros. A festa contará também com uma feira de artesanatos, repleta de produtos típicos e acessórios trazidos pelas comunidades. Durante os dois dias de evento, os visitantes podem visitar as exposições permanentes e itinerantes presentes no local e fazer o passeio de Maria Fumaça.

Serviço - 15ª Festa do Imigrante

Dias: 23/05 e 30/05, das 10h às 18h.

Local: Memorial do Imigrante: Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, Mooca, perto do Metrô Bresser.

Tel.: (11) 2692.1866

Ingressos: R$ 5,00 e ½ entrada para estudantes. Entrada gratuita para menores de 7 anos e adultos com mais de 60 (sessenta) anos.

Visite o site: www.memorialdoimigrante.org.br

Festa do Teatro 2010

A Festa do Teatro 2010 está em sua 2ª edição.
Com a idéia de viabilizar o acesso democrático ao teatro, o evento está distribuindo, gratuitamente, 40 mil ingresssos de 183 peças, por toda cidade de São Paulo. Entre os ingressos, 10 mil serão destinados a peças infantis.
Essa mobilização pretende formar novas platéias, mostrar a vocação cultural da cidade de São Paulo e evidenciar a enorme diversidade de produções teatrais.

A distribuição dos ingressos começou no dia 27 de Maio e irá até amanhã, dia 29.05. As apresentações das peças irão até o dia 06 de Junho.


 
Informações:  http://www.festadoteatro.com.br/
Acesse também:
Twitter - www.twitter.com/festa_do_teatro
Orkut - http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=91204234

PROGRAMAÇÃO DA BELMONTE - JUNHO-2010

Olá !
Você já conhece a Biblioteca  Belmonte, que fica na Zona Sul de SP   ?  É um espaço que tem investido na contação de histórias, dentre outras atividades, e disponibilizado programação gratuita, confira:

PROJETO “CONTA COMIGO”: apresentado pela Coordenadoria Regional Sul, que promove um núcleo de estudos sobre a arte de contar histórias, envolvendo contadores da rede da zona sul de Bibliotecas e formandos em Pedagogia e Letras da UNIÍTALO. Coordenação:Profa. Ivani Magalhães e Contadora Andréa de Sousa. Dias: 08, 15, 17, 22, 23, 24, 30/06, horários, locais e agendamentos, pelo telefone 5687-0408 com Andréa Sousa.
Dias 01 e 22/06 às 15h - TEATRO - O RATO ROEU A ROUPA DO REI RICARDO: Adaptação do conto A Roupa Nova do Imperador, de Hans Christian Andersen. Elenco da Trupe di Cinco: Alexandre, Edson e Léo. Texto e direção: Paulo Bueno. Público infanto-juvenil.
Dias 08 e 29/06 às 15h - TEATRO - A CAIXINHA DE MÚSICA - Adaptação do conto O Criador de Porcos, de Hans Christian Andersen. O espetáculo conta a história de uma princesa que só pensava em presentinhos. Elenco da Trupe di Cinco: Karin, Marcella,Thiago e André. Texto e direção: Paulo Bueno. Público infanto-juvenil.
Dias 08 e 22/06 às 14h. OFICINA DE BRINCADEIRAS E DANÇAS DA TRADIÇÃO POPULAR BRASILEIRA: Com Elizabeth Menezes, intérprete, criadora e educadora especializada na Arte do Movimento. A oficina vai explorar temas relacionados ao contexto da congada e os espaços da dança com o lúdico do corpo em movimento. O aquecimento do corpo será realizado com foco nas articulações, brincadeiras de mão, traçar e pular amarelinhas no chão e dançar congada com improvisação de bastões.
Dias 10/06 – 10h e 17/06 às 14h30 – CONTOS CASCUDOS – A contadora de histórias Andréa de Sousa recebe crianças de 8 a 11 anos para sessões de contos divertidos, advinhas e estórias de enrolar, coletados por Câmara Cascudo. Dias 04/05 e 18/05 às 10h e Prévio agendamento , com Andréa de Sousa

Dia 10/06 das 08h às 17h - I ENCONTRO REGIONAL DOS FÓRUNS DA REGIÃO SUL – “Os idosos em tempo de mudança” O Fórum do Idoso de Santo Amaro – FISA onde serão discutidos o tema Políticas Públicas bem como debates sobre temas de relevância para a região de Santo Amaro. Balanço das ações no atendimento ao idoso assistência social, saúde, segurança, transporte, esporte e lazer, cultura e previdência social.
Dia 12/06 sáb-das 10 às 17h- IV ARRAIAL LITERÁRIO ”LAMPIÃO E MARIA BONITA –Um namoro arretado”
No estacionamento da biblioteca, uma celebração dos folguedos e ritos juninos compõe um instigante arraial literário; nessa edição e em uma referência ao dia dos namorados, todas as manifestações apresentadas abordarão aspectos dos famosos casais: Lampião e Maria Bonita e Corisco e Dadá. Premio para melhor dupla de Lampião e Maria Bonita (inscreva-se na biblioteca). Encerramento às 15h com a dupla Peneira e Sonhador.
Dia 15/06 às 14h: CAPELINHA DE MELÃO – Espetáculo dramatúrgico/musical que redesenha o lugar imaginário dos pequenos autos pastoris e festas que celebram a fartura e a colheita. As cantigas tradicionais e as composições do grupo, ao som de viola caipira, acordeon, flauta transversal e caixa de folia promovem um diálogo entre o passado e o presente, assim como os adereços e adornos que transitam pelo espaço incorporando figuras ancestrais, como o artesão, o pastor e o narrador. Cia. Tempo de Brincar. Direção: Elaine Buzato e Valter Silva.

Dia 18/06 às 18h - PALESTRA-SHOW E LANÇAMENTO DE LIVRO COM LUIZ WILSON - O apresentador do programa Pintando o Sete & Vidas e Repentistas, cantor, escritor e palestrante receberá o público para uma palestra-show, focada nas etapas de venda, desde a pré-abordagem do cliente até o pós-venda. Inédita na história do comércio pois desenvolve profissionais através da literatura de cordel e da cultura popular, visa informar e orientar sobre o atendimento diferenciado, disciplina do profissional com comprometimento para alcançar metas. Na ocasião será lançado seu livro Vendendo e aprendendo em cordel - no Auditório Kiyomi Oba
Dia 19/06 sábado às 16h – SHOW ANOS 60, 70 e 80... O REVIVAL! - Edinho, Anderson, Davi e Luiz, musicistas que integram o grupo: MAISON 3, de Itapecerica da Serra, e pesquisam trajetórias de grandes nomes da música pop nacional e internacional, apresentam repertório especialmente escolhido que marcou os anos 60, 70 e 80.
Dia 24/06, às 19h – II Encontro de Escritores Cordelistas - Encontro do público com os poetas cordelistas Marco Haurélio e Moreira de Acopiara e suas construções literárias e que tem como pano de fundo: o Cordel (manifestação impressa em versos metrificados e rimados), a exposição de folhetos, a xilogravura, a leitura de cordel e a poesia tradicional nordestina
Dia 26/06, sábado das 10h às 12h - AFIANDO LÍNGUAS ENCANTADAS - Vivências e dinâmicas voltadas para apreciadores e interessados na arte de contar histórias. Com a comunicóloga, contadora de histórias e mediadora de leitura Andréa de Sousa, na Sala de Contação.


PROGRAMAÇÃO FIXA

VISAGENS VISÕES COMUNS, VISÕES SUBLIMES. Exposição composta por xilogravuras feitas por Ernesto Bonato à partir de retratos também realizados pelo artista, de pessoas que circulam, trabalham ou moram no entorno da biblioteca. Exposição permanente no saguão da Biblioteca – 2ª. a 6ª.das 8h às 17h e sábados das 9h às 16h.
OFICINA DE XILOGRAVURA - Oficina que trabalha a expressão plástica em xilogravura, manifestação artística estreitamente ligada à literatura de cordel. Ministrada pelo artista Valter Eduardo, autor de diversos folhetos e capas de livros , expositor. A oficina oferece aulas teóricas e práticas. Para maiores de 14 anos. Quartas das 14h às 17h.


OFICINA DE QUADRINHOS EM XILOGRAVURA – Esta oficina leva ao público uma linguagem que desenvolve e estimula a criatividade para o desenho, escrita e leitura. Ministrada pelo artista Ezequiel. Para crianças a partir de 7 anos alfabetizadas. Sábados 9h30 às 12h30.
MÚSICA VOCACIONAL–Iniciação musical/ instrumental. Para público acima de 14 anos. 2as. e 4as.-13h30 às 16h30

TEATRO VOCACIONAL – Orientação de Grupos de Teatro Amador e Grupos de Estudos e Leituras Dramáticas. Sextas das 13h30 às 16h30 e Teatro para jovens à partir de 14 anos. Todos os sábados, das 12h45 às 15h45


RODA DE LEITURA - Vivências e dinâmicas de leitura, para crianças do PIC (Programa Intensivo de Ciclo) de escolas estaduais. Parceria com a Fundação Dixtal e Escola Estadual Paulo Eiró. Agendamento com Andréa Sousa pelo telefone 5687-0408 - Quartas das 9h às 10h30

Dia 05/06 - Sábado às 10h - NATUREZA ENCANTADA – Contação de Histórias que valorizam a natureza e despertam consciência ecológica são narradas pela contadora da Biblioteca Belmonte Andréa Sousa, para público de todas as idades. Todos os sábados, no Parque Severo Gomes, rua Pires de Oliveira nº 356 – Granja Julieta
Dia 24/06 – Quinta às 14h - ESPAÇO GOURMET - DELÍCIAS DA LITERATURA ORAL - A sala de contação de histórias da biblioteca transforma-se em um "restaurante" e recebe público adulto, participante de programas de letramento, para uma instigante degustação literária, onde são servidas declamações de cordéis, contação de causos, advinhas, parlendas, trovas e trava-línguas. Essa ação privilegia a interatividade, valoriza os saberes do povo e aguça o apetite para a cultura popular. Nessa edição especial de São João, os chefs convidados são o ator Sabino Lopes e o sanfoneiro Escurinho do Acordeon. Toda última 5ª.feira do mês.
Dia 26/06 - sábado das 15h às 20h - SARAU SERTANEJO – Todo último sábado do mês grupos de viola caipira e cantoria no tradicional sarau, o público canta, propõe músicas e interage com o organizador Alcione Kosmos. Apresentação de Guarani e participação especial de Paula Dundee.
VISITAS MONITORADAS – A biblioteca recebe grupos previamente agendados para conhecer o acervo e a Sala de Cultura Popular. Agendamento pelo telefone 5687-0408.

BIBLIOTECA PÚBLICA BELMONTE - CULTURA POPULAR

Rua Paulo Eiró, 525 – Santo Amaro – tel. 5687-0408 - Próx. à Pça. Floriano Peixoto
Email: bmbelmonte@yahoo.com.br - bmbelmonteculturapopular@yahoo.com.br

A AFRICA EM COPAS DO MUNDO


No livro A África em Copas do Mundo, o leitor vai conhecer todos os detalhes que cercaram as participações de seleções africanas em campeonatos mundiais. O futebol alegre e cheio de ginga que a cada quatro anos encanta os amantes do futebol-arte é desvendado nos mínimos detalhes. É um documento histórico para que se entenda porque muitos consideram que no continente africano está o futuro do esporte mais popular do planeta.


A AFRICA EM COPAS DO MUNDO
Andre Lacerda
Editora: Maquinária

Santo Amaro em Rede

Cultura e convivência. Navegue pelo mapeamento sociocultural realizado na Zona Sul de São Paulo e conheça a pesquisa realizada pelo Instituto Polis.


http://www.sescsp.org.br/santoamaroemrede/  

Prêmio SESC de Literatura

O Prêmio SESC de Literatura está com as inscrições abertas para a sua 8ª edição. O edital está disponível online e nas unidades do SESC em todo o Brasil. As inscrições vão até 30 de setembro de 2010.
O concurso revela desde 2003 escritores inéditos cujas obras possuam qualidade literária para edição e circulação nacional. As inscrições para o Prêmio SESC de Literatura são gratuitas e aceitas em todo o Brasil, basta procurar a unidade mais próxima do SESC. São duas categorias: romance e contos. Cada concorrente pode participar com uma obra e os livros vencedores são publicados pela editora Record e distribuídos para toda a rede de bibliotecas e salas de leitura do SESC e SENAC em todo o país.

Na edição de 2009, dentre os 43 romances e 57 contos pré-selecionados, os escritores de Minas Gerais e do Rio de Janeiro foram os vencedores. Prosa de papagaio, da mineira Gabriela Guimarães Grazzinelli, foi o trabalho vencedor na categoria romance, e Cavala, de Sergio Tavares, foi escolhido como melhor coletânea de contos.

Informações: http://www.sesc.com.br/premiosesc/index.html

XIIa. SEMANA DA ÁFRICA – MAIO DE 2010

PROGRAMAÇÃO
 SHOW DE BUKASSA KABENGELE

DATA: 21 de maio de 2010

HORÁRIO: a partir de 22h / entrada: R$20,00

Espaço Cultural Rio Verde (Rua Belmiro Braga, 119 - Vila Madalena)

Tel.: 3459-5321 / WWW.centroculturalrioverde.com.br

PROJEÇÃO DE FILME: CINECLUBE SEMBENE

Tem a proposta de exibir e discutir a produção do Cinema Africano.

CINECLUBE, Rua Augusta, 1239

DATA: 22/05/2010 - HORÁRIO: 19h00

EXPOSIÇÃO CO-ORGANIZADA COM O CEA-USP ARTE, CULTURA E
COMPORTAMENTO SOCIAL

Data: 17 a 28 de maio de 2010

Saguão do 1º. Andar do Prédio de Filosofia e Ciências Sociais da USP – Av. Prof. Luciano Gualberto,

315 – Cidade Universitária

ABERTURA OFICIAL DA XII SEMANA DA ÁFRICA


ÁFRICA: RENASCIMENTO, DIVERSIDADE CULTURAL E UNIÃO AFRICANA


DEBATES E REFLEXÕES

LOCAL: Câmara Municipal de São Paulo - Viaduto Jacareí, 100 - Bela Vista, 1º andar.

DATA: 25/05/2010 - HORÁRIO: 19h00.

ABERTURA: Prof. Dr. Saddo Ag Almouloud (PUC/SP) - Presidente de Fórum África

Prof. Dr. Kabengele Munanga (USP) - Presidente de Honra de Fórum África

Prof. Dr. Boni Yavo (Universidade Nove de Julho) - Presidente de Honra de Fórum África.

Sr. Leandro da Silva Rosa – Secretaria de Estado da Cultura – Assessoria de Cultura para

Gêneros e Etnias.

Representante do Gabinete dos Vereadores Donato e Netinho de Paula – Câmara Municipal de

São Paulo

CONVIDADOS

Cônsul Yusuf Omar, Cônsul Geral de África do Sul em São Paulo; Embaixador de Guinné no

Brasil; Cônsul Aguinaldo Rocha, Cônsul Geral de Cabo Verde em São Paulo

CURSO CO-ORGANIZADO COM O CEA-USP:

ÁFRICA: RENASCIMENTO, DIVERSIDADE CULTURAL E UNIÃO AFRICANA

DATA: 26 a 28 de maio de 2010 (quarta a sexta-feira) – salas: 8 (dias 26 e 27) e 107 (dia 28)

LOCAL: USP - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - Cidade Universitária. Prédio de Filosofia e Ciências

Sociais da FFLCH-USP (As inscrições serão prévias e o curso dará direito a certificado de

participação (maiores informações c/saddoag@gmail.com)

HORÁRIO: das 14h00 às 17h00.

PREMIO KABENGELE MUNANGA

Apresentação em forma de sessões coordenadas, seguidas de debates sobre os trabalhos

selecionados para concorrer ao prêmio

Sexta-Feira: 28 de maio de 2010

LOCAL: USP - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - Cidade Universitária. Prédio de Filosofia e

Ciências Sociais da FFLCH-USP - sala 117

HORÁRIO: Das 16h00 às 18h00.

REALIZAÇÃO:

APOIO: CENTRO DE ESTUDOS AFRICANOS DA U

Poesia revisitada - Machado de Assis

Por Alex Sander Alcântara ,Agência FAPESP

Em ensaio publicado em 1939 pelo poeta Manuel Bandeira (1886-1968), intitulado “O Poeta”, o escritor lançava uma questão fundamental sobre a produção de Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908): se o escritor carioca tivesse morrido antes de publicar as obras da chamada fase da maturidade teria sido lembrado como um dos maiores expoentes da literatura brasileira?

A interrogação de Bandeira se refere à produção da poesia de Machado de Assis, esquecida pela crítica da época e relegada a um plano secundário em relação à prosa machadiana. Passados mais de 100 anos após sua morte, pesquisadores ainda se debruçam sobre sua produção e percebem que, quanto mais se reexaminam seus textos, mas se descobre sobre o autor de Memórias Póstumas de Brás Cubas.
A prova disso é a publicação de Machado de Assis – A Poesia Completa, organizada por Rutzkaya Queiroz dos Reis, professora de literatura brasileira e coordenadora da graduação da pós-graduação em literatura do Centro Universitário Padre Anchieta, em Jundiaí (SP).
A edição com 752 páginas reúne 214 poemas publicados por Machado de Assis em livros e jornais da época. Além disso, a obra traz notas de esclarecimento sobre as origens dos textos e da publicação e revelam com detalhes cortes e modificações feitas nos poemas pelo próprio escritor.
Além disso, o livro inclui a recepção crítica aos poemas. Pela primeira vez, também foi incorporada em livro uma paródia do fragmento do Inferno da Divina Comédia, de Dante Alighieri, recuperada por Rutzkaya a partir de uma pesquisa feita por Eugênio Vinci de Moraes, da Universidade de São Paulo (USP).
De acordo com a organizadora da obra, grande parte dos poemas incluídos são conhecidos do público e já haviam sido publicados em alguns volumes anteriores, mas nunca haviam sido reunidos tal qual se encontram na coletânea.
“A contribuição original para o público se dá pela confiança que se pode ter no texto apresentado nesse volume. Os poemas de Machado de Assis que foram publicados em volumes anteriores não estavam com o texto estabelecido, ou seja, apareciam com estrofes a menos ou, às vezes, com o verso invertido e outros problemas tipográficos”, disse Rutzkaya à Agência FAPESP .
O livro é parte dos resultados de pesquisas que Rutzkaya desenvolve desde a iniciação científica e mestrado. Atualmente, está concluindo o doutorado em Teoria e História Literária do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) sobre a poesia de Machado de Assis, com orientação de Orna Messer Levin, professora do IEL.
Na iniciação científica, Rutzkaya trabalhou no “estabelecimento e fixação” do primeiro livro de poemas Crisálidas, publicado em 1864, e no mestrado com Falenas(1870), Americanas(1875) e Poesias Completas (1901). Em ambas as pesquisas, a autora recebeu bolsa da FAPESP.
A doutoranda ressalta que não analisou a poética de Machado de Assis, mas trabalhou com a “fixação” e o “estabelecimento” de textos. “Como não temos os originais, é preciso recorrer à última edição publicada e revisada pelo autor em vida”, explica ao salientar o sentido dos termos.
No doutorado, a pesquisadora do IEL estuda a “configuração do nome de Machado de Assis por meio da produção poética de 1854 a 1880, e tenta responder quem era o escritor e qual era o seu lugar na literatura brasileira antes da publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas.
No entanto, a ideia inicial desde a iniciação, segundo a pesquisadora, não era de estabelecer textos, mas analisar os poemas. “Percebi, porém, que seria impossível analisar o texto por conta da variação de uma edição para outra. Eu não sabia qual era de fato o texto do escritor, quais ele havia escrito. Era necessário organizar para depois fazer um trabalho analítico”, explica.
O “Bruxo do Cosme Velho”, como era conhecido, publicou quatro livros de poesia. Nas duas primeiras partes da coletânea, a organizadora reúne os poemas publicados por Machado de Assis em Poesias Completas, que foi último livro publicado pelo escritor em 1901.
Segundo a pesquisadora do IEL, Poesias Completas reunia alguns poemas dos três primeiros livros (Crisálidas, Falenas, Americanas ), além de poemas do livro inédito Ocidentais, que foi incorporado apenas no último livro.
“Nesse último livro, o que Machado de Assis chama de ‘poesias completas’ na verdade é uma seleção de alguns poemas dos livros anteriores, somados ao até então inédito Ocidentais, ou seja, é a palavra final do poeta sobre sua produção. Ele faz algumas mudanças, retira muitas epígrafes dos poemas, por exemplo”, diz.
Na seleção feita por Machado que consta em Poesias Completas, além dos 27 poemas de Ocidentais, o escritor selecionou alguns de cada livro. De Crisálidas, que possuía originalmente 29 poemas, sendo que 28 eram de Machado de Assis e um de Faustino Xavier de Novas (cunhado), Machado publica 12. De Falenas são selecionados 19 poemas (de um total de 29).
“Mas no livro Americanas que tinha 13 poemas, somente o poema ‘Cantiga do Rosto Branco’ foi retirado pelo escritor”, acrescenta. Na edição organizada pela pesquisadora, todos os poemas que haviam ficado de fora foram incluído na coletânea.
Recepção crítica
Na terceira parte, Rutzkaya reúne os poemas que foram publicados de forma dispersa em jornais e revistas da época. E na última traz o que se pôde recuperar da recepção crítica, ou seja, a recepção da produção poética machadiana à época de sua publicação, tanto nos livros quanto revistas e jornais, como Marmota, onde o escritor fluminense colaborou regulamente de 1855 a 1858.
Segundo a pesquisadora, aquela crítica já não sabia como lidar com a poesia machadiana, considerada inferior quando comparada à sua produção de romances e contos. Hoje algums das análises quase sempre tentam enquadrá-lo em escolas literárias e se esbarravam em lugares-comuns.
“A crítica do século 20 sempre o caracterizou como um poeta romântico, principalmente nos primeiros livros Crisálidas e Falenas. Já em Americanas também é apontado como um livro com características de um ‘indianismo tardio’, um viés também da crítica do século 19, e em Ocidentais é destaco como obra parnasiana”, diz Rutzkaya.
Mas, segundo ela, apesar de temas comuns à época tratados em seus poemas, Machado de Assis não se enquadrava em nenhuma escola. “A maneira como ele conduzia o enredo do poema vai frustrar um pouco as expectativas desse público que estava acostumado com literatura mais amena e de final feliz”, explica.
A pesquisadora cita como exemplo o poema “Pálida Elvira”, do livro Falenas. “É um poema bastante extenso, com 97 estrofes. O poema conta uma história de amor entre Elvira e o Heitor, mas no final ela morre e o Heitor se mata”, conta.
Outro ponto destacado é a presença frequentes das epígrafes. Segundo Rutzkaya, elas compõem “uma verdadeira biblioteca” e um vasto caminho de análises pode ser recolhido a partir das epígrafes, que abordam textos que vão dos gregos aos autores contemporâneos a Machado. Além disso, inúmeras outras referências literárias estão diluídas no próprio corpo dos poemas.
De acordo com a pesquisadora, o livro abre novas perspectivas de estudos sobre a produção da poesia machadiana.
“A literatura de Machado de Assis na sua época foi apontada como estrangeira e muito estranha, desde quando era poeta. Era tido como poeta estrangeiro em terras brasileiras. E, segundo a crítica, ele não fazia jus ao projeto literário da época que era de uma literatura nacional, voltada para os ícones e símbolos da nacionalidade. O que se vê é que a cada vez que se volta aos seus textos sempre nos surpreendemos com o que pode nos oferecer. Apesar de ter sido muito estudada, sua produção – principalmente a poesia – ainda é uma obra em aberto”, diz.
O lançamento oficial do livro ocorrerá no dias 25 de maio, na livraria da Editora da Unicamp, localizada na rua Sergio de Buarque Holanda, 571, em Campinas (SP).
Machado de Assis – A Poesia Completa
Organizadora: Rutzkaya Queiroz dos Reis
752 páginas
R$ 100,00
Mais informações:
www.edusp.com.br/












Virada Cultural movimenta São Paulo neste fim de semana

Conheça a programação da cultura de periferia do evento, que fica longe dos holofotes
Os dias 15 e 16 de maio estão marcados nos calendários de muitos paulistanos, que vão acompanhar uma das inúmeras atrações da sexta edição da Virada Cultural. Na noite de sábado para domingo, não haverá Lei do Psiu que breque a efervescência cultural pelas ruas da metrópole. Desde 2005, a cidade de São Paulo se inspira em Paris e promove a sua versão da Nuit Blanche, evento francês que movimenta as ruas da capital com manifestações culturais madrugada adentro. Comparações à parte, a versão brasileira da coisa tem seu charme: pelo sexto ano seguido, a Virada Cultural leva milhões de cidadãos, paulistanos ou não, aos palcos espalhados pela cidade.

Este ano, o evento ficou maior, principalmente em relação às manifestações de cinema e teatro. A cultura nerd ganhou seu lugar na Praça Roosevelt e a tribo do body modification (tatuagem e piercing) tem vez na Galeria Prestes Maia. A cultura de periferia ganhou mais espaço, mas os grandes destaques ? em termos de divulgação e de ocupação dos principais palcos do evento ? continuam sendo dos artistas internacionais. Na periferia, a Virada também agita o fim de semana.

Maior e mais rica

Nesse ano, a Virada sofreu uma reconfiguração espacial; o evento está maior e há uma maior concentração de atrações no Centro Velho e na região da Luz. A Praça Júlio Prestes recebe o palco principal com alguns artistas internacionais. Logo ao lado, a Estação da Luz é palco para orquestras, danças, desfiles e o interessante projeto Trem das Onze, no qual um trem da CPTM fará sucessivas viagens da Estação da Luz até o Braz com atrações durante o trajeto.

Outra mudança para 2010 diz respeito aos valores envolvidos na produção do grande evento. Ano passado, a Prefeitura desembolsou R$ 5,5 milhões e este ano, foram R$ 8 milhões. O valor, que teve acréscimo de cerca de 50% em relação a 2009, foi investido com infraestrutura e pagamento de cachês aos artistas. O valor propiciou a presença de grandes músicos do cenário mundial, como Barbarito Torres e Ignacio Mazacote, cubanos que participaram do ótimo documentário Buena Vista Social Club, a banda de apoio de Janis Joplin e os The Temptations (se você não ligou o nome à música, a banda norte americana foi a responsável pela melodia My Girl, do filme Meu Primeiro Amor, um dos primeiros sucessos do ator Macaulay Culkin).

Internacional principal, nacional marginal?
O grande diferencial, porém, é o fato de as bandas internacionais ocuparem o palco principal, enquanto músicos brasileiros são deixados nos palcos mais escondidos. ?Na Virada de 2010 em especial, tem se dado muita atenção aos grupos internacionais, enquanto músicos daqui são deixados nos palcos menos importantes. E, musicalmente falando, nós não devemos em nada para eles?, analisa o artista Wesley Nóog. O cantor se apresentará no Palco do Eu Sozinho, localizado no Pátio do Colégio.


Wesley, cujo show está marcado para as 2h30 da manhã, é um artista pouco conhecido pelo grande público, pois decidiu se desvincular da indústria cultural. Segundo ele, seu som é inspirado em Tim Maia, Ed Motta e Luiz Melodia. Seu trabalho chama a atenção por um outro aspecto: o CD Mameluco Afro Brasileiro foi disponibilizado gratuitamente na internet e teve mais de um milhão de downloads. ?O trabalho veio preencher uma lacuna que a indústria musical trouxe, ou seja, de produtos descartáveis, não artísticos que incentivem a reflexão. Meu CD busca exatamente isso: a reflexão sobre a diversidade do povo brasileiro; e talvez por isso o público tenha aceito tão bem?, exalta o cantor.


Wesley divide o palco com outros artistas brasileiros, como Nô Stopa, Kiko Zambianchi, Edvaldo Santana e Tião Carvalho; este último, conhecido pela difusão do tambor de crioulo e boi do Maranhão em São Paulo.
Uma outra Virada

Uma outra virada não se trata da Virada Paulista, réplica do evento que o governo estadual aplica em 20 cidades do interior paulista. Essa outra Virada acontece no município de São Paulo também, mas não no centro ? e, sim, nas periferias. Por vezes dentro do calendário oficial, por outras não, a periferia assumiu um compromisso com seus moradores e artistas e trouxe muito de sua manifestação cultural em eventos organizados por eles próprios.
Para Nóog, essa Virada tem uma riqueza maior do que a apresentada no Centro. ?Desde a década de 70, a periferia é nicho de grandes artistas, como Tim Maia, Cartola e Grande Otelo. E, a partir da década de 90, a periferia passou a produzir e consumir suas próprias manifestações culturais, tirando o holofote do Centro?, analisa o cantor.
A ideia da Virada Cultural é um forte argumento no projeto de revitalização do Centro, ou seja, levar a população ao centro da cidade e transformar a região num pólo de concentração artístico-cultural. Esse ano, no entanto, está no calendário oficial a participação dos CEUs e de onze unidades do SESC, ou seja, nas regiões periféricas da metrópole. A participação, no entanto, fica aquém da produção nas periferias.
Sérgio Vaz, poeta e fundador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), reclama da atuação da Prefeitura, que não dá a devida atenção a manifestações populares, como a literatura e poesia nas periferias. ?Hoje, em São Paulo, são mais de 80 saraus acontecendo na cidade e a Prefeitura não nos convidou para o evento. Aí, a gente para e pensa: ou a gente reclama ou a gente faz. E a gente resolveu fazer nossa própria virada e prestigiar o pessoal da quebrada?, conta o poeta.
Sérgio coordena o evento no SESC Santo Amaro, com apoio da Cooperifa. Virando Poesia do Dia para a Noite ? Sarau 24 horas tenta reunir um pouco dos muitos saraus espalhados pela cidade. Para acompanhar a programação na íntegra, acesse a página oficial do evento.
Esquecido mais uma vez
Outro renegado do evento é o rap. Apesar da reconhecida importância que o Hip Hop tem no Brasil, e sobretudo em São Paulo, as apresentações do gênero ficaram restritas às periferias e diluídas em alguns palcos no centro. Diferente das edições anteriores o Hip Hop ficou sub-representado na Virada de 2010, fato que tem origens em 2007, ano no qual a Praça da Sé se transformou num campo de batalha. Durante a apresentação do maior grupo de rap do Brasil, o Racionais Mc?s, a polícia entrou em confronto com o público gerando cenas de violência que se arrastaram pela madrugada e seguiram até o início da manhã.
O acontecido marcou de uma vez por todas a posição que a organização do evento assumiria perante o Hip Hop. No ano de 2008, um palco foi montado em uma região mais hostil e lá estava um contingente policial bastante ostensivo, muito diferente dos outros palcos. Já em 2009 o Hip Hop foi diluído entre as atrações, com poucas apresentações concentradas nas periferias.
Em 2010 não foi diferente: a ausência de um palco dedicado ao Hip Hop foi alvo de muito questionamento. Na coletiva de imprensa dedicada à apresentação da Virada Cultural, o diretor do evento, José Mauro Gnaspini, justificou essa opção dos organizadores. "(O rap ficou de fora dos grandes palcos) Porque a gente considera que o espaço não é adequado e a gente tem receio de segurança, ou por causa da nossa experiência pregressa", afirma o diretor.

Algumas atrações foram destinadas à periferia e outras três ficaram no centro, é o caso de Záfrica Brasil e Instituto, na praça Júlio Prestes, e dos rappers Thaíde e Cabal, na São Bento.

Texto: Ação Educativa

A Memória do Futuro‏

Para onde vamos? Eis uma pergunta que não cessa de rondar todos aqueles que se dedicam ao universo da leitura. As bibliotecas estão condenadas? Sumirão do mapa ou assumirão novas funções na sociedade? Vamos refletir um pouco sobre estas e outras questões na mais nova e instigante biblioteca do país.

O ciclo A Memória do Futuro reúne grandes especialistas em bibliotecas para conversarem com bibliotecários, mediadores de leitura, responsáveis por acervos bibliográficos e interessados em geral sobre os rumos possíveis para as bibliotecas no mundo contemporâneo.

A cada semana, a Poiesis – Organização Social de Cultura e o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas trarão, para a moderna Biblioteca de São Paulo (que por si só já aponta tendências para o futuro da leitura), grandes especialistas no assunto para trocarem considerações com os responsáveis pelas bibliotecas públicas dos municípios paulistas.

Quando: 18/5 , 10h às 12h, com Edmir Perroti
Local: Biblioteca de São Paulo - Avenida Cruzeiro do Sul, 2.630 - ao lado da estação carandiru do metrô (linha azul). São Paulo - SP.
Inscrições : contato.spel@poiesis.org.br
Informações com Egle: (11) 3331-5549
A palestra é gratuita, com vagas limitadas à capacidade do auditório.

ABORDAGENS SOBRE A HISTÓRIA DA CULTURA INTELECTUAL: FEMINISMO, POLÍTICA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO

O curso ministrado pela professora Daphne Patai -- autora de trabalhos de referências nas áreas de história da cultura intelectual, literatura brasileira, feminismo, história oral, entre outras -- tem como propósito auxiliar na análise e compreensão dos rumos da vida acadêmica e da cultura intelectual de nosso tempo.

Para isso, investigará o desenvolvimento do feminismo como instrumento político e intelectual, propondo que esse caso específico possa servir como emblemático para subsidiar uma visão crítica da educação superior nos dias atuais. Questões gerais a respeito da produção de conhecimento também são abordadas: as metodologias de pesquisa, as políticas acadêmicas, o dogmatismo intelectual, o papel das teorias.

O curso será ministrado em português.

Docentes Responsáveis: Profa. Dra. Daphne Patai (University of Massachusetts, Amherst)
Profa. Dra. Sara Albieri (Universidade de São Paulo)
Nº de créditos: 02

Dias: 21 de junho (segunda-feira), 24 de junho (quinta-feira) e 28 de junho (segunda-feira)
Horário: das 14h30 às 17h30
Período de matrícula: 17 a 21 de maio
Local de matrícula: Secretaria de Pós-Graduação da FFLCH-USP, Prédio de Administração Central, Rua do Lago, 717, sala 118, Cidade Universitária, tel.: (11) 3091-4626
Inscrições: Gratuitas
Programa do curso: http://sistemas.usp.br:8080/fenixweb/fexDisciplina?sgldis=FLH5244

Informações com Ricardo Santhiago, rsanthiago@usp.br

DOE PALAVRAS

O Hospital Mário Penna em Belo Horizonte , que cuida de doentes de câncer, lançou um projeto que se chama "DOE PALAVRAS".
Você acessa o site http://www.doepalavras.com.br/ , escreve uma mensagem de otimismo, curta (como twitter) e sua mensagem aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento.

A reação de esperança dos pacientes é de muita emoção.

Participem, não apenas hoje, mas, todos os dias, dêem um pouquinho das suas palavras e de seus pensamentos.

11° Festa do Divino Espírito Santo

De 8 a 25 de maio acontece a 11° Festa do Divino Espírito Santo no Espaço Cachuera!. Realizada segundo a tradição maranhense, ela é conduzida por mulheres tocando tambores - as Caixeiras do Divino - e respeita o tempo do ritual nordestino.

O culto ao Divino Espírito Santo, difundido em vários estados do Brasil, é uma das manifestações tradicionais do catolicismo popular. A Festa do Divino é associada à fraternidade, à alegria, à natividade, à abundância e à igualdade de todos em sua condição de devotos. Fazem parte da tradição atividades como cortejos, comemorações e o oferecimento de refeições.

Desde 2000 a Festa do Divino Espírito Santo ocorre no Espaço Cachuera! sob a orientação de Dindinha, Zezé, Graça e Bartira, Caixeiras do Divino da família Menezes, mostrando a força feminina na guarda e permanente transmissão oral do conhecimento da celebração do Divino.
Dindinha, Zezé, Graça e Bartira também irão ministrar a oficina O Divino Som, em que elas ensinam a mulheres toques e cânticos sagrados que integram a Festa do Divino.

 Programação da 11° Festa do Divino Espírito Santo e da oficina O Divino Som.

As Caixeiras do Divino da Família Menezes e a Associação Cultural Cachuera! convidam:
11° FESTA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO - 2010

Entrada franca
Programação
Abertura da Tribuna

8/5 - sábado

12h - Abertura da Tribuna

14h - Almoço para todos

18h - Alvorada no auditório do Espaço Cachuera!
Exibição do documentário Folias do Divino, de Hermano Penna

13/5 - quinta-feira, 21h
Levantamento do mastro

16/5 . domingo

11h . Saída do cortejo no Espaço Cachuera! para buscar o mastro na Rua Manoel Gonçalves Foz, nº 3

12h . Volta do cortejo para o Espaço Cachuera! trazendo o mastro

13h - Almoço para os impérios, caixeiras e convidados

15h - Apresentação dos grupos convidados

18h - Levantamento do mastro

19h - Tambor de Criola
Preparação do Espaço para a festa

20/5 . quinta-feira (o dia todo)
Buscamento da coroa

22/5 . sábado

19h . Saída do Espaço Cachuera!

Festa do Divino

23/5 - domingo

06h - Alvorada no auditório do Espaço Cachuera!

10h - Missa na Igreja de N. Sra. do Rosário dos Homens Pretos (Largo do Paissandu, s/n º - Centro - São Paulo -SP)

12h - Saída do cortejo para o Espaço Cachuera! na Rua Ministro Godói (Perdizes - altura do Parque da Água Branca)

12h 30 - Ladainha no Espaço Cachuera!

13h 30 - Almoço para os Impérios e participantes da festa

18h - Alvorada ao pé do mastro

19h 30 - Jantar para os Impérios e participantes da festa

20h - Ladainha

22h - Encerramento
Derrubamento do mastro

24/5 - segunda-feira

19h - Derrubamento do mastro e ladainha

20h - Marcha de Tambor de Criola

21h - Cortar e servir os bolos, entrega dos cargos e posse dos novos Impérios
Fechamento da Tribuna, Bambaê e encerramento dos festejos

25/5 - terça-feira

20h - Fechamento da Tribuna

21h - Bambaê no Espaço Cachuera!

23h - Encerramento dos festejos

O DIVINO SOM

Oficinas de Caixas do Divino
Caixeiras: Dindinha, Zezé, Graça e Bartira

Família Menezes
A festa do Divino é um ritual de religiosidade popular realizado em todo o Brasil. No Estado do Maranhão ela tem a particularidade de ser conduzida por mulheres tocando tambores, as Caixeiras do Divino.
Nas oficinas serão ensinados os principais toques de caixa e seus respectivos cânticos sagrados. As alunas terão a oportunidade de vivenciar os rituais da tradição, participando dos festejos da 11° Festa do Divino Espírito Santo no Espaço Cachuera!, de 8 a 25 de maio de 2010.
Turma iniciante

10/05 - segunda-feira . 20 às 22h

12/05 - quarta-feira . 20 às 22h

14/05 - sexta-feira . 20 às 22h
Turma iniciante + avançada

17/05 - segunda-feira . 20 às 22h

18/05 - terça-feira . 20 às 22h

19/05 - quarta-feira . 20 às 22h
Pede-se que as alunas usem saia e evitem roupas escuras durante as oficinas. As participantes que têm Caixas do Divino devem levar as mesmas para as oficinas.

Inscrições

Até duas aulas: R$ 30,00 cada aula

Mais de duas aulas: R$ 25,00 cada aula

Espaço Cachuera!
Rua Monte Alegre, 1094 - Perdizes
São Paulo - SP
(11) 3872 8113
cachuera@cachuera.org.br
www.cachuera.org.br

Roda aberta de Capoeira Angola


8 de maio de 2010, às 14 horas, no Espaço do Viveiro Manequinho Lopes

A Universidade Aberta do Meio Ambiente e de Cultura de Paz (UMAPAZ) e a Divisão Técnica de Produção e Arborização (DEPAVE 2) convidam para a aula aberta de “Capoeira Angola”, no dia 8 de maio (sábado), às 14h, com a Contra Mestre Daisy Caribé, coordenadora geral da Associação Centro de Estudo e Pesquisa de Capoeira Angola.
O evento dará início ao Programa Capoeira Angola, uma atividade permanente que será oferecida às segundas e quintas, das 19h às 20h30 no espaço do Viveiro. Nas aulas, o grupo vivenciará os elementos que integram a prática através dos movimentos, do canto, toques dos instrumentos, filosofia e contexto histórico-social.

A Capoeira Angola foi fundada em Campinas em 2004 e possui núcleos nos estados da Bahia, São Paulo, Goiás, Santa Catarina, Pernambuco e no exterior no Canadá, Japão, Itália e Chile. É uma manifestação cultural que inclui em sua prática a luta, a dança, a música, a dramatização, a brincadeira, o jogo e a espiritualidade. É uma expressão da tradição afro-brasileira baseada na convivência e interação dos participantes e é transmitida oralmente de mestre para discípulo. A Capoeira Angola tem se expandido pelo mundo inteiro aproximando povos e culturas e vem contribuindo para a humanização dos espaços sociais urbanos.

Serviço: “Roda aberta de Capoeira Angola"
Data e Horário: 8 de maio de 2010, às 14h
Local: Viveiro Manequinho Lopes -Av. IV Centenário, 1268 – portão 7A
Informações: Tel.:11-5572-1004 11-5572-1004 - Não é preciso inscrever-se

Obs.: Sugere-se o uso de roupas confortáveis para a prática de exercícios

Foto e texto: divulgação UMAPAZ

LITERATURA: POR QUÊ?

SEMINÁRIO LITERATURA: POR QUÊ? - DESAFIOS NA FORMAÇÃO DE LEITORES

27 a 29 de maio de 2010 - SESC Santos

Nos últimos anos, tem crescido o número de ações, iniciativas e reflexões no campo literário e da leitura. Festivais, eventos, feiras literárias, políticas públicas, campanhas da sociedade civil, debates em torno da inserção das novas mídias, do livro digital e da literatura na Internet. Essa efervescência reflete, por um lado, a consolidação de uma demanda social em torno da importância da leitura e da literatura na formação de nossos cidadãos, e por outro, demonstra certa inquietação no meio literário, diante da inserção gradativa de novas práticas de leitura e escrita, advindas principalmente do crescimento da cultura digital.

Este seminário tem como proposta refletir sobre essas transformações que afetam o mundo da leitura e da escrita e os desafios que elas colocam para a formação de leitores, buscando trazer subsídios e ferramentas para ampliar, quantitativa e qualitativamente, as ações e iniciativas.
Ao colocar em pauta a formação de leitores, o Sesc retoma também a questão da importância da literatura na formação humana. A literatura enquanto direito social, porque representa o elemento de poesia e ficção a que todo ser humano tem direito; como forma de expressão e de conhecimento; como instrumento de educação e instrução, mas também portadora do imprevisto, de significações e sentidos, que se constroem diferentemente em cada leitor.
Realização: SESC São Paulo.

Informações: SESC Santos (Central de Atendimento)

Rua Conselheiro Ribas, 136

Tel.: (13) 3278-9800 

seminario@santos.sescp.org.br

Terça a sexta, 10h às 21h30 / Sábados, domingos e feriados, 10h às 18h30

Sobre os palestrantes


Alex Dias - ator, poeta e produtor cultural.
Ana Claudia da Silva - doutora em Estudos Literários pela UNESP/Araraquara, desenvolve pesquisa acadêmica sobre a obra do escritor moçambicano Mia Couto. Mestre na área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, pela USP e também especialista em Fundamentos da Leitura Crítica da Literatura, pela UNESP/Araraquara. Atuou também na área de Coordenação de Projetos em Educação a Distância, na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.
Arthur Nestrovski - Formado em música pela Universidade de York (Inglaterra) e doutor em literatura e música pela Universidade de Iowa (EUA). Atual diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP).
Cibele Fernandes de Oliveira - graduada em Biblioteconomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (2005). Especialização em livros raros e antigos pela Universidad Complutense de Madri. Atualmente é bibliotecária da Universidade Santa Cecília atuando principalmente na área de gerência de bibliotecas universitárias com ênfase em marketing cultural.
Cilza Bignotto - doutora em Teoria e História Literária pelo Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp. Trabalha como professora de Língua Portuguesa nas Faculdades de Campinas (Facamp) e de Literatura Brasileira no Centro Regional de Ensino Universitário de Espírito Santo do Pinhal (UniPinhal). É co-autora das publicações Vocês, eles, nós leitores na sala de aula; Monteiro Lobato livro a livro, vencedor dos prêmios Jabuti de Melhor livro de Teoria Literária e Melhor livro de não-ficção de 2009; e Crônica na sala de aula.
Clarice Schcolnic - formada em Arte- Educação, com especialização em Teatro. Fundadora e coordenadora do Movimento Hora do Conto, organiza grupos de estudo, saraus, cursos, seminários, viagens para conhecer contadores regionais, além de inúmeras apresentações, sempre com o objetivo de gerar multiplicadores desta arte milenar. Em 2008 lançou o livro "Contadores de Histórias - Sobre a Arte da Narrativa".
Conceição Dante - coordenadora do Programa Nacional de Incentivo a Leitura (Proler) da Baixada Santista desde 1996. É Graduada em Biologia e Pedagogia e Pós-Graduada em Metodologia para o Ensino Superior, pela Universidade Santa Cecília (UNISANTA).
Daniel Munduruku - escritor, com trinta e sete livros publicados, entre os quais O Homem Que Roubava Horas e O Karaiba - uma História do Pré-Brasil. Graduado em Filosofia, tem licenciatura em História e Psicologia. Doutorando em Educação da Universidade de São Paulo e diretor-presidente do Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual (INBRAPI). É Membro da Academia de Letras de Lorena.
Edmir Perrotti - mestre e Doutor em Ciências da Comunicação pela Escola da Comunicações e Artes/USP. É docente da Escola de Comunicaçãoes e Artes da USP, onde ministra as disciplinas Infoeducação: acesso e apropriação de informação na contemporaneidade e Políticas públicas em comunicação e leitura. Pesquisador com ênfase nos seguintes temas: infoeducação, dispositivos informacionais, saberes informacionais, redes culturais, metodologia colaborativa, leitura; literatura infantil e juvenil.

Felipe Lindoso - graduado em antropologia pela Universidad Nacional Mayor de San Marcos, em Lima, Peru, e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRJ. É jornalista e foi sócio-fundador e diretor da Editora Marco Zero, de 1980 a 1998. Publicou o livro O Brasil pode ser um país de leitores? Foi assessor da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e consultor da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, organizado pelo Instituto Pró-Livro (IPL). Atualmente, dedica-se a projetos e iniciativas na área do livro e leitura.
Fernanda de Almeida Prado - psicóloga e psicanalista, estudou Mitologia, Filosofia e Literatura. Graduada em Psicologia pela UNESP e especializada em psicanálise pelo Instituto Sedes Sapientae. Além de seu trabalho como psicanalista, atua também como produtora cultura, organizando saraus, oficinas e cursos livres em centros culturais e bibliotecas.
Fernando Vilela - - artista plástico, autor, ilustrador e professor, possui graduação em Bacharel em Artes Plásticas pela Universidade Estadual de Campinas e Mestrado em Artes pela Universidade de São Paulo. Como artista plástico desenvolve pesquisa e trabalhos em gravura, escultura, instalação e ilustração. Autor e ilustrador premiado no Brasil (Prêmio Jabuti 2007) e no exterior (Bologna Ragazzi Award 2007) pelo seu livro Lampião e Lancelote. Realiza exposições do seu trabalho artístico e ministra cursos, palestras e workshops.
José Miguel Wisnik - mestre e doutor em Letras pela Universidade de São Paulo (1980). Atualmente é Professor Doutor da Universidade de São Paulo. Entre seus livros publicados está Veneno Remédio: O Futebol e o Brasil. Também é músico e compositor.
José Roberto da Silva - pedagogo. Mediador e multiplicador de leitura formado pelo Projeto Mudando a História. Há 8 anos participa da formação e acompanhamento de educadores e jovens em vários projetos de leitura em organizações sociais e escolas públicas. A Cor da Letra - Centro de Estudos, Pesquisa e Assessoria em Leitura e Literatura - desenvolve projetos nas áreas de cultura, educação e saúde, focando particularmente a população de jovens e crianças.

Madô Martins - jornalista e escritora. É cronista colaboradora do jornal A Tribuna, de Santos/SP, que publica seus textos aos domingos, no caderno Galeria. Possui oito livros publicados, entre eles: Doce Destino, de poesias; Uma vez em 2284 e outras histórias planetárias, de contos e Vôo de Borboleta, seu livro de crônicas.

Márcia Wada - mestre em Educação, Pedagoga, Psicóloga clínica. Coordenadora e assessora de projetos sociais e educacionais na A Cor da Letra - Centro de Estudos em Leitura, Literatura e Juventude - em diferentes espaços como: escola pública, organização não-governamental e empresas privadas no território brasileiro. Tem especialização no trabalho com adolescentes e jovens; nos últimos anos tem se dedicado ao estudo de D.W. Winnicott. Autora do livro Juventude e Leitura.
Maria Angélica Beraldo Suzuki - graduada em Letras pela Universidade Católica de Santos e em Biblioteconomia pela Faculdade Integradas Teresa Dávila. Possui experiência em revitalização das Bibliotecas Municipais de Santos. Atualmente atua como bibliotecária na Faculdade de Tecnologia da Baixada Santista -Fatec/BS.
Nelson de Oliveira - escritor e pesquisador. Possui graduação em Artes Plásticas pela Faculdade de Comunicação e Artes da Universidade Presbiteriana Mackenzie, mestrado e doutorado em Letras pela Universidade de São Paulo. Atualmente trabalha no mercado editorial, como consultor editorial e comercial da LGE Editora. Coordena oficinas de criação literária. É organizador dos livros Blablablogue – crônicas e confissões e Geração 90 – Os transgressores, entre outros.

Regina Machado - possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, Mestrado em Educational Theater - New York University e Doutorado em Arte e Educação pela USP. Atualmente é professora livre-docente pela Universidade de São Paulo. Orienta junto a Pós-Graduação no Programa de Artes Visuais na área de concentração Teoria, Ensino e aprendizagem da Arte no Departamento de Artes Plásticas da ECA/USP. Pesquisadora de narrativas de tradição oral e contadora de estórias desde 1980.

Valdirene Gomes - coordena a programação das Bibliotecas Temáticas em Meio Ambiente (Raul Bopp) e Cultura Popular (Belmonte) da Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas da Cidade de São Paulo. Graduada em Ciências Sociais pela UNESP, pós-graduada em Arte Integrativa pela Universidade Anhembi Morumbi. Idealizadora e coordenadora do Projeto Tecendo Nossa História desde 2002. Organizou o 2º Encontro do Sistema Municipal de Bibliotecas: ações de leitura, bibliotecas e comunidades, realizado em abril de 2010 no Centro Cultural São Paulo.

Wladyr Nader - jornalista, escritor. É professor de Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde leciona, entre outras disciplinas, Introdução ao Jornalismo e os cursos de Jornalismo e Cinema e Literatura e Cinema. Criador da Vertente Editora, voltada basicamente para a literatura e as ciências sociais, fundou e editou, na década de 70, as revistas “Escrita”, “Escrita-Ensaio” e “Escrita-Livro”. É autor de nove livros de ficção, o último dos quais A Vida É Sempre Assim Às Vezes, romance lançado em 2009.
























http://www.sescsp.org.br/sesc/conferencias_new/subindex.cfm?Referencia=6553&ParamEnd=8

Hip Hop indígena



MTV divulga grupo de rap formado por indígenas







O Hip Hop do grupo indígena Brô MC’s chegou à rede MTV. O CD do grupo musical da etnia Guarani Kaiowá, de Dourados/MS, foi gravado depois que os jovens, membros do grupo, participaram de uma oficina de Rap realizada em 2009, na aldeia Jaguapirú Bororó, onde vivem

A oficina é um projeto do Ponto de Cultura Todas as Idades, realizado pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) em parceria com o Instituto para o Desenvolvimento da Arte e da Cultura (IDAC), que promove nas aldeias os pontos de Literatura, de Tecelagem Indígena e de Hip-Hop.

A MTV está divulgando o disco no Blog Coletivo, especializado em Hip Hop. A gravação do CD Demo do grupo, cantado na língua falada pela etnia, é um projeto experimental e visa dar voz aos anseios e luta dos povos indígenas. Por meio do Rap, os jovens buscam retratar a realidade vivida pelas comunidades indígenas e divulgar sua cultura. O endereço eletrônico do blog da MTV é : http://mtv.uol.com.br/coletivo/blog

Brô MC’s participam do evento AVA Marandu - Os Guarani Convidam

O grupo de Hip Hop Brô MC’s é uma das atrações que se apresentam no evento AVA Marandu - Os Guarani Convidam, que acontece de 11 a 15 de maio, em Campo Grande/MS. Na agenda de programação do grupo se destaca a abertura da apresentação do cantor Milton Nascimento, no show de encerramento Cultura e Direitos Humanos dos Povos Guarani, no sábado, dia 1, na Praça do Rádio Clube.

Confira a programação completa no sítio do evento em: pontaodeculturaguaicuru.org.br/avamarandu
(Heli Espíndola-Comunicação/SID)

Publicado por Karina Miranda

Biblioterapia: um novo conceito no incentivo à leitura e à criatividade

A Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com o Goethe-Institut São Paulo e o programa São Paulo: Um estado de leitores (SPEL), promoverá em 5 de maio, às 10h, no auditório da Biblioteca de São Paulo (Av. Cruzeiro do Sul, 2630 - São Paulo), a palestra: "Biblioterapia: um novo conceito no incentivo à leitura e à criatividade para pessoas de 9 a 99 anos", ministrada pela dra. Angela Thamm, do Instituto para Jogos e Linguagem, Aachem, Alemanha.

A palestra é gratuita, com vagas limitadas à capacidade do auditório. As inscrições devem ser realizadas pelo e-mail: assessoriadebibliotecas@sp.gov.br, até 3 de maio, impreterivelmente. Haverá tradução consecutiva da língua alemã para o português.
 
Sobre a palestrante:

Angela Thamm é psicóloga e diretora do Instituto para Jogos e Linguagem, Aachem, Alemanha, instituto de pesquisa, formação e capacitação, cujo objetivo é unir modernos conceitos pedagógicos e psicoterapêuticos a conhecimentos históricos de arte e cultura.

Serviço
Palestra: “Biblioterapia: um novo conceito no incentivo à leitura e à criatividade para pessoas de 9 a 99 anos”, por Angela Thamm.
Data: 5 de maio de 2010, quarta-feira, às 10h.
Local: Auditório da Biblioteca de São Paulo – Av. Cruzeiro do Sul, 2630 - Parque da Juventude - Santana (ao lado do Metrô Carandiru).
Informações com Egle: (11) 3331-5549 ou Lucas: (11) 2627-8244