Um poema visual de enorme beleza, uma obra de arte de Nacer Khemir e o último e
filme da Trilogia do Deserto. O filme inicia-se com a estória de um Derwish de
nome Bab`Aziz e sua neta espiritual, Ishtar. Juntos eles percorrem o deserto a
procura de uma grande reunião de dervishes que ocorre uma vez a cada 30 anos.
Tendo a fé como seu único guia, os dois viajam por vários dias pela imensidão.
Para ajudar a suportar a viagem, Bab`Aziz passa a contra estórias do príncipe do
deserto que contemplava sua alma ao lado de uma pequena piscine. Conforme a
estória é contada, os viajantes encontram outros viajantes que também contam
suas estórias. Repleto de imagens maravilhosas e uma música belíssima, Nacir
Khemir criou uma fabula inédita e encantadora filmada nas areias da Tunisia e do
Irã. O roteiro deste filme foi escrito pelo próprio Khemir em parceria com
Tonino Guerra, autor de diversos roteiros de grande sucesso (Amarcord, Night of
the Shooting Stars, Blowup, entre outros).
O CÉU COMO GUIA DE CONHECIMENTOS E RITUAIS INDÍGENAS
Há muito tempo, contam os índios Tembé, da
Amazônia, havia uma grande aldeia nas margens do rio Capim, no estado do Pará. Nessa
aldeia vivia um cacique que tinha uma filha muito bonita, olhos negros e
cabelos lisos e longos, chamada Flor da Noite. Ela gostava de ficar às margens
do rio, observando o pôr‑do‑sol. Em uma noite de lua cheia, a índia adormeceu na praia e foi
acordada por um grande barulho que vinha do rio. Então, um rapaz saiu da água e
eles passaram a namorar em todas as noites de lua cheia. O rapaz, porém, era um
boto Tupi cor-de-rosa e,
depois de engravidar Flor
da Noite, nunca mais voltou. A índia
deu a luz a três botos e, embora
triste, ela decidiu solta-los nas águas do rio, para que eles não morressem.
Assim,
quando sentem saudades da mãe, os três botos unem-se a procura dela,
saltando sobre as águas, sempre na lua nova e na lua cheia, fazendo uma
grande onda que se estende ate as margens do rio, derrubando arvores e
virando barcos.
Entenda
melhor o sentido dessa fábula: http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v64n4/a23v64n4.pdf
"Uma definitiva presença", de Bartolomeu Campos de Queirós
Para celebrar o dia do professor
Nas
lembranças do premiado escritor Bartolomeu Campos de Queirós, ficou
marcada a figura da
professora que lia histórias para ele e seus colegas numa escola do interior de
Minas Gerais.
Veja o
texto completo:
Livro 'Histórias Árabes', de Ana Maria Machado
No começo deste ano, ela lançou um livro onde reconta histórias árabes para crianças. Ela já publicou outro, há quatro anos, no qual uma das personagens principais era a rainha egípcia Nefertiti. Agora, depois de trazer um pouco da cultura árabe para o universo infantil brasileiro, começa a mostrar a sua literatura para os árabes. Um dos livros de Ana Maria Machado faz parte de uma antologia organizada pela Embaixada do Brasil no Kuwait e outro está no catálogo da Bloomsbury do Catar para publicação em janeiro de 2013. Também há negociações com uma editora dos Emirados Árabes Unidos.
Mas Ana Maria tem uma predileção especial pelos árabes? Não exatamente. No universo de livros escritos por ela, que são mais de cem, quatro ou cinco iniciativas são gotas na chuva. A escritora é uma apreciadora da literatura da região. "Fui muito marcada pela leitura de Edward Said, que me chamou a atenção para outros diversos autores do Oriente Médio, que fui procurar e fui descobrindo aos poucos: Tariq Ali, Albert Hourani, Tahar Be Jelloun e outros. Gosto imensamente da obra de Amin Maalouf, que li quase toda. E considero ‘Les Enfants du Nouveau Monde’, de Assia Djebar, um belo romance, fortíssimo", afirmou a autora.
Tudo isso, porém, além de o fato de ter pessoas de origem árabe em suas relações afetivas, não foram o motivo direto pelo qual resolveu escrever “Histórias Árabes”, livro no qual reconta quatro contos árabes. “Mas todas essas razões indicam meu interesse por essa cultura”, diz ela, que é uma das maiores autoras brasileiras de livros infantis e presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), em entrevista à ANBA por email.
O livro “Histórias Árabes” faz parte de um projeto com a editora FTD de recontar histórias de diferentes tradições culturais. Já foram publicados, além do árabe, livros sobre Grécia e os persas. Está em fase final de edição o volume sobre a China e Ana Maria está escrevendo sobre histórias africanas. Em seguida devem vir as russas. A escritora conta que para escrever parte principalmente da memória do que leu e ouviu pela vida afora, mas também pesquisa em livros esgotados ou fora do comércio, nos guardados das crianças da sua família.
“Quando eu era pequena, tinha uma coleção que me encantava: ‘Os mais belos contos de fada’, da Editora Vecchi. Havia os húngaros, poloneses, franceses, irlandeses, ingleses, árabes, indianos, persas, mais de vinte volumes. Eu e meus irmãos líamos e relíamos, sempre. Faziam parte do nosso repertório. E acho que hoje em dia as crianças estão mais afastadas desse acervo, um patrimônio tão rico. Então quis recontar”, afirma.
Ana Maria esclarece, no entanto, que esta é uma realização literária e não uma proposta de pesquisa etnográfica. Por isso não teve a preocupação de comparar versões e em muitos casos não teve outro livro para comparar. “Agrego minha visão pessoal, preservada pela memória. No caso dos contos árabes e persas, não acho que eu agregue, mas acentuo a ênfase na hospitalidade, a religiosidade no cotidiano, a força que tem a presença de gênios, a importância do mercado, dos mercadores e do comércio, do respeito ao saber”, afirma.
Sobre as histórias árabes, a escritora conta que fez com muito carinho em função da fascinação que teve por elas quando era criança e depois quando estudou literatura e leu a obra “As Mil e Uma Noites”. “Minha madrinha era libanesa, na casa dela se falava árabe, sempre convivi muito com a colônia sírio-libanesa no Brasil, esse é um mundo cultural que respeito, admiro e me fascina. O Brasil é muito marcado por essa influência, todos nós temos muitos amigos de origem árabe e nem reparamos, porque somos uma sociedade que tende a aceitar a integração”, afirma.
No livro "Histórias Árabes", o conto de Ali Babá é um dos mais conhecidos no Brasil. Trata da história do lenhador Ali Babá que encontra uma caverna de tesouros pertencentes a quarenta ladrões. Também faz parte do livro “O Cordeiro de Bagdá”, no qual dois amigos ricos fazem uma aposta para provar se o que traz felicidade é dinheiro ou virtude e ajuda de Alá. A obra traz ainda "O Pássaro Falante", com a história da caçula de três irmãs que casou com o sultão e despertou a inveja das outras, e "Tapete, luneta e damasco", na qual três irmãos disputam a mão da filha do sultão.
Ana Maria trabalha no projeto com a FTD há cerca de quatro anos. Ela afirma que, em geral, as crianças de qualquer país sabem pouco sobre as outras culturas e é muito bom que tenham a oportunidade de saber mais. “Mas tenho certeza de que qualquer criança, em qualquer lugar, se interessa por uma história bem contada, venha de onde vier. Faço votos para que os habitantes dos países árabes, de qualquer idade, também possam conhecer bem a literatura brasileira um dia. E que um autor dessas culturas nos leia tanto quanto lemos a eles”, diz.
O livro de Ana Maria que faz parte antologia organizada pela embaixada do Brasil no Kuwait é “De fora da arca” e foi traduzido para o árabe. Ele conta a história daqueles que não quiseram subir na Arca de Noé. O livro que será publicado pela Bloomsbury, do Catar, também em árabe, é “Era uma vez um tirano”. A obra traz a história de um país onde as pessoas viviam felizes, conversavam e tinham ideias, até o aparecimento de um tirano, que atrapalhou tudo e reclamava até das cores e das estrelas. O título que deverá ser publicado nos Emirados é outro, mas Ana Maria prefere não revelar enquanto a negociação não estiver concluída.
O outro livro que Ana Maria escreveu e que tem relação com o mundo árabe foi "Mensagem para Você". Na obra, a autora conta a história de cinco coleguinhas de classe que fazem um trabalho escolar sobre a rainha Nefertiti, no qual misteriosamente aparece um trecho sobre a importância intelectual da egípcia, que eles não escreveram. Eles também começam a receber mensagens anônimas que parecem vir do passado e vivem uma bela aventura tentando decifrar os acontecimentos.
O outro livro que Ana Maria escreveu e que tem relação com o mundo árabe foi "Mensagem para Você". Na obra, a autora conta a história de cinco coleguinhas de classe que fazem um trabalho escolar sobre a rainha Nefertiti, no qual misteriosamente aparece um trecho sobre a importância intelectual da egípcia, que eles não escreveram. Eles também começam a receber mensagens anônimas que parecem vir do passado e vivem uma bela aventura tentando decifrar os acontecimentos.
Fonte: http://www.anba.com.br
Curso: Semeando cultura de paz com histórias, jogos e cantigas para crianças
Esquece-se que os contos são verdadeiras obras de arte. Eles são uma grande arte
que pertence ao patrimônio cultural de toda a humanidade e que representam a
visão do mundo, as relações entre o homem e a natureza sob as formas estéticas
mais acabadas, aquelas que provocam precisamente o
maravilhoso”
Jean-Marie
Gillig
A UMAPAZ convida
para o curso “Semeando cultura de paz com
histórias, jogos e cantigas para
crianças”. O ato de contar histórias existe desde tempos muito
antigos. Fez e faz parte da evolução social do homem que, desde quando descobriu
o poder do fogo, se transformou num ser gregário, estabelecendo suas primeiras
relações sociais ao redor das fogueiras.
Dessa maneira
contavam-se fatos e descrevia-se a vida que os seres humanos viviam. Assim, a
oralidade foi o fator determinante para as histórias sobreviverem aos tempos,
graças ao encantamento que elas produzem por si só, entre o contador e os seus
ouvintes. Podemos inegavelmente afirmar que todos nós alguma vez já ouvimos ou
contamos histórias. Elas permanecem em nossa memória, de forma que, sem
dificuldades, conseguimos nós lembrar ao menos de uma ou mais que marcaram a
nossa infância, juventude ou em qualquer tempo.
Pensando nessa
autêntica cultura de paz que o ato de contar histórias, os jogos, a música e o
brincar sempre proporcionaram ao ser humano, a UMAPAZ apresenta este curso, que
pretende, de forma lúdica e descontraída, oferecer às crianças um ambiente onde
este conjunto de atividades se entrelace e converse, tecendo os fios da
semeadora da cultura de paz entre seus valores e práticas.
Programa de
aulas:
1º aula -
20/10:
Fábulas de Esopo e La Fontaine , O livro das virtudes.
Jogos e brincadeiras relacionados,
desenhos, cantigas de roda.
2º aula -
27/10:
Mitos e lendas do Brasil, África,
Grécia e Roma. Fábulas e histórias do folclore brasileiro – (Pedro Malasartes),
“Curiosidades”. Jogos e brincadeiras.
3º aula -
10/11:
Contos de Fadas e outras
histórias.
Dinâmicas de trocas de histórias
contadas.
4º aula -
24/11:
Histórias da Natureza: Animais,
insetos, etc.
Brincadeiras, desenhos, jogos no
parque.
5º aula -
01/12:
Miscelânea: Histórias de autores
brasileiros e estrangeiros. Presença de três autoras de livros infantis -
convidadas.
6º aula -
15/12:
Histórias de
Natal.
Atividades práticas e sorteio de
livros. Finalização.
Dias e horário:
20 e 27 de
outubro, 10 e 24 de novembro e 1 e 15 de dezembro (sábados), das 10h às
12h30.
Carga horária:
15
horas/aula.
Vagas: 16; serão contemplados os primeiros
inscritos.
Público
focalizado: Crianças de cinco a dez anos – acompanhadas de seus
pais, familiares ou responsáveis.
Local: Escola
Municipal de Astrofísica (ao lado do Planetário) – Av. Pedro Álvares Cabral, s/n,
Parque Ibirapuera. Portão 10, somente para pedestres e Portão 3 estacionamento
(Zona Azul).
Facilitação e
coordenação: Nadime Boueri - Formada em Comunicações e Artes pela USP, com
pós-graduação “Lato sensu” em arte-educação, pela USP. Trabalhou como
bibliotecária durante 17 anos na Secretaria da Cultura da PMSP, e entre inúmeras
atividades culturais, foi Diretora da Biblioteca Municipal Pref. Prestes Maia e
Coordenadora Regional da Rede de Bibliotecas Públicas da Região Sul. Há três
anos trabalha como técnica na UMAPAZ, em projetos e atividades ligadas à Cultura
de Paz e Meio Ambiente.
Serviço:
Curso: Semeando cultura de paz com histórias, jogos e cantigas para
crianças
Facilitação
e coordenação: Nadime Boueri
Dias
e horário: 20 e 27 de outubro, 10 e 24 de novembro e 1 e 15 de
dezembro (sábados), das 10h às 12h30.
Vagas: 16 -
serão selecionados os primeiros inscritos.
Local: Escola
Municipal de Astrofísica (ao lado do Planetário) – Av.
Pedro Álvares Cabral, s/n, Parque Ibirapuera. Portão 10, somente para pedestres
e Portão 3 estacionamento (Zona Azul).
Inscrições: inscricoesumapaz@prefeitura.sp.gov.br
FORMULÁRIO DE
INSCRIÇÃO
Curso:
Semeando cultura de paz com histórias, jogos e cantigas para
crianças
Envie preenchido
para inscricoesumapaz@prefeitura.sp.gov.br
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1. Nome
completo:
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2.
Idade:
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3. Sexo: M( ) F(
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Dados do
acompanhante responsável
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4. Nome completo:
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5.
Idade
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6. Sexo: M( ) F(
)
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7. Profissão/atividade que exerce
atualmente:
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8. Se educador, instituição em que
exerce a função:
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9. Endereço
residencial:
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10. Bairro:
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11.
CEP:
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11.
E-mail:
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12. Telefone
fixo:
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13. Telefone
celular:
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