LENDAS DA ÁFRICA MODERNA

Dica de leitura
As lendas nascem. Não se sabe ao certo se de ouvido a ouvido ou de boca a boca. Para que elas cresçam, basta alguém relatar um episódio heroico ou descrever um ser fora do comum. Da mesma forma, alguns feitos extraordinários que chegaram como notícias da moderna África logo se tornaram lenda no Brasil.

Este livro apresenta lendas da África atual que permitem ao leitor viajar e conhecer as belas histórias, cuja inspiração vem de Nelson Mandela,
Wangari Maathai, a arte e os griôs do noroeste africano:

– Madiba: a lenda viva! enfrenta a fera de pelo branco devoradora de gente de pele negra. Por isso ele se tornou quem se tornou.
– A visionária menina Kikuiu reúne meninas para plantar milhões de árvores nativas e o suor, pelo
esforço, fertiliza o solo do Quênia.
– O brinco de ouro moldado com a arte em ouro axanti, sempre perdido para ser encontrado e
realizar ideias dependuradas na mente.
– A língua do griô extraordinário que faz os personagens saírem de sua boca vivos e caminhantes nos cenários das histórias que ele também faz surgir.
 
Quem fez o livro
Heloisa nasceu Pires Lima numa família de gaúchos há mais de meio século. Ainda criança, atravessou as
coxilhas para viver em São Paulo onde se tornou doutora em Antropologia Social. Foi em 1995 que escreveu seu primeiro livro infantil. Tudo o que queria era criar uma biblioteca para o filho Gabriel. Mas seus caminhos sempre lhe trouxeram leitores com quem troca ideias sobre novos livros. Às vezes, as parcerias viram páginas como estas, divididas com a educadora Rosa Andrade, especialista em decifrar a magia das histórias criadas pelos ventos.

Quando pequena, Rosa Maria Tavares Andrade era chamada de Rainha de Sabá. Aí surgiu o interesse por
fatos que rondam as rainhas negras. Bióloga, professora de citologia e genética, essa escolha conduziu, necessariamente, a uma reflexão, à receita da vida – o DNA. Explorar com os jovens estudantes esse mesclado de genes e cores de gente faz parte da sua atuação como educadora. E ocorreu assim: o estímulo da escritora Heloisa Pires Lima a fez buscar, no âmago das células, verdades que se transformaram em lendas bem modernas.

Denise Nascimento é designer, graduada pela Universidade Estadual de Minas Gerais – UEMG. Radicada
na capital mineira há alguns anos, vem iluminando a escrita de diversos autores de literatura infantojuvenil. Seu trabalho faz parte dos catálogos da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ, organizados para as Feiras do Livro de Bolonha de 2007 e 2009, assim como do catálogo Patrimônio e Leitura, elaborado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, em 2007. Nesse mesmo ano, participou da Bienal de Ilustrações de Bratislava, na Eslováquia.
 
Autoras: Heloisa Pires Lima , Rosa Maria Tavares Andrade
Ilustradora: Denise Nascimento
72 páginas – Apresentação: 21 x 28
isbn – 978-85-99306-50-5 – preço: R$ 39,50

Mostra de cinema Imagens do Oriente


Programação completa no http://www.imo2010.icarabe.org/

Entre Plavras e Imagens, Fontes de Memória e o Conhecimento Histórico

A fotografia quando integrada às temáticas históricas, implica na redefinição das etapas da pesquisa. Cada tipo de fotografia possui um circuito social próprio. O uso de fontes orais e visuais na produção do texto histórico impõe ao historiador um desafio: o uso de outras linguagens para compor uma nova narrativa histórica que dê conta da dimensão intertextual estabelecida entre palavras e imagens. O objetivo dessa apresentação é refletir sobre essas questões tomando como referência o trabalho que o Laboratório de História Oral e Imagem da UFF vem desenvolvendo desde 1982. Com Ana Maria Mauad, doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense, com pós-doutorado no Museu Paulista da USP, professora do Departamento de História, do Programa de Pós-Graduação em História e pesquisadora do Laboratório de História Oral e Imagem da UFF. Retirada de ingresso na rede INGRESSOSESC. Auditório, 3º andar.

Gratuito - SESC Pinheiros
Dia(s) 22/06
Terça, às 20h.

História da Dança do Ventre

Cinco cidades paulistas receberão a Caravana da Leitura

O projeto é realizado em praça pública e disponibiliza ao público livros por um preço simbólico.

O projeto “Caravana da Leitura” criado pelo escritor Laé de Souza, depois de percorrer mais de 80 cidades brasileiras chega a diversas cidades do interior de São Paulo. Aplicado desde 2004, em parceria com as Secretarias de Educação e de Cultura dos municípios e apoio do Ministério da Cultura o trabalho será iniciado em Cesário Lange, no dia 21 e seguirá para os municípios de Pereiras, Tietê, Indaiatuba e Araçariguama, de 22 a 25 de junho, ficando um dia em cada município, das 9h30 às 17h.

Até o final de 2010 o público terá a oportunidade de conferir a passagem da “Caravana” em diferentes praças públicas do país, oferecendo livros para o público infantil, juvenil e adulto, pelo valor simbólico de R$1,99. O projeto reúne uma grande variedade de obras literárias do escritor Laé de Souza, apresentando histórias do cotidiano, em uma linguagem bem-humorada e pontuada por reflexões.
Aos amantes da literatura, a atividade oferece uma ótima oportunidade para rechear a estante e saciar o desejo de boa cultura. De acordo com Laé de Souza, idealizador do projeto, a ação é inédita e tem como objetivo gerar oportunidades de leitura a pessoas de todas as idades e classes sociais. “Buscamos quebrar o estigma que o brasileiro não gosta de ler. O brasileiro gosta de ler sim, o que lhe falta é oportunidade e acessibilidade aos livros que infelizmente custam muito caro no Brasil. A Caravana da Leitura vai na contramão dessa fórmula errada”, esclarece Laé de Souza.
Este ano, o evento deverá passar por mais de 40 cidades dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro com previsão de distribuição de cerca de 120 mil livros. “O objetivo do trabalho é levar cultura e incentivar o hábito da leitura em todo o Brasil. Dessa forma acreditamos que a leitura pode ser democratizada”, destaca Laé de Souza.

Como funciona o projeto

Para realização das atividades uma tenda é montada em praça pública, com a exposição de muitos livros. Como numa feira livre, além de estudantes convidados para o evento, as pessoas podem circular, pegar os livros, ler, comprar e obter orientações de uma equipe multidisplinar que auxilia aos leitores na escolha das obras. A ideia da tenda é aproximar as pessoas de forma livre e sem compromisso, permitindo que elas sintam-se parte integrante desse grande movimento em prol da leitura.
Sobre o Grupo Projetos de Leitura

O Grupo Projetos de Leitura iniciou seu trabalho em 1998 e tem seus projetos aprovados pelo Ministério da Cultura, além de contar com o apoio de patrocinadores, parceiros e envolvimento dos professores. Com Sede em São Paulo, o grupo atua em todo território nacional desenvolvendo projetos sem fins lucrativos, com objetivo de vencer um dos maiores desafios encontrados pelos professores e amantes da literatura: o hábito da leitura.

Mais informações podem ser obtidas no site: http://www.projetosdeleitura.com.br/
 
Fonte: Comunique-se

Festival Pankararu ao 2010

A comunidade Indígena Pankararu, convida a todos/s para o IX Festival Cerimonial de Cultura Indígena e a Diversidade Étnica Cultural.










Quando: 04 / 07 / 2010 – Domingo.
Horário: 10h00min ÀS 16h00min.
Local: Centro Comunitário Casulo
Endereço: Rua Paulo Bourroul, no. 100, Real Parque
PROGRAMAÇÃO:

  • CANTOS / DANÇAS INDÍGENAS e a DIVERSIDADE CULTURAL;
  • VENDAS DE ATERSANATOS e DERIVADOS;
  • COMIDA TÍPICA INDÍGENA PANKARARU;
  • LANÇAMENTO DOS DVDs “PROMESSA PANKARARU e a TERCEIRA MARGEM PANKARARU”.
Realização: ASSOCIAÇÃO INDÍGENA SOS COMUNIDADE INDÍGENA PANKARARU
CNPJ nº 03.108.696/0001-62
Rua Paulo Bourroul nº 266-B – Bairro Real Parque
Tel. (11) 3758-5577 / 8156 7367
CEP: 05686-050 – SÃO PAULO – SP.

OBS: No dia do evento a Associação SOS Pankararu serve um almoço para todos, fruto de doações. Para doarem alimentos (arroz, frango, carne bovina, farinha, óleo, sal, temperos...) e descartáveis até dia 02/07/2010.

Imagem: Bruno

2º Encontro Paulista de Museus

Com três dias de programação, evento reúne representantes de todo o Estado para discutir o desenvolvimento da área museológica

A Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Sistema Estadual de Museus SISEM-SP, realizará, entre os dias 22 e 24 de junho, o 2º Encontro Paulista de Museus. Sediado no Memorial da America Latina, em São Paulo, o Encontro reúne, neste ano, 28 palestrantes, sob o tema Ser Diferente: Fazer Diferença, e tem público previsto de mil pessoas. Nesta edição, pela primeira vez, prefeitos e secretários municipais de Cultura terão uma programação paralela, para discutir a importância de políticas públicas para área da cultura, parcerias em investimentos e leis de incentivo.

“O II Encontro Paulista de Museus é um ponto de encontro dos profissionais para debater questões ligadas aos museus, como leis, gestão e profissionalização para a área”, destaca o Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo.
Criado em 2009 pela necessidade de se discutir em conjunto as questões referentes à área museológica, o evento tem o objetivo de promover, no Estado todo, o fortalecimento dos museus. Durante a edição deste ano, serão mostradas as mudanças e o crescimento da atividade museológica em São Paulo, a partir das medidas adotadas no Encontro do ano passado, com a implantação dos polos regionais do SISEM-SP.

Abertura (22/6)
A programação do primeiro dia começa com a apresentação do Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo, seguido pelo presidente da Fundação Memorial América Latina, Fernando Leça, pelo presidente do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), José Nascimento Júnior, e pela coordenadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da Secretaria de Cultura (UPPM/SEC), Claudinéli Moreira Ramos. Na seqüência, terá início a Conferência Magna, com a participação de Ana Tomé, diretora do Centro Cultural da Espanha em São Paulo – Embajada de España en Brasil, Carme Prats, diretora dos Centros e Museus de Ciências da Prefeitura de Barcelona (Espanha), e Gilberto Dimenstein, da ONG Cidade Escola Aprendiz, jornalista conhecido por seu envolvimento com a cultura paulista.
À tarde, o público poderá conferir três palestras. A primeira será sobre gestão e planejamento estratégico nos museus, com foco para a profissionalização da área museológica. Em seguida, estratégias para diversificar a programação cultural de museus serão demonstradas pelo artista e curador do Museu Afro Brasil, Emanoel Araújo, e por Camilo Torres, vice-presidente da Associação Brasileira de Circo. Na terceira palestra, Claudinéli Moreira Ramos e Márcia Pazin apresentarão o trabalho inédito de documentação desenvolvido em 15 museus da Secretaria de Estado da Cultura. O dia se encerra com show de André Abujamra.

2º dia (23/6)
Neste dia, a diretora do Grupo Técnico do Sistema Estadual de Museus, Cecília Machado, inicia a programação com uma palestra sobre a função e a prática do Sistema Estadual de Museus, seguida por apresentação de secretários municipais de Cultura de três regiões do Estado, que farão um balanço das realizações e dos desafios enfrentados durante o trabalho. Na sequência, serão discutidas as dez propostas prioritárias para a política estadual de museus e, à tarde, os participantes farão visita técnica ao Museu da Língua Portuguesa, Museu do Futebol, Museu Afro Brasil, Pinacoteca do Estado ou ao MASP.

Encerramento (24/6)
No último dia (24/6), o papel social dos museus será o enfoque da discussão que proporcionará um intercâmbio de experiências bem-sucedidas na relação museu-comunidade. Nesse debate, representantes de instituições museológicas da Colômbia e Brasil apresentarão seus casos de sucesso. No debate seguinte, a imagem dos museus será discutida a partir da percepção de profissionais da imprensa ou de patrocinadores. Ao final do Encontro, haverá a reunião de propostas paulistas para o 4° Fórum Nacional de Museus, que será realizado de 12 a 17 de julho em Brasília.

Programação paralela
No dia 23/6, o Memorial da América Latina sedia, paralelamente, o Encontro de Prefeitos e Secretários Municipais de Cultura e o 2º Encontro de Centros e Museus de Ciências.
Criado nesta edição, o encontro de dirigentes tem como objetivo estimular a concretização dos projetos municipais para a área de museus, o aumento da importância política desse tipo de instituição nos municípios e a discussão da legislação vigente, além da sensibilização dos gestores municipais para investimentos na área museológica.
Já o encontro de instituições de ciências busca estimular a discussão sobre os avanços na popularização de instituições culturais de caráter científico e tecnológico e apresentar as experiências postas em prática desde a primeira edição.
O link para inscrições no Encontro Paulista de Museus está disponível em www.cultura.sp.gov.br ou diretamente no site do Encontro: http://www.metodoeventos.com.br/encontrodemuseus.

Histórico
O Encontro Paulista de Museus teve sua primeira edição em 2009 e reuniu, durante três dias, 950 participantes de 289 municípios paulistas, além de profissionais e dirigentes de outros Estados.

Coetzee: os lados polêmico e premiado da literatura sul-africana

Como pensar na literatura de um país que fala e escreve em 11 línguas oficiais? Dá uma sensação de que a identidade se ramifica nas muitas formas de escrita e sotaque... Mas é justamente essa diversidade que dá contorno à identidade tão peculiar que expande riqueza também no campo das letras. Três dos autores sul-africanos mais reconhecidos internacionalmente são J.R.R Tolkien (o escritor de Senhor dos Anéis, que deixou a África do Sul aos três anos de idade para viver na Inglaterra), Nadime Gordimer e JW Coetzee. Os dois últimos ganhadores do Nobel de Literatura.

Descendente de afrikaaners e de língua materna afrikaans, Coetzee (nascido em 1940, oito anos antes da implantação do apartheid) tem no currículo diversos prêmios internacionais, dois deles sendo os troféus Booker Prize (o troféu mais importante da academia Britânica), por Life and Times of Michael K em 1983 e por Disgrace em 1999. Quatro anos após se tornar o primeiro escritor a ganhar duas edições doBooker, ele recebeu o Nobel de Literatura, o que aumentou ainda mais a sua fama. Coetzee é um escritor elogiado e aplaudido em todo o mundo, com uma coleção de 13 famosas obras, sendo três com adaptação para o cinema. Em algumas de suas narrativas, ele revela (sem cerimônia) um retrato sombrio da África do Sul. Essa forma de se apoderar da realidade fez crescer uma antipatia considerável ao escritor no campo político.

O premiado Disgrace, por exemplo, tinha o inquestionável potencial de se tornar uma grande produção cinematográfica, mas não recebeu incentivo local e a literatura só virou sétima arte pelas mãos do norte-americano Steve Jacobs, que lançou o filme em 2008. No livro, os recursos literários amenizam o que a imagem choca com mais intensidade. A história de um professor que abandona a universidade (após o envolvimento com uma aluna) e sai da Cidade do Cabo (terra natal de Coetzee) para viver em uma área rural da África do Sul é cheia de críticas à criminalidade e à prática do estupro, que coloca a África do Sul no topo do ranking dos países onde o crime é mais comum.

É bem nítida a necessidade de Coetzee em expandir a real situação do país em uma época pós-apartheid, e foi essa exposição que fez com que o governo alvejasse de críticas a obra do sul-africano, que relata em detalhes a sua cidade natal e a relação entre brancos e negros. As opiniões de Coetzee que acusavam o governo de negligenciar o crime no país eram rebatidas com o repúdio à obra, especialmente por parte do então presidente Thabo Mbeki (no poder de 1999 a 2008), que foi à imprensa dizer que a África do Sul não era um local de estupro. Por conta da repercussão, o Congresso Nacional Africano (CNA – partido no poder desde 1994) enviou um pedido de investigação à Comissão de Direitos Humanos, acusando o autor de reforçar estereótipos racistas. Assim que Coetzee recebeu o Nobel, a acusação foi esquecida.

O escritor que participou do movimento de vanguarda na literatura anti-apartheid (com pedidos para que o governo abandonasse o regime) é reconhecido também pela sua disciplina (vegetariano que não bebe e nem fuma) e dedicação profissional. Coetzee não vive mais em território sul-africano desde 2002, quando se mudou para Adelaide, Austrália, de onde escreveu sua última obra: Summertime (no Brasil, tradução de Verão), uma autobiografia que também tem como cenário a África do Sul.
 
Natalia Luz

www.jblog.com.br/africadosul.php?itemid=21280
http://www.casadasafricas.org.br/site/index.php?id=noticias&sub=01&id_noticia=961 

Circuitos da Subjetividade: Palavras, gestos e objetos na forma do tempo

O professor Richard Càndida Smith, da Universidade da California, Berkeley, oferecerá um minicurso no Departamento de História da USP, na próxima semana -- de 07 a 09 de junho, segunda a quarta-feira, das 16h às 17h30. O título é "Circuitos da Subjetividade: Palavras, gestos e objetos na forma do tempo", e tem interesse para as áreas de: história intelectual, história oral e estudos da tradução, entre outras.

O curso é gratuito, será ministrado em português e oferecerá certificado. Os interessados devem mandar nome completo, e-mail e telefone para: historiaintelectualusp@gmail.com

Colóquio de Literatura e Teoria Literária

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), campus Guarulhos (SP), realizará nos dias 8 e 9 de junho o Colóquio de Literatura e Teoria Literária.

O encontro discutirá vários aspectos da produção e da teoria literária. Poesia e teatro, ensaio, crítica literária são alguns dos assuntos em debate.

“Escritores ensaístas: a literatura reflete sobre si mesma”, “Poesia e teatro na Inglaterra elisabetana”, “Diderot e a literatura brasileira: aproximações possíveis” e “Narrativa e Ensaio na América Latina”, entre outros, são algumas das palestras do evento.

Informações: http://humanas.unifesp.br/  ou (11) 3381-2000.
Quando: de 8/6/2010 a 9/6/2010
Fonte: Agência FAPESP